A saudade me arrasa
Aprisionado em casa
Encarcerado pela pandemia
Escolho viver e não a distopia
Porém saudoso sigo
Dos passeios no Recife Antigo
Vespertino ou noturno a encantar
Suas ruas de pedra a brilhar
A Ponte do Cabanga a atravessar
O Rio Beberibe observo a admirar
Passo pelo cais José Estelita
Vem a ponte Giratória, Antonita!
Finalmente chego na cidade velha,
Passo pelo Paço Alfândega, ao lado a livraria
Sigo na rua do Bom Jesus até a praça do arsenal
Volto para o Marco Zero, que visão fenomenal!
Acordo desse devaneio
Vendo as paredes como esteio
Quando, para o Recife, hei de voltar?
Logo me contento por ter onde morar.
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Entre austeridades: Poesias
PoesiaO autor traz uma antologia poética com temas diversos, da Política à Filosofia. Foram escritas em anos difíceis em meio a crises pessoais, nacionais e mundiais. Alto teor subversivo...