Poesia 3: A cidade velha

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A saudade me arrasa

Aprisionado em casa

Encarcerado pela pandemia

Escolho viver e não a distopia


Porém saudoso sigo

Dos passeios no Recife Antigo

Vespertino ou noturno a encantar

Suas ruas de pedra a brilhar


A Ponte do Cabanga a atravessar

O Rio Beberibe observo a admirar

Passo pelo cais José Estelita

Vem a ponte Giratória, Antonita!


Finalmente chego na cidade velha,

Passo pelo Paço Alfândega, ao lado a livraria

Sigo na rua do Bom Jesus até a praça do arsenal

Volto para o Marco Zero, que visão fenomenal!


Acordo desse devaneio

Vendo as paredes como esteio

Quando, para o Recife, hei de voltar?

Logo me contento por ter onde morar.

Entre austeridades: PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora