Pós-Primeira Vez na Mansão Monteiro Bragança

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Alguns breves momentos mais explícitos aqui, você pisca e já passou.


- x -


Com um movimento final e rápido dos quadris, acompanhado do barulho do arrastar da cama, Flávia fez Guilherme atingir o ápice mais uma vez. A intensidade levemente menor, mas que não impediu Guilherme de vocalizar ao máximo o prazer que a mulher por quem ele estava apaixonado trazia a ele.

Flávia, acima dele, se apoiou em uma das mãos, fazendo com que, o membro que agora era seu, saísse do calor que se encontrava dentro de Guilherme. O corpo dele tremeu um pouco, ainda sensível do orgasmo recente.

- Flávia. - Guilherme balbuciou, um pouco desconexo. Seu cérebro não estava nem um pouco perto de ficar online.

Claro que ela queria voltar ao próprio corpo. Não ter que viver mais a vida do Doutor das Galáxias, mas viver ao lado dele. Amando e sendo amada por ele. Coisa que ela mal podia acreditar que tinha se tornado realidade. Mas Flávia tinha que admitir que sentia um tesão meio bizarro, ouvir Guilherme gemendo seu nome com sua própria voz. Mas a loucura era uma das partes integrais do relacionamento deles desde o início, pelo que parecia.

- Mandei bem demais de homem, hein.

O homem debaixo dela finalmente deu sinal de vida, esboçando um sorriso preguiçoso com a fala de Flávia.

- Acho que eu acabei desconfigurando você, Gui. - Flávia acariciou o lado do rosto dele, a pele já mais fria, devido ao suor que começava secar.

Guilherme levantou um pouco o tronco, encostando os lábios nos dela, as línguas se encontrando no meio do caminho, deslizando suavemente. O sabor do vinho tomado horas atrás, se fazendo presente.

Flávia se desvencilhou de Guilherme rindo, dando mais um, dois, três selinhos, se levantando rápido em seguida.

- Flávia, onde você tá indo. A não ser que a casa esteja pegando fogo, não tem a menor justificativa pra você me deixar sozinho aqui.- a voz dele a seguiu até o banheiro, em tom manhoso.

- Mas é muito mimado hein. - Flávia voltou, de braços cruzados, fingindo irritação

Ela conseguiu manter a atuação por exatos 5 segundos, a expressão de boba apaixonada logo tomando seu lugar de costume no rosto de Flávia. Era uma batalha perdida, ela sabia. Uma batalha que ela nunca nem tinha cogitado resistir. Como um soldado relutante em seu primeiro confronto. Total rendição.

Guilherme ainda parecia meio morto para o mundo. Flávia se ajoelhou na cama, utilizando o papel umidecido que tinha ido buscar, pra limpar as provas do amor dos dois no corpo dele. Flávia amassou em uma bolinha, jogando no chão, sem se importar muito com aquilo naquele momento.

Flávia se ajeitou do lado de Guilherme, seu corpo cobrindo metade do dele, posicionando a cabeça debaixo do queixo dele, seus braços como que por vontade própria, circulando a fonte de calor debaixo dela. Engraçado esse já ter se tornado o seu lugar favorito em questão de horas.

Desenhando figuras imaginárias no braço dele, Flávia não conseguiu se segurar e soltou um riso.

- Que foi? - Guilherme olhou pra baixo, com um sorriso na voz, enquanto acariciava os cabelos dela.

- Guilherme, acho que você gemeu alto demais. Sem contar com os objetos que a gente derrubou.


Não tinha sido intencional, mas quando eles deram por si, Guilherme já tinha se ajoelhado aos pés de Flávia, que se sentou na mesa abaixo do espelho do quarto, diretamente diante da cama. Guilherme abaixou o short que ela usava.

Cenas Deletadas: FLAGUI EditionOnde histórias criam vida. Descubra agora