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  Culpa. Era tudo oque safira e mare sentiam. Mare por não ter conseguido nada para liberta Kilorn, e safira por não ter estado no momento crítico que suas irmãs  estavam. Mas principalmente, estava para baixo por ter perdido o emprego. Seu coração estava despedaçado, sua vida tinha acabado ali junto com a de Kilorn.

A família Barrow estava sentada na mesa, enquanto a senhora Barrow cuidava da mão de gisa, o pai encarava as filhas mais velhas.

— Perdi o emprego. — Admitiu Safira oque fez todos preenderem a respiração.

— Como? — Perguntou Mare com os olhos arregalados e mais marejados.

— Senhor Thompson está morto. Lançaram fogo na loja dele hoje. — Falou A menina sem encarar ninguém, apenas a mesa de madeira. — Era só isso mesmo.

  Safira logo se levantou da mesa e saiu da sala, subindo para o seu quarto. A menina estava com Tanta coisa na cabeça que apenas se jogou em sua cama e fechou os olhos com força. Mas antes que seu sono vinhesse, um barulho de porta batendo e passos em meio a lama fora escutado.

— Mare... — Sussurou Safira vendo pela janela a irmã correndo que nem uma desesperada.

  A irmã mais nova revirou os olhos e logo correu atrás da mais velha. Safira a seguia em silêncio absoluto, querendo saber para onde a irmã estava indo. Logo se deparando com um bar de bêbados prateados e mare os roubando.

  Safira respirou fundo, ela sabia que agora isso seria necessário. A menina se aproximando da irmã vendo ela sendo pega no flagra por um homem que parecia não está com a cara cheia.

— Ladra. — Diz o estranho com uma voz de surpresa.

O estranho segurava o pulso de mare com firmeza. Safira logo avançou com sua adaga contra o pescoço do estranho, mesmo que ele fosse muita mais alto que ela.

— Larga ela. — Disse A menina com firmeza e o estranho a encarou.

— Safira oque pensa que está fazendo aqui?

  A mais nova nem respondeu, apenas encarou o estranho, que logo soltou mare e safira aos poucos abaixou a arma.

  O homem suspirou e safira logo viu em seguida uma moeda rodopia o ar e parar diretamente na mão de mare, que a empurrou para trás, ficando na frente de sua safira. As meninas viram que aquilo era uma... tetrarca. Uma tetrarca de prata. Vale uma coroa.

— Isso deve ser mais que o suficiente para se manter... — Disse O homem logo tirando oque cobria seu rosto.

  Seus olhos cruzaram com os castanhas das meninas. Cabelos pretos sedosos demais, pele pálida demais. Safira e mare souberam que ele era tudo menos um criado,

— Não precisamos da sua pieda...

— Por quê? — Perguntou Mare cortando sua irmã mais nova e apertando o braço dela como alerta.

  A pergunta pareceu deixar o moço surpreso, mas deu de ombros.

— Precisam mais do que eu.

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