A Spider-Witcher subiu pela parede veio à chuva forte e a derrubou, agora ela ta encharcada e congelando e a Spider-Witcher continua a subir.
- Mierda, por Díos porque isto siempre acontece comigo?!- pergunto tão indignada que já nem sei mais se estou hablando português, espanhol ou só falando errado mesmo.
- Tempestade não podia ter segurado esse temporal só mais um pouquinho? Só até eu chegar em casa depois você desaba o céu
'Tomação de nota numero um parar de falar comigo mesmo. Tomação de nota numero dois, porque, como é tão cronometrado?!'
Suspiro, tensa já sem qualquer esperança de que meu caderno esteja seco.
'Ok para ficar mais clara vamos do inicio, para começar hoje eu já acordei extremamente atrasada e com enorme vontade de ficar na cama, mas para minha total infelicidade justo hoje que eu não quero ir na escola tem a desgraça de uma prova e pra desgraça da desgraça eu estou naquele período ou seja tá tudo uma merda'.
E mesmo sentindo que deveria permanecer na cama, fui para escola subi no ônibus e me sentei em um cantinho qualquer e foi feito o mesmo trajeto como todos os outros dias, porém hoje quando me levantei para desembarcar do ônibus tive aquela horrível sensação de, anh... Como posso explicar é a mesma sensação de quando você começa a mijar nas calças, sim aquela sensação horrível de sentir o liquido escorrendo é simplesmente terrível e quase desesperadora, afinal você nunca sabe se vazou ou não e o medo é sempre grande.
Desci do ônibus na maior velocidade que pude e me direcionei direto pro banheiro e Deus é mais sempre o meu absorvente estava literalmente coberto por inteiro de sangue, o que é uma grande droga já que significa que eu to com o fluxo rio Nilo de tão potente, entretanto para o descanso da minha alma não manchou nem uma gotinha na minha calça.
'E parando pra pensar agora o ponto alto do meu dia foi não manchar a minha calça, que deprimente'
Enfim, eu troquei meu absorvente e coloquei logo dois noturnos de uma vez, só por via das duvidas, e sair do banheiro como se tivesse cometido um assassinato checando em todos os cantos se por um acaso não deixei rastros de sangue em algum lugar, e subir para sala de aula.
Primeira prova do dia matemática, e foi uma moleza tão grande que o que mais ocupou meu tempo foi passar as respostas pro cartão resposta e depois disso eu só me deitei e dormi na sala. E quando o sinal do recreio tocou me levantei pra descer e tive de novo aquela sensação.
'Nossa, será alguém pode pedir pra Moises fechar o Mar Vermelho que tá foda' debochei por pensamento.
E de novo desci pro banheiro e fiz mesmo processo da vez anterior e me encaminhei para o canto mais canto possível para apreciar meu lanchinho em total paz, só que eu esqueci por um momento que eu sou eu então era lógico que a paz que eu pedi não seria atendida em vez disso sou arrancada a força da minha paz interior por Augusto Carrara Potter que chega já berrando e falando extremamente rápido.
- Lampião, Lampejo, Lamparina você não vai acreditar no que me aconteceu essa manha- ele disse aos pulinhos.
- Provavelmente não Gus-pi
Ele fez careta quando disse o apelido "minimamente" maldoso que deram pra ele enquanto ele tava na quarta serie.
- Eu sou um descendente de bruxo- ele gesticulou extravagantemente.
- Oi?- perguntei confusa.
'Apresentação rápida do Augusto Vulgo Gus, ele é meu amigo desde 3º serie do fundamental, ele é um carinha pequeno, magrelo, neguinho de cabelo crespo você olha pra ele e diz: é só mais um na fila do pão, e ele realmente é só mais um nerd obcecado por RPG de mesa e filmes de fantasia. Mas por mais normal que ele seja ele é um cara legal, infelizmente ele nunca conheceu seus pais e esta sendo criado pelos seus tios que meio imbecis e problemático, tipo o coitado é obrigado a dormi de baixo da escada, cadê o conselho tutelar?! De qualquer forma ele continua sendo um bom garoto, só é meio difícil de acreditar que um cara tão Gus seja descendente de um bruxo.'
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Só mais uma historia de herói
FanficRegular City a cidade votada como a mais normal do planeta, mesmo que não pareça. Me chamo Luz B. Noceda. Em uma excursão escolar no primeiro ano do ensino médio eu fui picada por uma aranha radioativa, e ganhei poderes e decidi usa-los para o bem m...