I Could Be a Better Boyfriend Than Him - Supercorp

CAPÍTULO 8: "Aquele das irmãs gostosas"

Obrigada a todes que estão comentando e curtindo <3

Espero que gostem!

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P.S.1: A Sam é muito meu amorzinho.

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Existem dois tipos de pessoas no mundo: as que não funcionam na parte da manhã e as que acordam cedo por livre e espontânea vontade. E com toda a certeza Kara era o primeiro tipo de pessoa.

— Kara, acorda! — Escutou uma voz e um sacudir nos ombros. — Karaaa, vamos! — A voz já estava sem paciência, mas a loira decidiu testá-la e continuou com os olhos fechados. — Eu vou te jogar no chão se você não acordar agora. — Sara segurou os pés da mais nova e ameaçou.

— Tá bom Sara, já acordei, feliz? — Disse levantando com os cabelos desgrenhados.

— Não, vai se arrumar! Você tem 5 minutos para aparecer na sala. Ava está nos aguardando na academia e não gosto de fazer minha mulher esperar. — Sara disse séria e saiu do quarto.

— Bla bla bla...— Murmurou a Supergirl com toda a maturidade de seu ser. — Maldita hora que eu inventei essa aula de muay thai de manhã, por que eu me odeio? — Reclamou sozinha como uma velha.

— Kara, eu não estou escutando nenhum barulho, melhor você já estar vestida. — Sara gritou do sofá da sala.

— Já vai mamãe! — Disse debochada e correu para se arrumar.

Quando pisou em National City um de seus objetivos principais — destacado em letras garrafais — era "AMOR PRÓPRIO", pois tinha o abandonado e acabou vivendo o seu pior momento. Agora, Kara iria se dedicar ao seu corpo, sua saúde, seu trabalho e seu coração. Na segunda, quando Sara disse que Ava estava abrindo uma turma de Muay Thai, a loira estava tão feliz com o valor do salário que em um ato impulsivo afirmou que tinha interesse, porém às 7h30 de uma quinta-feira, já tinha se arrependido amargamente.

— Não preparou nem um cafézinho pra mim? Poxa amiga, achei que me amasse. — Kara colocou olhos pidões e reclamou com a loira mais velha que não se abalou com a carinha de cachorro abandonado.

— Você sabe que essa cara só cola com o Barry, né? — Disse se levantando. — Eu tenho um pré-treino na mochila, no carro você come, agora vamos.

Pré-treino? Viraria uma maromba? Por Rao, ela só queria ser saudável, não virar a Giganta. Talvez ficasse com os exercícios Jane Fonda e as corridas matinais, para seu próprio bem.

Como uma boa assalariada, que passa o dia todo fora de casa, a loira mais alta saiu com uma mochila abarrotada de coisas para a academia e seu banho — iria direto para Atria — mais a bolsa em seu ombro, com o usual, e por fim um cabide com uma calça social cinza e uma camisa azul clara, com um sapatinho baixo, pois seus pés estavam machucados do uso contínuo do salto. Fazia malabarismos para equilibrar tudo e não amarrotar a roupa que passou com tanto esmero, depois de pedir ajuda de Alex para abrir a droga da mesinha de passar que estava emperrada.

Do outro lado da cidade, o tipo de pessoa matutina já havia acordado. Lena acordou ao lado de Jonathan que a abraçava pela cintura. Se soltou lentamente das mãos do homem e foi ao banheiro começar a se arrumar, banho era a melhor forma de acordar o corpo por completo. O banheiro luxuoso da suíte era quase do tamanho do primeiro apartamento que alugou, após a morte de seus pais. A cobertura que Jonah comprou após a chegada de Conner era enorme, com dois andares, academia e um jardim no terraço, que servia de terapia para Lena. Cuidar das flores era um dos poucos momentos em que a morena conseguia parar seu cérebro, desligar dos problemas e tarefas a cumprir.