CAPÍTULO 7: "Aquele do encontro de Supers"

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Espero que gostem!

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No momento em que sua tela piscou com a foto de Conner, o coração de Lena disparou. O número era da escolinha do pequeno. Como trabalhava muito, Lena optou por colocar Conner desde cedo em uma pré-escola, assim ele não ficaria sozinho na parte da manhã e no período da tarde contratou Nia, que ficava com ele até o horário de chegar em casa. O Reino Encantado, nome da escolinha, nunca contatou Lena nesses anos em que Conner estava estudando lá, então boa coisa não era.

— Oi, como está o Conner? O que aconteceu? — Disse desesperada.

— Srta. Luthor, peço que se acalme, ele está bem agora. Mas as crianças estavam se exercitando e Conner acabou quebrando o braço. Já prestamos os primeiros atendimentos e ele está tranquilo, mas precisamos avisar para que a Srta. leve ele ao hospital.

— Estou à caminho, 10 minutos eu chego. — Lena desligou o celular nervosa. Em 2 anos de sua "maternidade", Conner nunca havia se machucado, estava entrando em pânico. Então foi assim que sua mãe se sentiu quando ela caiu da escada e ganhou a cicatriz no olho? Santo Rao, que preocupação.

— Lena? Eu trouxe o café, está tudo bem? — Kara se aproximou vendo que a mulher estava mais branca do que o normal.

— Eu preciso dar uma saída... humm, v-vou fazer o intervalo antes, surgiu uma urgência. V-você poderia pedir para Jonathan terminar a apresentação? — A loira ficou preocupada com o estado da mulher, que era sempre tão intimidante.

— Lena, você vai dirigir? — Questionou e viu a mais baixa concordar, indo em direção aos elevadores, mas bloqueou seu caminho.

— Srta. Luthor, não vou te deixar sair sozinha assim, você pode acabar se acidentando. Me dê a chave do seu carro e eu te levo. — Kara disse decidida e Lena concordou sem reclamar, tinha plena consciência que não conseguiria dirigir.

Jonathan estava em reunião, portanto a irlandesa pegou as chaves do carro na sala e entregou à loira. Chegando na garagem, Kara já havia se arrependido de pedir para dirigir o carro, pois aquele modelo valia todos os órgão de seu corpo e do corpo de sua irmã juntos. A morena dava as coordenadas e bebia um pouco do café na tentativa de se acalmar, conforme pedido de Kara.

— É seu filho? — Parando no sinal, a loira pergunta sem olhar para Lena.

— Sim, ele nunca se machucou antes e eu entrei em pânico. — A morena não teve vontade de negar. Era isso que Conner era, o pequeno de olhos verdes e bochecha gordinha era seu filho.

— Vai ficar tudo bem, ele deve ser um meninão forte. — Estendeu a mão livre para tocar na perna de Lena e ambas sentiram um calor confortável no local, mas com medo de estar passando dos limites a loira retirou rapidamente e focou no trânsito.

Kara parou o carro em frente à escola infantil e a morena saltou do veículo correndo. Pela janela do carona, a loira observou a cabeleira preta de um garotinho se mexer quando Lena gritou seu nome: Conner. O menino, mesmo com o braço enfaixado, correu até a mãe que o agarrou apertado em um abraço.

No jardim, Lena checou as feições de Conner para saber se estava com muita dor e deu beijinhos por todo o rosto do garoto, segurando o choro para não assustá-lo.

— Mamãe, estou bem, a titia Megan já me ajudou. — O superboy olhava Lena com amor e afagava o rosto da mais velha com a mão boa. Lágrimas saíram dos olhos de Lena e um sorriso estampou seu rosto, graças ao gesto de seu pequeno super-herói. Era a primeira vez que o garoto lhe chamava de mãe e essa simples palavrinha aqueceu o coração da mulher de forma inexplicável.

I Could Be a Better Boyfriend Than Him - SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora