I Could Be a Better Boyfriend Than Him - Supercorp

CAPÍTULO 37: "Aquele das brincadeiras do destino"

Espero que gostem!

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Mais de 5 mil palavras pra vcs.

Kara Danvers a rainha das incertezas e incoerências.  

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— O que está fazendo aqui? — Emma, havia estranhado a demora de Lena e foi procurá-la para verificar se estava tudo bem. — Lena, se Vlad te pega aqui, você terá muitos problemas. O que está fazendo aqui? — A morena estava estática segurando a pasta com o nome do prefeito.

— Eu...e-eu... — Ela teria que falar, precisavam de uma aliada ou qualquer coisa que Emma poderia fazer. — Emma, seu marido está ameaçando eu e Jonathan, precisamos de sua ajuda...se você ama seu filho, precisa nos ajudar, por favor. — Ela implorou.

— Lena, você não sabe com quem está se metendo, largue esse documento, vamos sair daqui antes que ele venha. — Emma parecia assustada, tanto quanto Lena.

— Por favor, Sra. Harker. Seu filho precisa de ajuda e eu também, ele ameaçou tirar Conner de mim, por favor, eu não posso perder meu filho. — Os olhos verdes já estavam cheios de lágrimas.

— Lena, por favor, arrume tudo, depois conversamos. — A mais velha disse e esperou Lena colocar tudo em seu devido lugar. Elas seguiram em silêncio até a cozinha e quando viu Coni decorando os biscoitos, a mãe de Jonah assumiu outra personalidade, a mulher que estava séria e assustada, sorriu e abraçou o pequeno.

— Mamãe, olha esse bonequinho! — Conner disse e Lena foi até o filho.

— Ficou lindo, meu amor. — A morena sorriu, mas sua cabeça não parava de rodar, se Emma contasse à Vlad que ela estava vasculhando seu escritório seria o fim de tudo.

O jantar foi posto, Jonah percebeu que Lena e sua mãe estavam estranhas, algo havia dado errado. Seu pai comia em silêncio e Coni estava sorrindo entre garfadas, ele queria terminar logo para comer a sobremesa e abrir seus presentes.

— Jonathan me falou que vocês vão marcar a data do casamento, alguma ideia? — O velho homofóbico perguntou.

— Vamos marcar semana que vem, acho que para daqui dois meses. — Lena pedia ajuda para Jonathan, silenciosamente.

— Isso, daqui dois meses, acho que é um bom tempo para arrumar tudo. — Ele acrescentou.

— Muito tempo, não? Acho que um mês é perfeito. Eu vou contratar uma empresa para resolver tudo. — O velho maldito não queria perder tempo e Lena segurava a mesa para não pular em seu pescoço.

— O que o senhor quiser, pai. — Jonathan engoliu em seco e tomou um gole de seu vinho. Emma observava tudo e a Luthor teve certeza que ela, como boa esposa submissa, não intercederia por seu filho.

O jantar acabou e a morena foi arrastada por Conner, que correu animado até o sofá perto da árvore de Natal. Todos se acomodaram, o menino ia até os pacotes de presente, chamava o nome em voz alta e entregava para seu respectivo dono.

— Lena! Mamãe esse é pra você e é meu e do tio. — Ele foi até ela e lhe deu um beijo no rosto e um abraço. O loiro ao seu lado também lhe deu um abraço e um beijo para manter as aparências com o lobo mau.

— Espero que goste, querida. — Era um livro, uma coletânea com solos de piano clássico. — O Conner deu a ideia sobre algo relacionado ao piano e eu encontrei isso.

— Eu amei! — Lena sorriu, ela não estava conseguindo praticar muito, mas isso seria um grande estímulo. — Agora tenho o presente especial do papai noel. — Lena pediu para que Jonathan fosse no carro pegar a caixa enorme e pesada. Coni estava agarrado na perna da morena e mexia seu corpinho em ansiedade.