I Could Be a Better Boyfriend Than Him - Supercorp

CAPÍTULO 13: "Aquele da conversa"

01:26 já é outro dia, então...

Espero que gostem!

Não esqueçam de clicar na estrelinha e deixar o comentário.

P.S.: Se Lena me olha assim, eu morro na hora.

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Na segunda, antes do trabalho, Kara já havia cumprido com sua nova rotina de exercícios na academia do casal Avalance. Nem mesmo os socos e chutes foram capazes de combater sua ansiedade em encontrar o "casal margarina", realmente o elogio que direcionou na semana passada serviu como uma luva à dupla.

A sorte não estava ao lado da loira naquela manhã, aparentemente. Ao chegar no 13º andar deu de cara com o "casal margarina", estavam trocando um abraço e sorrisos no lobby do andar, tentou passar reto, mas foi surpreendida por Jonathan que a chamou para marcar uma reunião sobre o projeto de Gotham. O que mais lhe chocou naquela conversa foi a naturalidade com que Lena conversava com ambos, será que não era a primeira vez que ela traia o seu marido? Meu Rao, ela havia sido usada e caiu nas rédeas da Luthor?

— Eu vou deixar vocês trabalharem agora. Tchau Kara...Tchau amor. — Disse dando um toque nos ombros da loira e um beijo na testa da morena. As duas viram o homem sair, mas não falaram nada. Por mais que Lena quisesse puxar Kara para um beijo e explicar toda a situação, deixaria que ela lhe procurasse, apenas liberaria o caminho para que a mulher se sentisse confortável para isso.

— Kara, quando você quiser conversar, pode me chamar. — Deu as costas, deixando a loira sozinha no saguão.

Durante o trabalho a mais nova conseguiu focar por um tempo nas atividades, mas ficava distraída a cada movimento de cabelo da morena, o perfume que exalava de seu corpo era uma tortura. Já a Luthor estava tranquila com seus atos, apenas explicaria algumas coisas e aguardaria as considerações da outra. Lena já havia passado por muito na vida para não ter uma conversa aberta com um caso de uma noite, mesmo que a loira representasse um pouco mais que isso, pois compartilhavam o mesmo ambiente de trabalho.

No intervalo, Kara tomou coragem e antes que Lena se retirasse para o almoço, interceptou a mulher no elevador.

— Vamos conversar? — Kara mais perguntou do que afirmou, estava nervosa demais.

— Vamos, qual andar? — Lena foi direta, sem olhar para a mulher, mas viu o botão da biblioteca ser apertado.

— Acho que lá é mais reservado. — Kara explicou.

— Também acho. — Concordou Lena.

As duas seguiram até uma das salas privadas do local e a morena se apoiou na mesa, enquanto a loira ficou de pé em sua frente.

— Parece que esse é nosso lugar preferido, não é? — Kara riu nervosa, tentando quebrar o clima.

— Eu não concordo. — Lena disse arqueando sua sobrancelha e dando um sorriso presunçoso.

— Assim você não está ajudando Lena. Sério, estou tentando muito. Minha ansiedade está atacada e talvez até o final do dia eu tenha que ir ao hospital por causa de uma úlcera. — A loira disse sem respirar.

— Respiração, querida. — A morena disse colocando uma das mãos no rosto da loira que fechou os olhos com o toque suave, mas o afastou logo em seguida.

— Lena, por favor. — Kara disse em súplica. — O que fizemos não pode se repetir. Foi um erro tremendo, você tem o Jonathan, você é casada com ele e tem um filho. O Conner é uma criança maravilhosa e não merece uma coisa dessas. Se você consegue agir naturalmente com isso, tudo bem, mas eu não consigo. Jonathan é nosso chefe e eu só consigo pensar no par de chifre que ele está usando. — A loira olhava a expressão séria da morena que se transformou em um sorriso debochado na última frase. Ela estava segurando uma risada?