Você estava me espionando?

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Levi: Você realmente não tem medo do perigo né.

Cruza os braços.

S/n: Eu tenho que admitir que eu tinha medo de você, mas agora não tenho mais.

Falo firme.

Levi: Não?

Vem até mim.

S/n: N-não.

Ele não está me deixando com medo com essa atitude, mas sim nervosa.

Levi: Não mesmo? Tem certeza? Porque parece o contrário.

S/n: É que... Olha.

Aponto.

S/n: O curativo está debaixo da sua cama.

Ele se vira.

Levi: Hmm estranho... Não lembro de ter deixado aí.

Ele pega.

Ele se posiciona em frente do espelho para tentar cuidar da ferida.

Mas parece que ele não sabe o que está fazendo.

(Devo ajudar ele?)

S/n: Quer minha ajuda?

Falo com receio.

Ele me olha de canto.

Levi: Não estou fazendo certo?

Dou um passo a frente.

S/n: Na verdade, você não pode já colocar o curativo antes de desinfeccionar.

Ele está absorvendo as informações que dei.

Levi: Você parece saber o que está falando.

Ele se senta em sua cama.

Levi: Você poderia me ajudar?

Fico surpresa que ele tenha me pedido ajuda.

S/n: Sim, claro.

Vou ao banheiro, pego um pano limpo.

Me sento ao seu lado.

S/n: Vire o seu rosto para mim.

Lentamente toco em seu rosto.

Sua pele é macia como de um bebê.

Seu cabelo cai em seus olhos, que deixa um charme natural.

Pude sentir seu cheiro já que estava próxima a ele.

Respiro profundamente para não me concentrar nisso.

Pego o pano, e dou batidinhas em sua ferida.

Eu olho para ele, e percebo que ele não tirou os olhos de mim.

Viro meu rosto com vergonha.

Levi: Que foi? O machucado está muito feio?

S/n: N-não.

Me concentro na ferida novamente.

Pego uma pomada, e passo em sua ferida.

Levi: Por acaso você é médica?

S/n: Não. Eu só sei o básico.

S/n: Como tinha falando antes, eu não tinha ninguém por mim quando era pequena.

S/n: Então eu aprendi o máximo que consegui.

S/n: E quando eu fiquei mais velha, eu fiz um bando com sobreviventes do ataque dos Titans, e fui a capitã deles.

Ele apenas escutou em silêncio.

S/n: Eu aprendi muitas coisas observando as pessoas das sombras.

Pego o curativo e tampo a ferida.

S/n: Prontinho. Terminei.

Ele se levanta e vai em direção ao espelho.

Levi: Ficou bom. Acho que não vai infeccionar.

S/n: Acho melhor eu ir. Te espero lá embaixo ok.

Ele confirma com a cabeça.

Saio de seu quarto e quando vou fechar a porta, eu o escuto.

Levi: Ugh droga! Manchou minha camisa de sangue.

Eu fico espionando pela brecha da porta.

O vejo pegando outra camisa.

E suas mãos tocam o botão de sua camisa.

Ele vai desabotoando lentamente.

(S/n ele vai se trocar, sai daqui!)

Mas fico parada o admirando.

Finalmente ele chega no último botão.

E ele tira sua camisa revelando um corpo sarado.

Meus olhos se arregalam com a vista.

E eu acabo soluçando.

Ic~

Eu resolvo sair de lá apressadamente, mas sinto alguém puxar meu braço.

Me viro rapidamente e me choco com seu corpo a mostra.

Percebo que acabei beijando seu peitoral.

Minhas bochechas se esquentam.

E olho lentamente para seu rosto.

Ele está me olhando com uma expressão que desconheço.

Levi: Você estava me espionando enquanto eu me troco?!




Conectados Pelo Destino (Levi & S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora