𝗗𝗲𝘀𝗽𝗿𝗮𝘇𝗲𝗿𝗲𝘀

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Aviso; O capítulo a seguir contém alerta de gatilho; Indícios de estupro, automutilaçao. Caso não sinta confortável é recomendável que não leia.
É importante ressaltar que nada do que será descrito é romantizado.
NÃO REVISADO

-- O que? -- minha voz saiu arrastada.

-- Ora querida, você deveria saber que nada nessa vida é de graça. -- suas mãos ainda eram mantidas em meus ombros. -- Se não quer que seu pai saiba que você transou no banheiro, sugiro que me obedeça.

-- Eu não...

-- Você não o que? -- sussurrou em meu ouvido esfregando-se em mim.

Meu estômago remexeu e eu resistir a ânsia de vomitar naquele momento.

-- Podemos resolver isso de outro jeito. -- sugeri amedrontada.

-- Sim. Claro que podemos, mas acontece que eu quero desse jeito. E assim será. Exceto se você quiser que a universidade inteira e seu pai saiba que você é uma putinha e vive deixando o Eren te comer no banheiro.

Meu coração disparou e naquela altura as lágrimas já borravam minha visão.

Mantendo suas mãos firmes em meus ombros e o corpo colado ao meu, Dievo me obrigou a marchar até sua mesa, e assim que chegou próximo, ele me empurrou sobre a mesma, obrigando-me a debruçar sobre ela.

-- Espera... eu não quero fazer isso! -- protesto. -- Por favor professor... por favor... -- engasguei com as lágrimas.

Ignorando tudo que eu acabei de dizer, ele debruçou sobre mim descansando seu peso.

-- Dievo...

-- Implore um pouco mais... -- ele agarrou um punhado do meu cabelo, e eu grunhi quando ele puxou minha cabeça pra trás. -- Mas acontece, querida, que quanto mais você implora mais ansioso eu fico.

Abri os olhos de supetão, sentindo meu peito desabar. Eu não queria. Não queria com ele. Não queria ter minha primeira vez dessa forma.

-- Pare...

Dievo me interrompeu puxando de vez minha calça pra baixo. Os barulho agudo dos botões caindo ao chão foi audível.

-- Eu não quero... pare! -- me debati, no entanto, foi em vão.

Ele era muito mais alto que eu, e mais forte também.

-- Se seu pai souber?

-- Não ligo, apenas saia de cima de mim!

Sim, eu ligava. Mas nada era pior do quer ter um homem com o dobro da minha idade, apalpando meu corpo contra minha vontade.

-- Não seja burra. Você acha que eu vou parar?

-- Não! -- o olhei incrédula por cima do ombro. -- Você não pode!

-- Eu não me importo com seu choro. Apenas tire a calça.

-- Você é doente! -- praguejei sentindo-me tonta.

Meus braços foram presos atrás de minha costa num piscar de olhos. Sua mão áspera deslizou sobre a pele das minhas nádegas de forma lenta.

Me debati novamente mas era impossível. Meus braços estavam amarrados enquanto com o ante braço ele me matinha no lugar.

Dievo manteve o controle da situação para minha falta de sorte. Eu julguei que essa não era sua primeira vez fazendo aquilo.

-- Soco...

Minha boca foi tapada pela sua mão.

-- Você pode chorar, mas gritar de forma alguma. -- empurrou minha cabeça contra a mesa. -- Fique quieta e eu acabarei rápido. -- sua língua triscou em minha nuca e novamente a ânsia veio. -- Você tem um belo rabo. Eu queria punir ele. -- rosnou rente ao meu ouvido.

𝗙𝗲𝗮𝗿, 𝙀𝙧𝙚𝙣 𝙔𝙚𝙖𝙜𝙚𝙧Onde histórias criam vida. Descubra agora