Capítulo 23

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Nicolly narrando:

Faço um cercadinho na minha cama e coloco a bebê para dormir.
Depois de alguns minutos, vejo Caíque sair, mas deixa as chaves do carro em cima da mesa,sinal de que ele vai beber.
Me jogo no sofá para ver televisão. Assim que ligo, está passando um filme em um canal qualquer.
Após assistir uns 3 filmes,já estou quase dormindo no sofá.
Levanto e vou cambaleando até o meu quarto sem ao menos desligar a televisão.
Durmo rapidamente olhando a minha bebê.

[...]

Que barulho é esse?

Me sento na cama colocando o chinelo ainda sonolenta.Vou até o corredor e não vejo nada demais.
Por um momento me lembro de filmes de terror com corredores assim.

Então escuto um barulho vindo do quarto do Caíque.
Bato na porta e nada.
Quando estou prestes a bater novamente, Caíque me puxa, começando um beijo.

- PARA! - grito contra sua boca.- Não me be... me beija sim.

Ele continua me segurando e aperta minha cintura.
Ele me empurra de leve e caio deitada na cama.
Caíque deita em cima de mim, me dá um selinho e...dorme?

- Pô, Caíque.-falo levantando os braços.

- Vai dormir,Nicolly. - ele diz e me abraça.

- Está bem. Você não vai se lembrar de nada amanhã mesmo. - sussurro.

- Certeza? - Caíque fala baixinho e eu acabo dormindo antes de responder.

[...]

Sinto um arrepio percorrer toda a extensão do meu pescoço, algo gelado.

- Acorda, mamãe. - Caíque faz voz de bebê e enterro o rosto no travisseiro.

- Sou sua mãe não. Vai procurar a sua e me deixa dormir.- resmungo e sinto um arrepio no pescoço novamente.

Abro os olhos e vejo a causadora disso.

- Sua danada. Então é você que estava babando meu pescoço.- falo pegando ela no colo.

- Pensou que era eu,não é? Iludida.- Caíque pergunta e dou um tapa na perna dele.

- Fica quieto. Fala pra ele ficar quieto, Vitória. - digo.

- Vitória?- Caíque levanta as sobrancelhas.

- Sim. Ela é uma vitoriosa - sorrio e ele morde o lábio inferior. - Faz isso não.

- Você não aguenta.- ele fala e se deita ao meu lado.

- Lógico que não- ironizo e ele da risada.- Perdemos a faculdade. - falo olhando as horas.

- Eu sei, e você vai perder o trabalho também.

- Não. Eu não posso faltar no serviço. - falo me levantando com a bebê nos braços.

- Eu já liguei pra sua patroa e avisei que você não vai poder ir, já que você está doente e não tem ninguém pra ficar cuidando da nossa filha. - ele diz.

- Você não presta.- dou risada.

Fazemos o almoço e depois vamos até a casa do Felipe.

- Oi,maninho.- falo entrando no quarto e deitando em cima dele.

- Deixa eu dormir, Nicolly. -ele resmunga e deito do lado dele.

- Vou dormir com você então.- digo e me aconchego em seus braços.

- Que sorte a minha, então. Eu estava com frio mesmo, e você é tão quentinha. - ele diz e me abraça.

- Sou mesmo. - Quero te apresentar alguém. - falo acariciando seus cabelos e ele fecha os olhos.

- Espero que não seja algum garoto.- ele diz e dou risada.

- Fica tranquilo. Vou te apresentar minha filha.- sussurro e ele abre os olhos.

- COMO ASSIM?! Eu nem sabia que você estava grávida! Quem é o pai?- Felipe exclama e arregalo os olhos.

- Calma...- sou interrompida.

- Nicolly, ela não para de babar! - Caíque fala entrando no quarto com Vitória nos braços.

- Caíque, não...

- digo e faço um sinal para que ele saia.

- Eu não acredito. Como teve coragem? Você é tão nova. Eu vou é quebrar a cara dessa muleque- Felipe fala e pego Vitória dos braços de Caíque antes que Felipe pule em cima dele. - Desgraçado, vou te ensinar a não mexer com minha irmã.

Sento na cama e fico observando Felipe gritar com Caíque.

- Acabou? - pergunto quando ele faz uma pausa.- Achamos ela.- falo tirando a carta do bolso e entregando pra ele.

- Por que você não me falou antes? - ele exclama.

- Como se você deixasse. - ajudo Caíque a levantar e desço com ele e Vitória até a sala.

Ela faz cara de choro então a deito em meus braços e começo a balançar ela.

- Você é uma boa mãe. -Caíque fala e passa a mão em meus cabelos.

- Para de ser puxa saco. - sussurro e ele se senta ao meu lado.

- Meu pai deixou uma casa de praia antes de morrer- ele fala do nada.- Poderíamos passar a semana lá.

- Sinto muito te desapontar, mas não te darei a incrível experiência de passar tanto tempo comigo em um lugar como a praia.- falo e ele revira os olhos.

- Sua chefe ligou avisando que sua empresa está de greve.- ele sorri.

- Preciso fazer minhas malas. - digo levantando.

- Sabia que você não recusaria minha oferta. - Caíque da risada.

- Eu vou também. - Felipe diz sentando no sofá.

- Com certeza Natalia e Matheus vão querer ir também. - suspiro.

- Vai ser muito engraçado. - Caíque começa a rir.

- Não mereço isso. - falo fechando os olhos.

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Oi meus amores!
Mil perdões pela demora. Meu celular estava com um problema e estava apagando os capítulos.
Enfim, está aí mais um capítulo.
Beijos :)

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