the one with the arranged marriage [ TRADUÇÃO ]

3

Harry estava inquieto. Havia uma sensação de coceira sob sua pele e o comportamento de Voldemort não estava ajudando no problema.

"Por que você sempre faz isso quando me vê?" Harry murmurou com raiva, tomando seu lugar na mesa de jantar para o café da manhã. Ela e Voldemort só estiveram na presença um do outro algumas vezes até agora, e ele quase sempre olha duas vezes.

"O que você está falando?" ele resmungou.

“Você faz uma dupla tomada. Como se estivesse surpreso em me ver. Eu sou realmente tão facilmente esquecível? Você realmente esquece que se casou com seu inimigo predestinado?

Voldemort a prendeu com um olhar sem graça antes de abrir o Profeta Diário para ler mais sobre o que eles estavam dizendo sobre ele.

“Se você quer saber,” ele disse lentamente, sua voz como mel pingando, “Toda vez que eu vejo você eu sou constantemente lembrado de como você é adorável.”

O que quer que Harry esperasse ouvir... não era isso. 

Seu queixo caiu e seus olhos se arregalaram, tentando rebobinar sua memória e entender se o que ela pensou que ouviu era verdade.

"Desculpe?" ela perguntou, realmente precisando ouvir de novo.

Voldemort puxou o papel para baixo e se inclinou para mais perto dela, irritado por ter que se repetir.

“Você é mais bonita do que eu esperava,” ele explicou como se estivesse falando com uma criança.

Agora Harry estava ainda mais perplexo. Perplexa e rapidamente se transformando em um tomate com o quão vermelho seu rosto estava ficando.

Presunçoso por deixá-la sem palavras, Voldemort se recostou na cadeira e continuou sua leitura.

"Er, obrigado, eu acho?" ela murmurou, desejando que seu cérebro descongelasse.

"De nada."

"Como... O que você quer dizer... Você sabe como eu pareço... Você sempre soube como eu pareço," Harry apontou.

“Com sangue e sujeira em seu rosto. E geralmente estávamos ocupados jogando maldições para eu realmente focar e admirar sua beleza,” ele disse, sem tirar os olhos de seu papel.

Harry estava ficando quente, então ela olhou para sua comida e se convenceu de que fugir agora seria uma coisa muito embaraçosa de se fazer.

O comentário de Voldemort ficou com ela o dia todo e no dia seguinte, e no dia seguinte. Até que ele voltou de onde quer que fosse e ela começou a vê-lo pela Mansão novamente.

"Hilsey, não estou me sentindo bem", disse Harry para o elfo doméstico na cozinha.

Hilsey olhou para cima em alarme, passando sua tábua de cortar para o próximo elfo doméstico e pulando na mesa para olhar nos olhos de Harry.

“A senhora deveria estar descansando na cama. Hilsey vai trazer alguns remédios—”

"Eu não estou doente," Harry ignorou suas preocupações. "Eu só sinto-"

Mas não havia palavras para esse sentimento.

Ela se sentiu inquieta, como se precisasse fazer algo agora . Para gritar a plenos pulmões. Para saltar para fora de sua pele. Algo catártico porque esse sentimento crescendo dentro dela era irritante.