3| Boate I

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Laura Lombardi

Eu já estava vendo tudo à roda.

Fazia uma hora que eu, Anna e Martinna havíamos chegado na boate que sem qualquer diferença para os outros dias, estava cheia.

Após bebermos três copos cheios de Jack Daniel's, eu e as meninas estávamos nos acabando no meio da pista fazia uns 20 minutos.
A gente rebolava ao som de um bom funk atraindo todos os olhares, tanto masculinos como femininos, para nós.

- Vou pegar uma bebida! - grita Anna em meu ouvido devido ao barulho alto - Vocês querem algo?! - pergunta ela se referindo a mim e a Martina;

- Não obrigada! - respondo no mesmo tom;

- Eu também não! - responde Martina;

- Tá! Já volto! - diz Anna para em seguida desaparecer na multidão.

Eu e Martina continuamos dançando bem animadas, até que a certo momento, sinto um par de olhos queimar meu corpo, mais especificamente minha bunda. Sentia que alguém me estava observando.

Olho para toda a boate até que meu olhar se encontra com um de um desconhecido.

um belo, quente e comível desconhecido

Esse homem não tirava os olhos do meu corpo, sempre analisando meus movimentos.

Apesar da distância, consegui ver seu corpo.
O mesmo era alto, 1,85 creio, tinha um porte forte, ombros largos e sua camiseta branca deixava transparecer seu peitoral definido.
Por estar com as mangas para cima, reparei também em suas tatuagens, que cobriam seus dois braços.

Acho que tinha mais delas, mas daqui de baixo, era o único que eu conseguia ver. O seu cabelo curto era castanho, assim como sua barba de alguns dias.

Ignorando o mesmo após alguns segundos de nos ficarmos encarando, vou até o banheiro, todo esse álcool e rebolado estava me dando voltas no estômago.

Após avisar Martina que vou no banheiro, me dirijo ao mesmo e paro em frente a uma placa que diz feminino.

Abro a porta, faço minhas necessidades, lavo as mãos, ajeito meu cabelo e batom e saio.

Assim que o faço, sinto meu corpo ser jogado contra a parede, umas mãos fortes me prendendo a cintura e um cheiro inebriante que quase me faz perder os sentidos.

Ao tentar me soltar dos braços do desconhecido, consigo olhar em seu rosto.

caralho, que filho da puta

Era o mesmo que cara que à pouco me encarava

- O que você quer?! - pergunto irritada com a ousadia do mesmo;

- Você - responde o desconhecido como se fosse a coisa mais natural do mundo;

- Ahh, e eu o Justin Bieber meu amor! - respondo com ironia - Agora, se me dá licença, eu preciso voltar lá para dentro para ver minha amiga. Com licen... - digo tentando sair dos braços do desconhecido;

- Não tão rápido mi amor - diz o desconhecido com um acento bem marcado no final e em seguida me aproximando mais dele.

Agora que estava mais perto conseguia ver seu rosto melhor. Os seus olhos eram avelã, com uma pitada de verde escuro. Sua boca era pequena e seus lábios devido ao formato pareciam um coração, finos mas carnudos, a combinação perfeita.

porque tão gostoso pai

Vejo o mesmo se aproximar cada vez mais de meus lábios, parando a milímetros de distância.

IMAGINES DO MALUMA|+18Onde histórias criam vida. Descubra agora