Izuku é um Terapeuta para Vilões

Izuku

"Minha vida começou bem. Eu tinha um pai, uma mãe e um melhor amigo cujos pais eu chamava de tio e tia. Tudo foi simplesmente ÓTIMO." Izuku começou.

O sorriso de Izuku caiu em uma carranca. "Até que recebi meu diagnóstico de peculiaridade. Você vê, todo mundo teve suas peculiaridades, meu melhor amigo sendo o primeiro da classe. Então, um por um, todos pegaram o seu. O que deixou eu e minha mãe ir ao médico para ver qual seria a minha. e SURPRESA! Eu não tenho uma. Faço parte desses 20 por cento, amigos. Eu sou QUIRKLESS!"

"O médico me disse imediatamente para desistir do meu pequeno sonho de herói. Minha mãe estava tentando entender tudo isso. O pai filho da puta conseguiu um emprego no exterior, para não ter que lidar com o filho. Claro, ele envia esse dinheiro basicamente como pensão alimentícia, mas ele nunca tentou entrar em contato comigo durante o tempo que eu precisei! E minha mãe, ela tentou o seu melhor para me animar com as piores notícias que recebi. Então perguntei à minha mãe, passando o vídeo que me inspirou a ser um herói que eu nunca poderia me tornar se pudesse me tornar um herói. E ela não disse o que eu queria que ela dissesse, que eu queria ouvir. Eu só queria ouvir a única pessoa que me apoiou para realmente dizer que eu poderia ser um herói. Ela disse, 'Sinto muito.'" Izuku riu amargamente de si mesmo.

"Então, quando voltei para a escola, fui apelidado de Deku. Deku, que basicamente significa que sou inútil, inútil, pois não tenho uma peculiaridade. Dado a mim pelo meu melhor amigo, mas adivinhem? Eu ainda andava com ele! Hã?! Você acredita nisso? Então, tentei ajudá-lo quando ele simplesmente caiu, mas ele tomou isso como um insulto e começou a me intimidar. Quando ele não estava me intimidando diretamente, ele estava me atacando quando eu o enfrentei para proteger outra pessoa. Eu era espancado todos os dias pelo meu chamado melhor amigo. Os professores não fizeram nada quando viram seu comportamento. Eles simplesmente não queriam prejudicar a reputação de seu filho de ouro. Quem se importa se ele queimar minhas roupas, me fazendo esconder queimaduras de primeiro grau da minha própria mãe aos seis anos de idade?" Izuku perguntou ao público atordoado que ele tinha.

Os olhos de Izuku começaram a lacrimejar enquanto seu rosto mostrava sua raiva. "Oh garoto! Esses malditos idiotas! Eles sussurram entre si sobre minha 'deficiência' e dizem como se sentem tão tristes por minha mãe ter que me criar. Meus colegas de classe falavam e riam pelas minhas costas sobre eu ser tão estúpido para realmente acreditar que eu poderia ser um herói. As pessoas achavam engraçado me dar cartas de amor falsas só para eu aparecer e para elas rirem na minha cara. Às vezes, eu até apanhava quando aparecia."

"As pessoas só veem meu valor se eu tiver uma peculiaridade. Mas adivinhem? Como eu não tinha uma peculiaridade, fui jogado para o lado. Quer saber sobre essas pinturas?! Eu os pintei para obter meus sentimentos de auto-ódio, depressão, ansiedade e todos os meus sentimentos de querer ir embora." Izuku afirmou com naturalidade, apontando para onde suas pinturas são exibidas.

"Meu melhor amigo que virou valentão jogou meu caderno pela janela depois de ouvir que eu queria ir para a mesma escola que ele. Ele queimou meu ombro enquanto me ameaçava para não ir a lugar nenhum perto de sua escola e que era melhor eu nem tentar me inscrever para entrar. E ai ele me contou 'se você quer realmente uma quirk, pula do terraço e torça pra conseguir uma na proxima vida!'  Você sabe que eu realmente considerei isso? Na verdade, considerei apenas pular para acabar com minha vida. Porra Kac—" Izuku respirou fundo, suas bochechas já estavam molhadas de lágrimas. Ele suspirou, esfregando os olhos para se livrar das lágrimas que caíam. "Deus."

Antes que Izuku pudesse dizer mais alguma coisa, ele se cortou. "Desculpe, estou apenas desperdiçando seu tempo." Ele olhou para a cozinha, apontando para os armários. "Vocês têm comida suficiente, cuidem-se sozinhos. Eu só vou tentar ... não morrer no meu quarto.