Darling ⚜Kol Mikaelson⚜

⚜Capítulo L⚜

P.O.V Katrina

- Kol, deixa eu arrumar minha mala. - Falei rindo para o homem que me agarrava.

Kol: Não. - Disse como uma criança emburrada, até estava com um bico.

- Mas eu tenho que arrumar tudo. - Tentei me soltar mas ele segurava firmemente minha cintura.

Kol: Não tem não. - Comecei a rir de sua infantilidade.

Me virei para ele e coloquei meus braços em volta do seu pescoço. Por ele ainda abraçar minha cintura estávamos muito perto um do outro.

- Se eu te ser dois minutinhos de atenção você me deixa fazer minhas malas depois? - Sugeri.

Kol: Dez minutinhos. - Disse.

- Quatro minutinhos. - Rebati.

Kol: Oito minutinhos. - Contrapôs.

- Seis minutinhos. - Ele ficou pensativo.

Kol: Seis minutinhos. - Confirma me beijando em seguida.

Nos separamos com sorrisos no rosto. Kol me abraçou fortemente e escondeu seu rosto no meu pescoço.

- Meu amor tá tão carente. - De uma forma repentina ele tira o rosto do meu pescoço.

Kol: O que você disse? - Perguntou me fazendo olhá-lo confusa.

- Que você está carente? - Respondi.

Kol: Antes disso. - Pediu.

- Meu amor? - Respondi ainda sem compreender.

Kol: Você nunca me chama assim. - Sorri assim que entendi a razão da sua surpresa.

- Tem uma primeira vez para tudo, meu amor. - Seu sorriso cresce quando repito propositalmente.

Kol: Você ainda vai me enlouquecer mulher. - Sussurrou contra meus lábios.

- Essa é a ideia darling. - Sussurrei de volta.

De um jeito bruto ele puxa meu corpo para mais perto de si. Meus lábios foram tomados por um beijo possessivo e, ao mesmo tempo, amoroso.

Suas mãos seguravam minha cintura com firmeza, dando leves apertos que me deixavam desnorteada.

Como minha mala estava em cima da cama, o original preferiu me colocar contra a parede, prendendo meu corpo com o seu. Suas mãos desceram para minha bunda e me deram impulso para que eu entrelaçasse sua cintura com minhas pernas.

- Kol... - Fui interrompida com outro beijo, como se ele não quisesse parar. - Kol... - Tentei novamente.

Kol: Você me prometeu seis minutos de atenção, agora vai ter que cumprir, darling. - Sua voz rouca teve efeito imediato em mim, logo sendo seguida por beijos em meu pescoço.

Não falei mais nada e deixei que ele continuasse suas carícias. Puxei ele para outro beijo mais lento. Entendendo o recado, Kol continua no ritmo do beijo, tomando o controle.

Em meio ao beijo, ele mordia meu lábio inferior levemente, me arrancando suspiros.

- Como eu amo isso. - Comento com um sorriso, logo sendo retribuída.

Kol: Não mais do que eu. - O olhei divertida e com falsa indignação.

- Está me desafiando senhor Kol Mikaelson? - Brinquei.

Kol: Com certeza senhorita Katrina Mikaelson. - Retrucou, sorrindo arteiro.

- Pois saiba que, todos que me desafiam, sempre perdem. - Digo saindo de seu colo.

Kol: Eu não sou qualquer um amor, sou aquele por quem você é caidinha. Aquele que te deixa desnorteada com simples toques. - Disse olhando nos meus olhos, isso com certeza me deixava doidinha.

- Quer apostar quanto meu amor? - Questionei acentuando o apelido com o meu sotaque sulista carregado, o que fez ele rosnar.

Kol: Não me testa Katrina. Não posso fazer nada com você agora. E se não parar, quando chegar o dia da lua de sangue eu vou descontar todas as suas provocações. - Disse baixo e rouco, de uma forma perigosa que me fez arrepiar por completo.

- Eu não tenho medo, sweetheart. - Falo, deixando, mais uma vez, meu sotaque mais nítido.

Rapidamente ele bate contra a parede ao meu lado, se aproxima mais e segura minha cintura de uma maneira violenta e selvagem. Sua atenção vai para o meu pescoço, mas ele apenas deixava a sua boca próxima do local, mais nunca beijava. Tudo isso me fazia quase perder o equilíbrio e sentir borboletas no estômago.

Kol: Deveria darling, porque, se eu consigo tirar o seu fôlego só em beijar o seu corpo, imagina o que o que vai lhe acontecer no momento em que eu descontar todas as suas provocações na cama. - E, mais uma vez, meu corpo fica quente, diferente do frio que eu sinto na minha barriga.

- Esse homem ainda vai me enlouquecer. - Pensei respirando pesado.

Senti um sorriso convencido nascer no rosto do original, com certeza ele sabe o efeito que tem sobre mim e usa a seu favor. Mas, para a minha sorte, eu também sei provocá-lo. 

Usei minha velocidade e força para o pensar contra a parede. O mesmo me olhava apenas com sorriso cafajeste.

Me aproximei de seu rosto, dando beijos curtos provocantes. Suas mãos desceram para minha bunda enquanto as minhas ficavam em seu peito, o arranhando de leve.

Ele tentou aprofundar o beijo mas eu afastei minimamente, não permitindo que ele o fizesse. Um rosnado saiu de seus lábios me fazendo sorrir satisfeita.

Kol: Vai se arrepender. - Voltei a ser prensada na parede.

Antes que eu pudesse raciocinar, ele me beijou com voracidade. Suas mãos corriam pelo meu corpo, dando apertos em todos os lugares.

Tudo o que ele fazia comigo exalava possessividade e dominância. Esse poder era algo novo, me fazia ficar louca por ele. Claro que eu já senti isso com ele, mas não me acostumei em não estar no comando.

Sua atenção foi para o meu pescoço, deixando beijos molhados e quentes. Ao mesmo tempo ele apertava minha cintura e me deixava colada contra o seu corpo.

Estava ficando excitada, e ele sabia disso, ele queria fazer isso, ele sabia meus pontos fracos o suficiente para saber o efeito que tinha sobre mim.

- Kol. - Sussurrei ao sentir seu volume roçando em minha coxa, ainda coberto.

Kol: Já sabe como me deixa. Assim como eu sei o jeito que eu te deixo. - Sussurrou me fazendo arrepiar. - Tem que arrumar suas coisas amor, já se passaram os seis minutos. - E então ele me largou, parou na porta e se virou para mim com um sorriso arteiro. - Vou deixar de te distrair, amor. - E então saiu.

- Figlio di puttana. - Xinguei respirando fundo.

Com certeza não foi uma boa ideia provocar ele, mas eu vou fazer de qualquer jeito porque eu gosto.

Voltei a arrumar minha mala na força do ódio, mas um vez ou outra soltava um pequeno sorriso. O Kol me paga.

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• Infelizmente, eu percebi que não consigo cumprir os horários que tinha prometido, ou seja, não consigo postar todo domingo. Creio que, como não consigo mais fazer, vou postar em qualquer dia aleatório sem data marcada.