Darling ⚜Kol Mikaelson⚜

⚜Capítulo XXIX⚜

P.O.V Katrina

Chegamos na minha casa e eu senti alguém mais, alguém que eu não conhecia, então eu escondi o meu poder e fiz ele ficar parecido com o da Hope, só um pouco mais forte já que diferente dela eu sou vampira, quando entramos eu vi um cara alto e moreno conversando com os outros e já fiquei em alerta porque eu nunca vi ele, e pelo o que eu senti ele é um bruxo poderoso então qualquer passo em falso eu faço ele de defunto. 

Pai: Que bom que chegaram, quero que conheçam alguém. - Falou olhando para o bruxo.

Bruxo: Sou Vincent Griffith. - Falou em um tom meio sério.

Que ótimo, agora uma das pessoas que eu menos confio a algum tempo tá dentro de casa na minha sala, espero que ele não faça nada porque não quero ter que matar ele e depois ter problemas com os meus pais.

- Sou Katrina. - Me apresentei apertando sua mão.

Vincent: Sua magia é mais forte do que a da sua irmã. - Falou e eu me contive para não revirar os olhos.

- Sou vampira, e também sou a primogênita. - Falei evitando dar muita informação e ele assentiu confirmando.

Pai: Ele é quem vai ajudar contra o Hollow. - Falou e eu olhei para ele me perguntando se isso é uma boa ideia, ele apenas assentiu e eu só voltei a observar o bruxo.

O mesmo começou a falar a sua história e de como conheceu Hollow, sinceramente agora eu confio muito menos nele, ele falou o que teríamos que fazer, na hora em que ele falou que precisaria colocar o Hollow em algo poderoso como um original eu me fingi de surpresa e demonstrei minha preocupação, não podia dizer que já sabia porque se não ia dar uma bagunça maior do que já estava. 

Klaus: Vamos criar um plano, até lá seria melhor se eles fossem para longe dessa confusão. - Falou se referindo a mim, Sebastian, Lohan, Penélope, Clarke, Lizzie, Josie e Hope.

- Eu concordo, seria bom eles irem. - Falei fingindo que eu não era uma das pessoas as quais ele se referia.

Mãe: Você também querida. - Falou um fazendo bufar.

- Mãe, eu não preciso ir para um lugar longe, eu sei me virar e não quero ir. - Falei teimando.

Pai: Você vai de uma forma uma ou de outra e não adianta discutir. - Falou firme.

- Tá falando sério? - Perguntei indignada.

Pai: Sim. Falou deixando aquele assunto por encerrado.

Eu bufei revirando os olhos e saí da sala, ninguém me chamou ou me seguiu, a maioria porque sabia que eu não tinha gostado nada disso e saí porque se continuasse ia acabar discutindo com os meus pais, também, quem mandou ser teimosa igual a todo Mikaelson? Fui para a floresta e comecei a espancar as árvores com raiva, meu pai queria me mandar pra longe, sei que é pra me manter segura mas eu sei me cuidar muito bem, só quero os outros longe porque se não eles não ficarão seguros, e eu quero garantir que nada aconteça com nenhum deles, quero meus amigos e familiares vivos, e tenho a sensação de que se ficar longe algo ruim vai acontecer. Assim que eu vi minhas mãos sangrando eu parei o que estava fazendo e fiquei parada em pé respirando pesado e vendo a destruição que causei, tinha árvores caídas, galhos quebrados, as marcas dos meus socos em troncos e algumas árvores tortas, me sentei em um dos trocos pensando no que faria, meu pai não vai desistir de me mandar para longe e eu não vou desistir de ficar, mas diferente dele eu não tenho apoio nessa decisão, só gostaria de saber o que vou fazer para fazê-los mudar de ideia. 

Pai: Não vai me fazer mudar de ideia se é isso que planeja. - Falou se aproximando e se sentando ao meu lado.

- Não quero ir, eu não preciso ir. - Falei olhando para um ponto específico, porem insignificante.

Pai: Não quero você nesse meio Pequena Estrela, quero você segura, e isso não vai acontecer se ficar aqui, e lá você vai ficar segura e cuidando dos outros. - Falou me fazendo carinho e eu olhei pra ele.

- Mas e vocês? - Perguntei.

Pai: Temos poder e apoio o suficiente, não precisa se preocupar. - Falou mas ainda assim algo dentro de mim grita para eu não ir, implora para que eu fique.

- Não concordo com isso. - Falei fazendo ele suspirar cansado. - Mas eu vou fazer mesmo assim porque sei que não vai desistir. - Falei fazendo ele sorrir e me abraçar, logo depois nos separamos e nos levantamos para ir. 

Pai: Rebekah e Kol vão com vocês para garantir a segurança. - Falou e eu revirei os olhos.

- Qual é pai, se quer que eu vá tem que facilitar e não dificultar. - Resmunguei fazendo ele rir. - Fique sabendo que o primeiro problema que chegar até mim eu venho correndo direto para cá. - Falei.

Pai: Eu sei disso. - Falou. - Lizzie e Josie vão para a escola Salvatore junto com Sebastian, Clarke e Penélope, Lohan disse que vai ficar no Bayour. - Falou me guiando para casa, eu apenas assenti. 

Assim que chegamos eu fui para o meu quarto junto com Lizzie, Josie, Hope, Sebastian, Clarke, Pene e Lohan, eu fiz um feitiço de proteção neles enquanto a gente ficou conversando, rolou uma troca de olhares fazendo eu e Lohan brilharmos mais que tocha olímpica, eu fiquei indignada com isso.

P.O.V Elijah

Depois de convencer Katrina a aceitar ir para longe eu tinha que bolar um plano para que ela não voltasse na primeira chance que tivesse, só sabia de uma pessoa que poderia fazer isso pra mim e tinha o que precisava para que ela não cumprisse o que disse. Fui para o meu quarto e liguei para uma das únicas pessoas que confio para cuidar da Katrina.

Chamada on: 

XXX: Alô? - Atendeu.

- Olá, tá seguro? - Perguntei.

XXX: Tá sim. - Falou.

- Preciso de ajuda. - Falei suspirando.

XXX: Aconteceu alguma coisa com a Katrina? - Perguntou preocupado.

- Mais ou menos. Estamos com um problema e temos que mandar ela pra longe pela segurança dela e da irmã, mas ela vai voltar assim que pensar que tem algo errado. Preciso que mantenha ela longe e se for preciso use a pulseira. - Falei.

XXX: Não é muito radical? - Perguntou.

- É pro bem dela, é melhor garantir. - Falei.

XXX: Tudo bem, só me manda o endereço que eu vou pra lá amanhã. - Falou.

- Ok, obrigado.

XXX: Por nada. 

Chamada off:

Assim que desliguei mandei o endereço de onde Katrina iria ficar, posso está sendo muito precipitado mas preciso deixar a Katrina segura.

Katherine: Sabe que isso é exagero não é? - Falou entrando e vindo até mim.

- Sei disso, mas quanto mais eu garantir que ela vai estar segura melhor. - Falei segurando sua cintura e ela passou as mãos no meu pescoço.

Katherine: Tudo bem, se quer assim. - falou e me deu um selinho.

Não satisfeito eu transformei em um beijo quente e apaixonante, a mesma fechou a porta com magia e eu a joguei na cama, comecei a arrancar as roupas dela a ouvindo arfar.

Katherine: Achei que era nobre e delicado. - Falou rindo me fazendo sorrir.

- Não mandei ficar longe por muito tempo. - Falei beijando seu pescoço lhe causando arrepios.

Katherine: Então recupere esse tempo. - Falou e eu a beijei com luxúria e paixão.

No meio de tantos sentimentos e desejos nos amamos e eu a tornei minha mais uma vez.