a diferença entre nós- Scorlily

Capitulo 1

Oii aqui é a autora, antes de começar o capitulo, vou deixar uns recadinhos :

Primeiro: Essa história é baseada no mundo fictício da autora J.K Rowling, logo personagens, cenários e outras coisas são todos dela e não meus. Essa obra não tem o intuito de plagiar os livros e filmes de "Harry Potter", pelo contrario é feito de uma fã para fãs.

Segundo: Alguns cânons foram descartados, isso significa que nomes de personagens, idades, personalidades, amizades e outras coisas foram alteradas e tiradas da minha imaginação.

Terceiro: Erros acontecem e são normais, caso achar um me sinalize por favor 

OBS: Plágio é crime, se quiser copiar algum personagem ou situação baseada nessa história favor dar os créditos para a autora, vulgo eu ( itsanaporto ) 

É isso, boa leitura, não se esqueça de dar 💚 caso goste do capitulo

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– Eu sei me virar sozinha –Todo ano é a mesma coisa... Meu irmão correndo para arrumar a mala que já deveria estar pronta, enquanto minha mãe o apressa, meu pai me tratando como se eu não pudesse levar minhas coisas até o carro, e quando finalmente estamos todos prontos para ir, meu pai tem que correr para que possamos chegar a tempo de embarcar no trem. Que quase perdemos. De novo. Mas não é como se eu me cansasse dessa "rotina pré-Hogwarts ", pelo contrario, isso só faz minha família parecer mais normal, o que é meio difícil. Ser filha do Harry Potter não é fácil, mas todo mundo sabe disso , eu acho que , na verdade, a parte mais difícil em ser Lily Luna Potter ( Lily, não Lilian ) é aguentar as pessoas me lembrando disso : 

–Aí Lily, eu entendendo por que foi ruim nesse teste... deve ter muita pressão em cima de você, por ser a filha do Harry Potter e tudo mais...– Eu sei quem é meu pai, não precisa dizer que eu só sou assim por causa da minha família, fala sério! 

– Alvo se perdermos o trem por sua conta...– começa a minha mãe e eu completo:

– Não seria novidade alguma 

– Já estou cansada, todo ano a mesma coisa– minha mãe respira fundo penteando os cabelos ruivos, que eu herdei, para trás. Ela olha  para mim, como se tentasse ver  se faltava alguma coisa, mas percebo que ela me examina com cautela e quando olho de volta desejo ser como ela quando ficar mais velha, ela continua me encarando, sei que vê em mim o seu eu do passado.

– Deveria se acostumar...– eu digo enquanto me afundo no banco do carro, perdendo o contato visual e fazendo carinho na Trix, minha coruja, que é branca feito neve, incluindo os olhos, ela é grande e bonita, meu pai me deu de aniversario de 10 anos, e escolheu ela, em especifico, por que lembrava sua antiga coruja. Assisto, sem surpresa, Alvo correr para o carro enquanto o casaco escapa pelos ombros, o cabelo está bagunçado e parece que acabou de acordar, o que deve ser verdade, meu pai o acompanha atrás, mas não tão apressado, sua postura é a mesma de sempre e percebo quanto ele e meu irmão são iguais, mesmo sendo completamente diferentes.

– Arrume esse cabelo Alvo...– minha mãe diz e ela poupa todos nós de ter que ouvir um sermão, Alvo só ignora e apoia a cabeça para trás suspirando, enquanto meu pai fala os mesmos conselhos de sempre. Como eu disse, tudo igual.  Quando ele termina percebo que Alvo não deve ter ouvido uma única palavra, bagunço o cabelo dele, afim de irrita-lo o que deixa ele bem irritado. Ele olha para mim com apenas um dos olhos abertos e fala: 

– Vamos fugir? 

– Só se for agora, mas lembre que isso vai dar trabalho...– eu digo seria, mesmo não falando serio. Alvo sabe disso.