Capitulo 25

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| Juan César 📍|
    (Escorpião)





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Não consigo pensar em nada lógico nem quando a Raquel falava uma coisa do meu lado. O olhar preso nela, me fez esquecer o quanto a Raquel é chata pra um caralho.

— Você não me responde mais — diz — Me desculpe por aquele dia, será que dá pra gente esquecer isso, sinto sua falta — Raquel passou a mão na minha blusa até chegar no meu pau e apertar, parei logo dando uma encarada pra ela que sorriu.

— Namoral, não tem outra pra encher não ?

— Escorpião — choramingou com aquela voz irritante — Me desculpa, não vai me dizer que tá sentindo minha falta — não, não tava — Não gosto quando me ignora, nem minhas ligações atende.

— Pra tu da uma de estérica de novo ? Prefiro tá na minha paz que só tenho quando você tá longe.

— Eu não vou mais fazer aquilo amor — se achega e eu logo trato de me afastar — Mais tarde vai lá pra casa, vamos matar a saudades — vem de novo tentando me agarrar.

Porra se uma coisa que eu odeio era uma pessoa grudenta, esse papo de ficar agarrando toda hora, passar mão toda hora, abraço e carinho não era comigo. Me irrito facilmente, não gosto de toques e sempre deixo isso claro, mas a Raquel parece ter algo que não consegue entender e mesmo eu não deixando ela ainda insiste.

— Para de ficar encostando — olho sério.

— Mas é que...

— Tá bom Raquel, tá bom — ela sorri, porra ela vence por ser chata demais.

— Eu amo festa de criança — Mindinho falou com a boca cheia de comida, mó deselegante — É a melhor festa que tem.

— Tenho que concordar — Maia fala pegando um pedaço de salgadinho.

Katy e Vt estavam na mesa tirando algumas fotos com os convidados, a música chata de criança tinham tirado e agora tocava um pagode, aí sim eu vi vantagens.

— Maia, amei seu vestido — Raquel sorri pra ela, daqui da pra ver o veneno escorrendo da sua boca — Achei ele bem... — ergueu as sobrancelhas olhando pra garota.

Maia parece não ter percebido, olhando sua roupa e depois ela sorrindo e agradecendo, nem vendo a maldade na Raquel. Burrinha demais, não consegue ver o que tá na cara dela.

— Comprou em alguma loja infantil ? — Raquel voltou a perguntar — Achei muito delicado.

— Oh não, na verdade não sei onde comprou — passou a mão na roupa — Ganhei de presente, eu amei — diz inocente.

— É mermo, ficou bonitona — Mindinho balança a cabeça pra ela levantando o legal — Deu um tchan.

— Um tchan ? — olha pra ele.

— É toda simples, toda delicada, mas chamando atenção pra caralho — ele fala olhando pra ela — Todos os caras daqui te olharam quando você chegou — ele diz e isso eu não sabia, deve ser porque eu quase sequei ela olhando mesmo jeito que os outros — Não precisa fazer esforço pra chamar atenção — a última frase é direcionada a Raquel.

MEU PECADO (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora