O Filho Dos Empregados - Caswen

Capítulo 40: Ele Vai Se Ver Comigo!

Pov Ricky

Acordei no melhor abraço de todos. O E.J. dava os melhores abraços que eu conheço, e dormir nos seus braços era... um sonho. Em poucos minutos, o moreno começou a despertar, com um sorriso no rosto.

- Bom dia, bebê - falei.

- Bom dia, amor - disse com a voz rouca.

- Como você se sente, tendo terminado oficialmente o Ensino Médio?

- Não me faz pergunta difícil agora não vai - resmungou, escondendo a face no meu peito.

- Você já quer levantar, ou...?

- Mais uns minutinhos só - fez beicinho.

- Tudo bem - sorri.

Puxei o garoto para meus braços e beijei sua testa. Eu amava o E.J. sonolento. Ele era ainda mais fofo quando estava com sono ou tinha acabado de acordar.

Quebra no Tempo...

Nós acabamos passando o resto da manhã deitados na cama. Quando levantamos, já era mais de 11 horas. Às 13 horas almoçamos e depois, ficamos no meu quarto, assistindo série juntos.

- Uh, com licença - disse o jardineiro batendo na porta.

- Oi - respondi.

- Tem um garoto te chamando lá no portão - disse o homem.

- Eu? - perguntei confuso.

- Isso. Ele te pediu para ir até lá.

- T-tá bom.

Ele saiu, deixando o E.J. e eu confusos. Que estranho. Acho que é a primeira vez que isso acontece. Geralmente sempre deixam a pessoa entrar primeiro, e depois avisam.

- Será que é o Big Red? - o Caswell perguntou.

- Não sei não. Se fosse ele, ele teria entrado.

- Vai ver ele está com pressa.

- Mesmo assim, ele teria me avisado que iria passar aqui. Eu vou lá ver quem é.

- Tudo bem, eu vou ficar te esperando lá na sala.

- Ok.

Me aproximei do moreno e dei um selinho nele, antes de sair. Caminhei até o portão, o que me levou uns 3 minutos, já que o jardim era bem grande. Chegando lá, me deparei com ninguém mais e ninguém menos do que...

- Matthew? - perguntei surpreso - Você queria falar comigo?

- Eu vim resolver as coisas com você - disse me segurando pela gola da minha camiseta, me prendendo contra o portão.

- R-resolver o q-que? - engoli seco.

- Não se faça de desentendido - disse acertando um soco no meu nariz.

O mais alto me soltou repentinamente, fazendo com que eu caísse no chão, ele então subiu encima de mim e começou a me bater. Um, dois, três, quatro, cinco, seis... Ele me deu vários socos. Alguns direto no rosto, outros no meu tronco, outros no meu braço. Foi mais de um minuto apanhando dele. Então, o mais velho se levantou e quando pensei que ele iria embora, me deu três chutes, bem fortes, na minha perna e disse: