x: vamos

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─ Sr. Andrews, Sr. Andrews! ─ Eu gritei, correndo pelos grandes corredores. Se alguém sabia onde Timothée estava, era ele. Eu precisava encontrá-lo rapidamente antes que Timothée morresse. Corri por um corredor e avistei o Sr. Andrews. Minha mente se encheu de esperança enquanto corria em direção a ele.

─ Sr. Andrews! ─ Eu gritei mais uma vez, chamando sua atenção. Seus olhos pousaram em mim e ele parecia chocado ao me ver.

─ Madellyn, vá para os botes salva-vidas, rapidamente. ─ Sr. Andrews disse.

─ Não não! ─ Eu gritei: ─ Você sabe onde eles estão mantendo um homem preso?

─ Você precisa sair. ─ Sr. Andrews disse.

─ Estou fazendo isso com ou sem a sua ajuda. ─ Eu disse. ─ Mas sem vai demorar mais.

─ Pegue o elevador até o fim, desça a passagem, você verá um corredor, desça por ele. ─ Sr. Andrews disse.

─ Obrigada. ─ Eu disse, correndo para o elevador. Assim que cheguei lá, havia um mordomo com um cinto de segurança, parado na frente da porta.

─ Sinto muito, senhora, mas os elevadores estão fechados. ─ Ele me disse. Algo em mim estalou e eu fiquei extremamente irritada. Eu agarrei seu colarinho e o empurrei contra a parede

─ Estou farta de ser educada, caramba! Agora deixe-me passar. ─ Eu pedi. O mordomo assustado assentiu, puxou a alavanca e o elevador começou a descer.

Quando chegou ao fundo, a água do andar de baixo derramou no elevador, fazendo-me gritar e recuar contra a parede. O comissário tentou subir antes que eu pudesse sair e eu o empurrei para longe do elevador.

Eu me arrastei pela água, até minhas panturrilhas, procurando a passagem sobre a qual o Sr. Andrews estava falando. Repeti a palavra 'passagem' para mim mesmo, até encontrá-la.

─ Timothée! ─ gritei. ─ Timothée!

Tento correr, desviando de objetos como cadeiras e mesas pelo caminho, sempre gritando o nome de Timothée.

─ Madellyn! ─ ouço meu nome ser chamado por uma voz conhecida

─ Timothée! 

─ Madellyn, estou aqui! ─ tento seguir sua voz. ─ Estou bem aqui, me ajude!

Corri para sala onde acho ouvir sua voz e abri a porta para ver Timothée algemado a um "poste".

─ Timothée! ─ Eu disse, correndo até ele. Eu imediatamente passei meus braços ao redor dele e pressionei meus lábios nos dele. ─ Timmy, me desculpe eu sinto muito...

─ Tudo bem. ─ Timothée disse, beijando-me uma última vez, ─ ouça, Maddy, vou precisar que você encontre uma chave reserva. Verifique aquele armário, deve ser um pouco de prata.

Vasculho o armário em pânico por causa da água que parece subir mais a cada instante.

─ Droga, são muitas e nenhuma delas são de prata Timothée! ─ vasculho tremendo pelo nervosismo. ─ São todas douradas!

Timothée se vira e então exclama:

─ Olhe na gaveta!

Corro o mais rápido que posso, e mesmo com a água, consigo chegar a tempo. Puxo a mesma com força, a tirando de seu encaixe e a vasculho como louca em busca da maldita chave de prata.

─ Madellyn. ─ ele me chamou calmamente. ─ Como sabia que não fui eu? ─ perguntou olhando em meus olhos.

─ Só constatei o que já sabia. ─ sorriu levemente, e volto a procurar a chave. ─ Eu não encontro a chave!

─ Está bem, Madellyn, ouça. ─ me chamou calmo. Como ele consegue agir assim numa situação dessas?! ─ Você vai ter que pedir ajuda. Vai dar tudo certo. ─ afirma.

Corro até ele e o beijo.

─ Eu já volto. ─ sai da sala correndo. Atravesso dentre a água e subo uns degraus, gritando por socorro.

Vamos Um homem passou correndo por mim e tentei pará-lo, mas tudo o que ele fez foi me empurrar para fora do caminho e continuar.

─ Olá? ─ ele falou. ─ Não precisa entrar em pânico, senhorita. ─ ele disse, agarrando meu braço e me puxando com ele. 

─ Não estou em pânico, você está indo na direção errada. ─ Eu disse, ele não estava ouvindo.

─ Senhorita, vamos-

─ Me escute! ─ soco seu rosto.

─ Vai para o inferno. ─ Ele disse, fugindo. Acho que acabei de me ferrar. 

Lembrei-me de ter visto um machado alguns corredores atrás. Corri para pegar o machado, quebrando o vidro com uma mangueira de incêndio. Peguei o machado e voltei para Timothée.

Quando cheguei na escada, a água estava bem cheia. Desci na água. As luzes estavam acesas e parecia realmente perigoso. Entrei na água e usei minha mão esquerda para me puxar ao longo da água, usando as varas acima de mim. Eu finalmente cheguei onde Timothée estava, e ele olhou para mim.

─ Isso deve funcionar. ─ falo segurando o marchado.

─ Vamos descobrir. ─ disse Timothée. Eu estava prestes a bater nas algemas para quebrá-las, mas ele me impediu. ─ Acho melhor treinar um pouco ali.

Eu me virei para o pedaço de madeira que ele estava falando, então eu girei e bati o mais forte que pude.

 ─ Ótimo, agora faça a mesma marca de novo, no mesmo canto, Maddy, você consegue!

Respirei fundo e bati na madeira de novo, realmente não deixou a mesma marca, mas não acho que Timothée se importou a essa altura.

─ Já chega de prática. ─ ele disse, eu estava prestes a bater nas algemas até que me parou, ─ Espere, espere, espere. Abra suas mãos um pouco mais. 

─ Assim? ─ pergunto nervosa.

─ Isso. Ouça, Madellyn, eu confio em você. ─ Timothée disse, eu balancei a cabeça. Respirei fundo, ele desviou o olhar e eu fechei os olhos. Essa provavelmente não foi a ideia mais inteligente, mas eu não pude assistir. Ouvi Timmy ofegar e rapidamente abri meus olhos para ver que suas duas mãos ainda estavam ali mas algemas quebradas. 

─ Você fez isso! ─ Timothée comemorou, envolvendo seus braços em volta de mim, nossos lábios colidiram e estávamos sorrindo um para o outro. ─ Merda, esta água está fria. ─ ele disse, entrando na água. ─ Merda, merda, merda, merda. 

─ A saída é por ali! ─ exclamo.

─ Temos que encontrar outra. ─ falou. ─ Vem. ─ me puxa.


autora: depois de 1 ano, eu finalmente voltei...QUEM AMOU?

Juro, essa história do submarino desaparecido...que coisa hein? 

ainda bem que estou longe dos perigos aquáticos 👁👄👁💅

Finalmente Voando || Timothée ChalametOnde histórias criam vida. Descubra agora