THREE | A INVASÃO

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━━ T H R E E 」

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━━ T H R E E

☪︎ SANZU | A INVASÃO;

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PUDE ESCUTAR O SOM do seu sapato encostando no chão. Ela destrancou a porta, entrando em sua casa. Era óbvio que Yua havia notado a minha presença.

Ela não é burra, é até inteligente... mas não no meu nível.

Com o andar da loira, eu puxava a minha katana cautelosamente, a colocando na altura da sua garganta. E finalmente, Yua encontrou-se com a katana. Invadir a sua casa foi um trabalho bem fácil.

─ Te peguei... ─ Sussurrei, com um sorriso ladino.

─ Acho que não, gatinho... ─ Falou, pressionando a sua arma na minha cabeça ─ Mais um passo e eu explodo isso que você chama de cérebro.

Tenho que admitir, talvez ela seja mais esperta que eu... mas só um pouquinho!

─ Você já explodiu faz um bom tempo... ─ Retruquei, me lembrando de todas as vezes que sonhei com ela.

─ Está explicado a sua falta de miolos.

Que raposinha astuta hein...

Após eu soltar a minha katana, a loira guardou a sua arma, ainda sem abaixar a guarda. Me encarava dos pés à cabeça, como se estivesse julgando a minha alma. Eu faria de tudo para tê-la...

─ Quanto você quer...? ─ Disparei essas palavras sem ao menos hesitar.

Lançou-me um olhar cético, com o cenho franzido.

─ Quanto você quer para ficar comigo? ─ Completei a frase.

Yua soltou algumas risadas nasais em escárnio, como se tudo o que eu havia dito tratava-se apenas de uma piada.

─ O seu dinheiro só conquista mulher barata, mulher de valor se banca sozinha.

Ela é bem ousada... eu gosto disso.

Yua me puxou pela gravata, me deixando na sua altura: ─ Você veio me procurar por causa daqueles... sonhos?

Então parece que realmente não sou o único que sonho com ela...

Um barulho extremamente alto ressoou por todo o recinto, assustando a mulher. Em um piscar de olhos, ela estava abraçada em mim. Eu conseguia sentir a sua respiração ofegante se debater com o tecido do meu terno.

─ Que porra foi essa?! ─ Exclamei, abraçando ela de volta.

─ Fala baixo caralho, temos que sair daqui.

Estava perceptível que havia mais alguém além de nós naquela casa. Precisávamos fugir.

[...]

─ Fica a vontade. ─ Falei, destrancando a porta do meu apartamento.

Com passos largos, Yua se aproximava de mim. Ela usava uma camisa masculina, que parecia mais um vestido, e um short preto.

─ Por que você tem uma balança em casa...? ─ A sua pergunta soou retórica.

─ Sou vendedor nas horas vagas... ─ Respondi com sarcasmo.

A loira sentou-se no sofá, acendendo um cigarro: ─ Ah, conheço muito bem esse tipo de venda...

Um silêncio desconfortável se estabeleceu entre nós dois. Não pude evitar em engolir uma de minhas pílulas, eu sentia que o efeito estava passando.

─ Sobre os sonhos... eu já cheguei a falar com um médium... ─ Ela umedeceu os lábios ─ Não que eu acredite, mas ele disse que se tratava de visões da vida passada.

─ Kakucho me disse a mesma coisa, mas não que eu acredite nesse calvo. ─ Cruzei os braços.

E, novamente, um silêncio se estabeleceu entre nós.

─ Eu não posso ficar aqui... tenho que ir. ─ A sua voz saiu rouca.

Eu só queria tocá-la pela última vez...

─ Eu... posso te procurar novamente? ─ Falei sem pensar.

Yua deu um sorriso ladino, não respondendo a minha pergunta. Aquilo certamente significava um "sim".

 Aquilo certamente significava um "sim"

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𝐇𝐎𝐏𝐄𝐋𝐄𝐒𝐒 | Haruchiyo Sanzu Onde histórias criam vida. Descubra agora