ONE | O AMOR [...]

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━━ O N E 」

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━━ O N E

☪︎ YUA | O AMOR NÃO É REAL;

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O AMOR NÃO é real, não existe tal coisa. Portanto, não existe tristeza...

É muito difícil demonstrar como eu me sinto, tenho medo de ser jogada fora, como uma casca de banana.

─ Que frustrante ─ Falei, me sentando no parapeito do terraço. Mesmo estando a 22 andares de distância do chão, isso ainda não me assustava.

─ Sanzu, seu filho da puta! ─ A porta do terraço é aberta por um homem ─ 157 é o caralho!

Ele possuía uma longa cicatriz na testa, usava vestes informais, destacando principalmente o seu abdômen sarado.

─ Até que é bem bonitinho... ─ Sussurrei em um tom inaudível.

Ele estava em uma ligação aparentemente importante, mas não impediu do seu olhar vagar por todo o recinto até chegar em mim.

Ao me olhar, lançou uma expressão atordoada, arregalando os olhos.

─ Desce daí, cacete! ─ Ordenou, guardando o telefone.

─ E por que eu deveria? ─ Não hesitei em sorrir. Era satisfatório ver o seu desespero, pensando que eu estava prestes a pular.

O homem aproximou-se de mim, me puxando bruscamente para baixo. Neste meio tempo, notei uma tatuagem no seu peito.... a tatuagem da Bonten.

─ Está louca? ─ Ele exclamou ─ Se caísse, você morreria!

Juro que tentei não olhar para o seu abdômen, mas meus amigos... que abdômen...

─ Bom... ─ Limpei a garganta, desviando o olhar ─ Hoje não deve ser o meu dia.

Com um chute, a porta do terraço é aberta agressivamente.

─ Kakucho, minha puta! ─ Uma voz estridente ressoou ─ Por que desligou na minha cara?

Ele possuía um cabelo cor-de-rosa, de certa forma peculiar. Senti um frio percorrer por minha espinha ao ver o seu rosto, era ele...

Era o maldito homem que sempre aparecia nos meus sonhos, infernizando a minha noite.

─ Você? ─ Ele franziu o cenho em minha direção.

Pude observar o seu olhar sádico pairar sobre o meu rosto, como se me conhecesse de algum lugar. Poderia eu não ser a única a ter sonhos estranhos?

─ Julgando por sua expressão, parece que eu não sou a única... ─ Foram as únicas palavras que os meus lábios foram capazes de formar naquele momento.

Um silêncio eminente se estabeleceu entre nós três, porém logo foi quebrado com a indagação de Kakucho: ─ Você conhece ela, Sanzu?

─ Sim... eu acho ─ Respondeu com incerteza.

Engoli em seco.

Sou retirada dos meus pensamentos ao sentir o meu telefone vibrar. Havia alguém me ligando.

Ao passar por Sanzu, pude escutar o mesmo sussurrar algo: ─ Nos vemos novamente...

E foi nesse exato momento que senti o ar deixar os meus pulmões.

─ Alô? ─ Atendi o telefone, após descer para o 1° andar.

Escutei uma respiração pesada no outro lado da linha.

─ Princesa ─ Diz uma voz masculina ─ Sou eu.

Era Wakasa, meu melhor amigo.

─ O que aconteceu? Alguém morreu? Atropelaram o seu gato novamente?

─ O que? ─ Escutei ele sorrir ─ Dessa vez não é isso, eu só queria ir na balada hoje a noite com você.

─ Você sabe que eu não recuso esse tipo de pedido...

[...]

─ Wakasa, por que todo mundo aqui tem cara de traficante? ─ Questionei, olhando as pessoas dançarem.

─ Não é só a cara, eles são ─ Agarrou a minha cintura ─ Vamos dançar?

Senti o meu corpo colar no seu, com apenas um movimento. A minha amizade com Wakasa era peculiar, estávamos acima do termo só amigos.

Os seus lábios encostaram propositalmente no meu ouvido, me causando arrepios.

─ Tenho algo para resolver ─ Ele olhou para um ponto fixo ─ Quando eu voltar, vamos ao banheiro juntos.

Sorri de lado, assentindo e entendendo muito bem o ponto que ele queria chegar.

Sentei-me à mesa do bar, esperando o barman entregar o meu pedido. Eu estava agitada, bêbada e possivelmente drogada, mas eu não estava reclamando...

─ Te achei... ─ Uma mão gélida encostou intencionalmente na pele nua do meu ombro, me causando arrepios impetuosos por todo o meu corpo.

Essas palavras foram o suficiente para o meu coração ir a milhões. Não precisei olhar para o indivíduo, eu já havia reconhecido a maldita voz estridente.

─ Vai de ré, satanás ─ Falei, ainda sem encarar o seu rosto.

Sanzu pôs a mão no meu maxilar, puxando o meu rosto em sua direção. Olhando bem, ele aparenta ser um filho da puta, mas é um baita gostoso.

─ Você é uma gracinha ─ Ele disse com escárnio. O seu olhar se encontrou com o meu por um curto período de tempo, mas foi o bastante para me fazer sentir como se o conhecesse a anos.

Eu devo ter ofendido os deuses na minha vida passada, porque não é possível!

Eu devo ter ofendido os deuses na minha vida passada, porque não é possível!

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NOTAS DO AUTOR:

Bom, eu sei que a escrita não está muito bom, então me desculpem.

Em que devo melhorar?

Aceito críticas construtivas.

Bjs da UserTK

720 palavras

𝐇𝐎𝐏𝐄𝐋𝐄𝐒𝐒 | Haruchiyo Sanzu Onde histórias criam vida. Descubra agora