4- capítulo.

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       Na delegacia  nós tivemos que esperar , o delegado terminar de falar com os pis do menino desaparecido .
       Depois de alguns minutos,  ele nos manda ir até a sua sala , nos fomos .

      - sente-se por favor.  - o delegado fala sério.

      Nós nos sentamos nas cadeiras de frente pra ele 

      - é sobre o caso das crianças desaparecidas.  - eu falo.

      - sim , a Jenny me contou que estava tentando fazer você  o assumir.  - ele fala.

     - eu vou apenas auxiliar.  - eu falo.

      - nós não temos um corpo.  - ele fala.

     - ele vai tentar refazer o caminho do garoto , através do cheiro.  - o Mozka fala animado.

     - achei que você não podia fazer isso.  - ele fala

      - eu posso fazer isso,  Eu só não garanto êxito.  - eu falo.

       - de qualquer forma eu não posso te deixar participar das investigações.  - ele fala.

      - posso saber por que?  - eu pergunto.

      - pistas apontam você como o assassino e como a pessoa que tentou matar a Jenny.  - ele fala.

      - nós dos sabemos que são falsas . - eu falo.

       - lamento.  - ele fala.

        - como queira . - eu falo me levantando .

        eu saio da sala e da delegacia,  seguindo o cheiro dos pais da criança desaparecida .

      - a onde você tá indo ? - o Mozka pergunta.

      - plano c . - eu falo sem olhar pra ele .

    - tá e qual é?  - ele pergunta.

     - o casal que saiu agora , são pais do garoto desaparecido.  - eu falo.

     - como você sabe?  - ele pergunta.

      - eu ouvi eles falando com o delegado  , nada de mais só perguntando sobre como anda o caso , também falaram que o garoto foi pego recentemente etc..  - eu falo , parando em frente a uma casa Rosa. 

       - entendi você vai tentar falar com eles . - o Mozka fala.

      - claro que não  , até onde eles sabem fui eu quem sequestrou o filho deles . - eu falo.

      - a é. - ele fala sem jeito.  - então o que vamos fazer ?

     - esperar anoitecer.  - eu falo.

      - vai demorar de mais . - o Mozka fala desanimado.

      - espere aqui.  - eu falo me desmaterialização.

      Eu entro na casa e vou até o quarto do garoto desaparecido, e volto a me materializar.
      Mesmo naquela forma , as pessoas normais conseguem me 'ver ' , mas apenas como um borrão de fumaça branca e prateada  , que passa despercebido , devido a frágil consciência humana que nega o que não  pode ser explicado,  por tanto não vê , apenas sente , mas eu não consigo ficar nessa forma durante o dia durante muito tempo , muito menos esconder a minha energia negra , sem gastar tamanha energia.
       Eu olho o quarto , várias prateleiras com brinquedos uma cama e um guarda roupa  , nada de incomum, nada de marcas , manchas,  ou digitais,  tudo normal e arrumado.
      Como esperado o cheiro da criança ainda está aqui , um pouco misturado com os dos pais,  mas ainda da pra distingui .
     Eu espero cinco minutos e me desmaterializo e saio da casa , voltando pro lado do Mozka,  infelizmente não vou poder fazer isso de novo  , provavelmente só amanhã.

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