Eu abro os olhos lentamente, quando recupero a consciência , eu me levanto , o Navarro ( que só agora eu notei que estava sentado na ponta da cama) segura o meu ombro.
- vai com calma . - ele fala em um tom doce .
Eu me sento do lado dele , nos estávamos no trailer , o sol estava nascendo ( o que significa que eu dormi a noite toda ) , ele ja avia voltado ao 'normal " , ficamos em silêncio por um tempo, até eu decidi o que dizer .
- O que era aquela coisa? - eu pergunto.
- um zumbi. - ele fala, eu o olho meio confuso, então ele continua. - zumbis, criaturas que se alimentam de carne e sangue de outros seres vivos, andam em bandos de 11 , um líder e o resto subordinados, geralmente só o líder tem consciência e vontades , os demais apenas o seguem sem desejos , vontades , mas agem como pessoas normais....umm...podem ficar durante um bom tempo sem se alimentar , os subordinados meio que ibernam quando a escassez de alimento , todos são bem fortes , rápidos e possuem um veneno que é capaz de me matar.
- você tá bem...né? - eu pergunto sentindo a minha garganta secar.
- puw, é necessário mas do que um bando de zumbis lezados para me derrubar. - ele fala convencido.
- mas nem um fantasma te...
- eu estou bem, sei lidar com eles . - ele fala acariciando o meu cabelo. - mas e você ?
- eu tô bem , não sinto nada na verdade . - eu falo.
Ele olha pro meu pescoço e passa o dedo indicador pela marca de mordida , o que me faz estremecer .
- sensibilidade, isso é bom - ele fala sorrindo, pelo visto a minha reação ao seu toque o satisfez.
- só...agora. - eu falo desviando o olhar.
- deve ser a adrenalina. - ele fala.
- drenar...O que ? - eu pergunto tentando fugir do assunto.
- esquece, amanhã você sentirá os efeitos da mordida. - eu falo
- efeitos? - eu pergunto preocupado.
- frio , formigamento pelo corpo , um pouco de dor ...nada de mas . - ele fala sério , eu bufo.
- Navarro...- eu falo, ele olha pra mim , eu fico um tempo em silêncio até decidi o que dizer. - aquele zumbi, era ele que sequestrava as crianças?
- era , ele é o bando dele se alimentavam delas . - ele fala sério.
- por que? Um adulto seria melhor para alimentar um bando .- eu falo segundo o choro.
O Navarro me abraça, enfiando os dedos no meu cabelo, arranhando de leve o meu corro cabeludo , eu encosto o meu rosto no ombro dele e começo a chorar.
- o mundo...sobrenatural e humano e um lugar cruel, a maioria das vezes as leis que os regem não são tão fortes quanto o desespero e a sede de sangue dos seres que aqui vivem , a única saída e aceitar e se adaptar. - ele fala.
- por que?...por que deixou ele ir ? - eu pergunto em meio a lágrimas.
- você realmente é um péssimo Green. - ele falo sério , eu acabo rindo .
- para ...- eu falo dando um soco no seu ombro. - ok ...me esculacha depôs.
- sangue Green e venenoso para quaisquer ser sobrenatural . - ele fala sério, eu o olho triste - 6 .
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paranormal 7 .
ParanormalNavarro decidi levar Mozka de volta a casa isolada que a vi os emprestou , mas como a estrada principal está interditada, a única forma ser contornando a cidade . Mas será que essa longa viagem a dos será tão calma quanto imaginam ?