8 - capítulo.

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      narrado por Navarro; 

      Assim que o Mozka desmaiou,  eu o levai pró trailer e o deitei na cama .

      - droga ! Mozka...- eu tento pensar em um forma  de ajudá-lo.

       Um cheiro de enxofre invade o trailer , eu olho pela janela,  "Gaed " .

      - eu falei que era melhor não se envolver,  agora...vamos ter que  lidar com algo pior que um zumbi...mas você não se importa não é mesmo ? E bom saber que  décadas depois você continua o mesmo . - eu falo pro Mozka. 

      Eu saio de perto dele e saio do trailer , indo na direção do Gaed

      - que bela coincidência.  - eu falo sério.

      - eu diria sorte . - ele fala sorrindo.

      - é  eu  de  armação.  - eu o acuso

      - o que  você tem em mãos e uma cousa rara , corpo e alma...em...quase perfeito equilíbrio.  - ele fala.

     - o que você quer ? - eu pergunto

     - a falhas na minha pesquisa,  sabe...quando um demônio pega um corpo humano,  era certo , até agora , que a alma do mortal se perdia no vaco da sua própria mente e apenas o demônio prevalecia , tendo isso como uma verdade absoluta,  eu roubei o poder de um demônio, inferior e o nutri em mim , com a ajuda dos feiticeiros e claro.  - ele fala começando a andar em volta de mim.

     - foi assim que se tornou feiticeiro , que original.  - eu falo.

     - infelizmente o poder tem um preso , além de já está condenado ao inferno,  eu perdia meus sentimentos,  vontades , desejos a cada vez que  o usava  , e como se minha alma tivesse sido queimado gradualmente , mas não podia voltar atrás...- ele fala parando atrás de mim.

     - você se tornou uma casca vazia...sem alma só poder , isso ate que foi rapido , não faz muito tempo dez da última vez. - eu falo.

      - um fim merecido para um ser tão ganancioso , eu pensava , até te reencontrar...E ver , ah Navarro, você nutre sentimentos tão puros por aquele que mais causou dor no passado,  um passado que você covardemente fez questão de esquecer , pra que ? Apenas pra poder o desvendar através de pistas que você  mesmo deixou para si ? Ou é por que  você não aguentou a sensação de  culpa?  - ele pergunta , se virando pra mim.

      - o que você quer?  - eu pergunto sério me virando pra ele.

      - eu quero fazer um selo que ligue nossas almas , assim eu nutrirei os mesmos sentimentos que você  nutre por ele...- ele fala,  eu ia me opor mas antes que eu pudesse ele continua.  - ANTES DE NEGAR ! Saiba que  apenas EU  tenho disponível no momento o antídoto que pode cura-lo , para não haver dúvidas,  saiba que a sua bruxinha poderia o fazer pra você com facilidade ,  mas o ingrediente principal e o veneno do zumbi que o mordeu...mas e claro , você poderia o achar facilmente...a não espera...Não vai funcionar,  afinal  ele foi envenenado por sangue de Green puro e o seu cachinhos só tem mais 3 minutos até que ele se transforme em um zumbi.  - ele fala em um tom triste e vitorioso - e agora Navarro?  O que vai ser ? Vai deixa-lo se transformar ou vai abrir mão da sua liberdade ? Escolha,  mas seja rápido,  o tempo ...está acabando.

    Eu respiro fundo e o encaro com ódio.

     - faça.  - eu falo.

      - tire a luva . - ele pede sorrindo.

      Eu o faço,  ele pega a minha mão  esquerda e desenha um símbolo que logo some , depôs faz o mesmo na sua mão  direita.

     - pronto , viu nem doei , foi rápido efácil...

     - cura o Mozka antes que eu decida arrancar o antídoto de você.  - eu falo sério.

     - puxa ! como eu pude me esquecer do nosso amado ? - ele pergunta colocando a mão na testa .- bem vamos.

     Nos fomos pro trailer , entramos e logo ele foi até o Mozka , se ajoelhado do lado da cama.

     - ah ! Te ver assim e tão doloroso pra mim,  ah...Que saudade dessa sensação.  - ele fala alisando o rosto do Mozka.
 
       Eu controlo  a vontade de cortar a mão dele.

       - o antídoto.  - eu falo.

      - deixe-me aproveitar essa sensação.  - ele fala.

      Eu vou até lá e bato a cabeça do Gaed no chão  .

      - acredite,  isso doeu mais em você do que em mim . - eu falo sorrindo.

     Eu o solto,  ele se ajeita e tira uma garrafa com um líquido vermelho escuro e um pedaço de pano , ele abre o casaco do Mozka e afasta a gola da camisa que estava em baixo,  deixando o pescoço do Mozka exposto,  então ele derama um pouco do líquido no pano e  passa  na mordida .

      - pronto , logo logo ele acordara , amanhã ele sentira os efeitos colaterais,  frio , formigamento,  um pouco de dor...nada de mas , em menos de três dias ele já vai estar novinho em folha.  - Gaed fala sorrindo.

      - é melhor você ir . - eu falo sério.

      - por que a pressa?  - ele pergunta.

      - caso não se lembre , você  tentou mata-lo e foi o seu antigo clã que assassinou o ex xerife Joséf.  - eu falo.

      - mas eu os ajudei no fim  , isso não conta ? - ele pergunta.

      - não,  agora cai fora . - eu falo.

      Ele se levanta bufando e sai do trailer.

      - só mais uma coisa - ele fala dando meia volta.  - não se esqueça de contar-lhe que fui eu quem o salvou .

     - claro.  - eu falo indo até lá e batendo a porta na cara dele . - que não.

      - eu ouvi.  - ele fala sério.

       Depois de um tempo ele abre um portal e some , eu volto pra perto do Mozka e me sento na ponta da cama .

                                  ***

      Eu fiquei a noite toda o bando dormir , assim que  o sou começou a nascer ele acordou , já fazendo um monte de perguntas .
     Depois de respondelas as perguntas e distrai-lo para ele não chorar pelas pessoas mortas , ele foi tomar banho , eu aproveito e vou pra parte da frente e começo a dirigir pra fora daquela cidade .
      Não avia nem um policial lá ,  o que significa que o Gaed  cuidou para que me deixa sem em paz , 'típico " .

       Depois de uma hora o Mozka se senta no banco ao meu lado .

     - eu comecei a sentir um formigamento e um pouco de dor.  - ele fala.

      - daqui a três dias passa . - eu falo.

      - ahhh eh vou morrer . - ele fala se jogando no banco.

     - não exagera.  - eu falo rindo .

     - pra onde agora?  - ele pergunta.

      - Cidade de Spencevil .  - eu falo.

       - tem um acampamento lá,  eu frequentava quando era pequeno. - ele fala.

     - é um muito longe da cidade dos seus pais - eu falo confio.

      - eu morava lá , nasci lá na verdade . - ele fala.

      - foi lá que você conheceu a Samanta?  - eu pergunto.

     - sim ela com 10 anos,  ela tinha acabado de se mudar com os tios pra casa ao lado.- ele fala.

     - quer ir visitar?  - eu pergunto.

      - podemos?  - ele pergunta alegre .

      - claro. - eu falo.

      Ele sorri e começa a me contar de como era o acampamento ' por que eu tive essa ideia ? Ah essa vai ser uma longa viagem '

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