Capítulo 18

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Gulf sentiu quando o alfa começou a descer em seu corpo, espalhando beijos enquanto percorria sua espinha, também dando leves mordias que faziam um pequeno choque se espalhar pelo corpo do ômega com as provocações.

- M-Mew...

    Ele honestamente não sabia o que queria dizer. E parecia que Mew  não estava mais ouvindo também, quando virou Gulf e abriu suas nádegas, expondo sua entrada.

    Gulf não viu quando os olhos de Mew começaram a brilhar em um dourado intenso, mas foi impossível não sentir quando seus dentes morderam a carne fofa de sua bunda com certa força, fazendo o ômega se sobressaltar.

    O alfa apreciou a marca que havia deixado naquela pele perfeita, que em sua mente seria apenas para que ele visse pelo resto de sua vida.

Mas havia outro lugar que parecia necessitado de atenção. 

O ômega enterrou o rosto com força contra a cama quando sentiu os dedos do alfa dentro de si. Ele sentia vergonha de seus gemidos, mas sentia ainda mais medo pelo quanto estava excitado naquele momento. 

Não esperava que a sensação de necessidade dentro de si fosse se tornar ainda mais insuportável com o alfa ao seu lado.

O quanto sua mente simplesmente gritava o quanto aqueles dedos não eram o suficiente e ele apenas queria dentro de si.

Com força.

Fundo.

"Um bando de putas, isso que ômegas são.", as palavras de seu pai ressoavam em sua mente enevoada naquele momento, e naquele mínimo segundo Gulf quis se afastar.

Queria provar que seu pai estava errado.

Realmente quis.

Seu corpo reclamou quando Mew tirou os dedos de dentro de si, mas não pode deixar de se assustar um pouco quando o alfa segurou sua cintura e ergueu levemente seu quadril, deixando-o de joelhos e de quatro na cama.

Gulf sentia o peso e o calor do corpo do alfa sobre si enquanto suas mãos passeavam lentamente sobre suas costas e chegavam até os seus mamilos, provocando-os.

- Ah...

    Um gemido escapou novamente quando Mew começou a masturba-lo, enquanto sua outra mão brincava com seu mamilos.

    "Ômegas são apenas vadias loucas por alfas", a voz de seu pai ressoou novamente em sua cabeça, e Gulf mordeu sua boca com ainda mais força, mas conter seus gemidos e formar um pensamento racional enquanto Mew tocava seu corpo daquela forma estava ficando cada vez mais difícil.

- Gulf...

Mas no momento que Mew gemeu seu nome em seu ouvido, enquanto beijava e lambia suas orelhas sensíveis, Gulf sabia que estava acabado.

    Ele grunhiu, sentindo como se algo tivesse simplesmente explodido dentro de si quando se virou para o alfa e selou seus lábios.

Naquele momento, ele não era alguém com controle sobre si mesmo.

Seu corpo estava tão receptivo que quando a língua do alfa encostou a sua seu corpo se entregou totalmente a ele. Apreciando como Mew explorava sua boca, enquanto sentia a pressão das mãos em sua cintura aumentar.

Ele novamente não  pode segurar o gemido que lhe escapou quando Mew mordiscou seu lábio, sugando-o logo em seguida antes de retornar a dançar com sua língua, e sentiu um arrepio percorreu sua espinha quando sentiu a ponta da ereção do alfa colocando um pouco de pressão contra sua entrada.

Ameaçando entrar mas não chegando de fato a penetra-lo.

Era a porra de uma tortura.

    E Gulf não aguentava mais.

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