Odeio insônia. Cheguei em casa por volta de 00:20 e agora são 02:15. Não dormir nem um hora completa desde que me deitei. Rolei de um lado para o outro na cama, mas não adianto de nada, nunca adianta.Desci para fazer um lanche, não como nada a mais de 12h. Só bebi na festa.
Preparo um sanduíche e encho um grande copo de coca e me sento na bancada da cozinha.
-Huuuummm. -Gemo ao morder meu sanduba. -Deus como isto é bom. -Falo de boca cheia mesmo.
Se a minha mãe me visse agora ela me daria um sermão daqueles. Rio só de imaginar a dona Magda brava comigo.
Ligar para mãe. Faço uma anotação mental. Tem semanas que não falo com minha mãe.
-Perdeu o sono?
Levo um susto com a sombra na penumbra. Quando seu corpo aparece na luz fraca da cozinha vejo que é Lívia.
Meu corpo todo se arrepia ao vê-la em uma camisola sexy de seda vinho. A cor combina com ela.
-Parece que somos dois agora. -Falo quando ela para na minha frente, do outro lado da bancada.
Ela me olha e lambe os lábios. Estou sem camisa e shorts de pijama, mais ela só pode ver meu peitoral. Parece que ela gosta do que esta vendo.
Cacete.
Em uma movimento rápido Lívia pega meu sanduíche e leva a boca, dando uma mordida generosa. Ela fecha os olhos e geme ao mastigar.
-Faz outro.
Não é uma pergunta, mais considero como uma. Me levanto e vou preparar mais dois sanduíches que nem o primeiro que fiz.
-Por que não foi na comemoração de sessenta anos do Alberto?- Lívia pergunta, me fazendo para de fazer o sanduiche e olha para ela do outro lado da cozinha.
Eu e meu pai não temos uma relação de pai e filho. Somos o oposto um do outro, quando estamos frente a frente rola umas alfinetadas e eu prefiro ficar longe dele. Este evento de hoje é um dos erros de percurso, ele poderia muito bem ficar em uma de seus hotéis, ou casas espalhadas pela cidade.
-Eu estava ocupado. -Falo dando de ombros. -E a ida até São Paulo seria longa.
Sei que estou mentido, mas Lívia não tem que saber disto.
Lívia rir e eu continuo a prepara nosso lanche.
-Ocupado com mulheres?
Esta pergunta de Lívia faz meu peito doe.
-Esta com uma visão errada da minha pessoa, querida madrasta. -Falo a palavra "madrasta" só para provocar mesmo.
Ok, eu tenho a fama de ser mulherengo e nada gentil com as mulheres, mais não quero o amor da minha vida com estes pensamentos sobre mim. Não mesmo.
-Não me chame assim.
Entrego o prato com um sanduiche para Lívia e fico com o outro. Pego mais um copo e sirvo coca para nós dois.
-Então como você quer que eu te chame? -Minha voz sai mais sedutora do que eu queria.
Livia me olha com os olhos arregalados e vejo... Desejo?
-Eu vou me deitar. -Ela fala e tenta correr para fora da cozinha, sou mais rapido que ela. Dou a volta na bancada e a pego antes que ela chegue a porta. -Fernando. -Sua voz sai em uma fio.
Eu a prendo entre o armário e meu corpo. Estamos tão próximos que posso sentir seu coração batendo acelerado.
Suas mãos estão em meus ombros. Uma de cada lado. Seu toque é quente em minha pele.
Estamos nos olhando e sua respiração esta ofegante. Meu desejo é consumir sua boca até ela me pedir para foder ela, bem aqui na cozinha.
-O que esta fazendo?- ela pergunta e tenta escapar.
-Eu quero você. -Falo.
-Esta louco?
-Por você.
-Me solta Fernando. -Ela tenta mais uma vez escapar. -Se Alberto nos pega aqui, assim. Meus Deus ele mata nós dois.
-Eu morreria feliz.
-Não seja inconsequente garoto.
Ela tenta sair mais eu a beijo. Sentindo o gosto de seus labios, invadindo o interior de sua boca com a minha língua, trazendo ela mais para perto de mim, fazendo ela gemer.
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Apaixonado pela minha madrasta
Fiksi RemajaFernando sempre foi apaixonado por Lívia, a mulher de seu pai. O desejo por sua madrasta foi crescendo ao logo dos anos e a cada vez que estavam perto ele a desejava.