Capítulo 4

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Odeio insônia. Cheguei em casa por volta de 00:20 e agora são 02:15. Não dormir nem um hora completa desde que me deitei. Rolei de um lado para o outro na cama, mas não adianto de nada, nunca adianta.

Desci para fazer um lanche, não como nada a mais de 12h. Só bebi na festa.

Preparo um sanduíche e encho um grande copo de coca e me sento na bancada da cozinha.

-Huuuummm. -Gemo ao morder meu sanduba. -Deus como isto é bom. -Falo de boca cheia mesmo.

Se a minha mãe me visse agora ela me daria um sermão daqueles. Rio só de imaginar a dona Magda brava comigo.

Ligar para mãe. Faço uma anotação mental. Tem semanas que não falo com minha mãe.

-Perdeu o sono?

Levo um susto com a sombra na penumbra. Quando seu corpo aparece na luz fraca da cozinha vejo que é Lívia.

Meu corpo todo se arrepia ao vê-la em uma camisola sexy de seda vinho. A cor combina com ela.

-Parece que somos dois agora. -Falo quando ela para na minha frente, do outro lado da bancada.

Ela me olha e lambe os lábios. Estou sem camisa e shorts de pijama, mais ela só pode ver meu peitoral. Parece que ela gosta do que esta vendo.

Cacete.

Em uma movimento rápido Lívia pega meu sanduíche e leva a boca, dando uma mordida generosa. Ela fecha os olhos e geme ao mastigar.

-Faz outro.

Não é uma pergunta, mais considero como uma. Me levanto e vou preparar mais dois sanduíches que nem o primeiro que fiz.

-Por que não foi na comemoração de sessenta anos do Alberto?- Lívia pergunta, me fazendo para de fazer o sanduiche e olha para ela do outro lado da cozinha.

Eu e meu pai não temos uma relação de pai e filho. Somos o oposto um do outro, quando estamos frente a frente rola umas alfinetadas e eu prefiro ficar longe dele. Este evento de hoje é um dos erros de percurso, ele poderia muito bem ficar em uma de seus hotéis, ou casas espalhadas pela cidade.

-Eu estava ocupado. -Falo dando de ombros. -E a ida até São Paulo seria longa.

Sei que estou mentido, mas Lívia não tem que saber disto.

Lívia rir e eu continuo a prepara nosso lanche.

-Ocupado com mulheres?

Esta pergunta de Lívia faz meu peito doe.

-Esta com uma visão errada da minha pessoa, querida madrasta. -Falo a palavra "madrasta" só para provocar mesmo.

Ok, eu tenho a fama de ser mulherengo e nada gentil com as mulheres, mais não quero o amor da minha vida com estes pensamentos sobre mim. Não mesmo.

-Não me chame assim.

Entrego o prato com um sanduiche para Lívia e fico com o outro. Pego mais um copo e sirvo coca para nós dois.

-Então como você quer que eu te chame? -Minha voz sai mais sedutora do que eu queria.

Livia me olha com os olhos arregalados e vejo... Desejo?

-Eu vou me deitar. -Ela fala e tenta correr para fora da cozinha, sou mais rapido que ela. Dou a volta na bancada e a pego antes que ela chegue a porta. -Fernando. -Sua voz sai em uma fio.

Eu a prendo entre o armário e meu corpo. Estamos tão próximos que posso sentir seu coração batendo acelerado.

Suas mãos estão em meus ombros. Uma de cada lado. Seu toque é quente em minha pele.

Estamos nos olhando e sua respiração esta ofegante. Meu desejo é consumir sua boca até ela me pedir para foder ela, bem aqui na cozinha.

-O que esta fazendo?- ela pergunta e tenta escapar.

-Eu quero você. -Falo.

-Esta louco?

-Por você.

-Me solta Fernando. -Ela tenta mais uma vez escapar. -Se Alberto nos pega aqui, assim. Meus Deus ele mata nós dois.

-Eu morreria feliz.

-Não seja inconsequente garoto.

Ela tenta sair mais eu a beijo. Sentindo o gosto de seus labios,  invadindo o interior de sua boca com a minha língua, trazendo ela mais para perto de mim, fazendo ela gemer.

Apaixonado pela minha madrastaOnde histórias criam vida. Descubra agora