Capítulo nove: H

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Oi meus amores, tudo bem com vocês? Espero que sim na medida do possível.

Queria ter muita criatividade para escrever várias coisas, por que tem tanta coisa para contar da vida da Nay.

Votem bastante isso me ajuda.

Boa leitura. :)

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•Nayra on•

O final de semana foi ótimo, ficamos conversando e deitados na cama. Foi um final de semana de preguiça. Quando fui fazer pizza para o jantar, Harry colocou música e dançamos na cozinha enquanto a pizza assava. Enquanto fazia a massa ele ficou me abraçando por trás e beijando minha nuca. O jeito como ele acariciava minha cintura era muito bom. Ele me deixa nas nuvens, ele me deixa confortável. Dançando, apenas dançando eu consegui me sentir viva, que em anos eu não sentia. Ele me girava, me trazia para perto e me beijava. O seu aconchego é bom e quentinho.

Hoje é quarta feira, minha menstruação já foi embora. Hoje tenho que encontrar com as meninas no changay a noite, vai ser só uma noite de conversas e fofocas, a gente tenta fazer isso pelo menos uma vez no mês. É um restaurante que vamos desde de pequenas, bem, vamos até hoje. A comida é boa e lembra infância.

Hoje o dia foi cheio aqui na clínica. Catarina teve que faltar hoje por que estava doente, ninguém queria ajudar a cobrir seus pacientes, então eu cobri todos eles. Catarina só falta se realmente estiver morrendo, por isso estou preocupada com ela, mas segundo ela, já foi ao médico e está tomando medicamento. Ela me agradeceu tanto chega meu ouvido doeu, eu simplesmente amo o jeitinho fofo da Catarina. O atestado é de 3 dias e ela já querendo vir amanhã trabalhar, falei pra ela descansar e quando estivesse 100% ela voltava.

Teve duas pacientes que não quiseram fazer o tratamento comigo. As pacientes já eram senhoras, uma tinha uns 50 anos e a outra perto dos seus 60 anos. Não posso obrigar ninguém a fazer o tratamento comigo. Elas me olharam feio por causa do meu cabelo, tatuagens e piercings. Não me importo com olhares tortos, elas também eram super bregas e mesmo assim respeitei o estilo delas. Avisei que Catarina estava doente e que só voltaria lá pra semana que vem, elas remarcaram com a recepcionista.

A Catarina tem mais clientes do que eu, nossa, é muita gente. Porém, é algo bem óbvio ela ter muitos clientes, ela é muito educada e carinhosa com todos. Acho que nunca vi a Catarina com raiva ou sendo grossa com alguém. Não que eu seja grossa com os meus pacientes, sendo que não sou tão doce como a Catarina. Ela trata os pacientes como amigos de muito tempo, já eu trato os meus pacientes como pacientes, a não ser que conheça eles, aí falo como amiga.

A Catarina parece uma nuvem, ela sempre tem aquela aparência de fofa e limpinha. Ela é branca, um pouco mais baixa que eu, cabelos ondulados loiros com mechas rosa bebê, olhos azuis e bochechas sempre rosadas. Ela é uma fofura e sempre deixo isso claro toda vez que vejo ela. E toda vez que ela me vê ela fala o quanto queria ser confiante igual a mim, mal sabe ela que não sou nada confiante, isso foi só uma barreira que criei para as pessoas pararem de pegar no meu pé. Amo trabalhar na mesma clínica que a Catarina.

Era para eu sair de 18:00 horas, agora já são quase 19:00 horas da noite e eu estou terminando um tratamento de um homem muito bonito, que Harry me perdoe por achar ele bonito. Ele é branco, dos olhos de ônix, tem cabelo grande e ondulado, agora está preso em um coque, tem cavanhaque, parece que ele malha e é cheio de tatuagens. Teve uma tatuagem que me chamou atenção, era uma mulher nua, mas não era um corpo padrão, seus seios eram "caídos" e ela tinha a famosa pochete, ela tinha estrias, em sua cabeça uma coroa e em seu braço direito uma espada levantada, e no seu braço esquerdo um bebê sendo segurado enquanto mama. Aquela tatuagem tinha um poder enorme. Eu achei ela linda demais.

Carnaval love | H.S | (long fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora