Bom o suficiente.

59 6 2
                                    

- Felix, você acha que esse é o melhor caminho de esquecer um término? - Minho perguntara cético.

- Mas é claro! Uma noitada no bar é o melhor remédio. Confia!

- Então na sua opinião beber até cair é melhor do que foder um estranho?

- Lógico. Definitivamente.

- Espera só quando o Chan saber. Ele vai dar uma de mãe encima de mim! - Minho revirou os olhos.

Felix, mesmo não batendo muito bem quando bebe, ele adora.

Levou 15 minutos pra ele largar Minho e ir para a pista de dança. Minho não parou ele. Ele encarava o vidro com licor em mãos, se perguntando se deveria beber ou não.

Ele notou o telefone de Felix em cima do balcão quando uma mensagem apareceu na tela. Minho não leu, mas apenas pensar em Seungmin o convenceu de beber e pedir mais outro.

Depois de três copos, eles já estava se sentindo tonto e, infelizmente, melancólico. Ele apenas queria voltar pra casa e chorar até dormir, mas algo o parou.

No caminho da saída ele viu um rosto familiar flertando com um cara rico.

Ele andou sem pensar e seus olhos se encontraram de novo.

- Sungie?

Hyung? O que você está fazendo aqui? - Perguntou Jisung surpreso.

Felix me trouxe. Estou interrompendo algo? - Ele bufou enquanto encarava o cara que conversava com Jisung momentos atrás.

- Hyung, você está bêbado?

- Ei, cara, sai fora! Estavamos tendo uma conversa boa. - O homem sorriu malicioso para Jisung.

- Espera aí, tá? Eu já volto. - Jisung falou ao seu parceiro antes de ir as escadas para levar Minho a um quarto.

- Sungie, você está me traindo? - Questionou Minho, fazendo um bico.

- Eu não posso te trair se não estamos saindo, lembra? Você me rejeitou. - Respondeu Jisung, segurando Minho pela mão.

- O Felix que mandou. Eu queria sim ir com você, Sungie. Eu ia. Por favor, me perdoe! - Disse Minho inclinando sobre Jisung.

O outro tirou uma seringa do bolso e injetou alguma droga no pescoço de Minho. Minho adormeceu em um segundo e Jisung cuidadosamente o colocou na cama.

- Me desculpa, hyung... Eu tenho que terminar o trabalho antes.

Jisung trancou a porta e voltou para seu parceiro.

- Por que você demorou? - O homem perguntou impaciente.

- Não era nada. Se importa se formos para um lugar mais privado?

O homem sorriu agarrando Jisung pela cintura e indo com ele para trás do prédio. Depois de ter certeza de que não tinha mais ninguém, Jisung fora prensado na parede pelo cara pronto para deixá-lo nu.

Um alto som de tiro paralisou o cara. Ele o olhou para baixou e viu sua barriga sangrando e Jisung com uma arma na mão.

- Você é nojento. - disse o outro, antes de empurrar seu parceiro no concreto frio, deixado pra morrer.

(:0

Minho levantou na manhã seguinte só o pó da rabiola. Ele arregalou os olhos ao notar que ele estava deitado em uma cama, dentro de um quarto na qual ele não lembrava de ter entrado.

Ele achou na mesa do lado da cama um bilhete, com a caligrafia de Jisung.

"Seu amigo desmaiou no sofá no andar de baixo. Nõs não fizemos nada. Se quiser conversar, me encontre depois no parque. Se cuida, hyung!"

Praise Me, Love Me, Kill Me (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora