Hyung é o único.

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Essa noite minho tinha um show.

Mas ele não queria cantar.

Seu coração estava quebrado, e deitado no chão de seu quarto, esperava uma morte silenciosa.

- Para de fazer drama e levanta essa bunda!

Minho abriu lentamente seus olhos e enxergou um Chan irritado.

- O que você quer? Me deixa sozinho. Você não quer me deixar morrer aqui sozinho, não?

Chan suspirou antes de jogar algumas roupas na cara de Minho que ele achou no guarda roupas.

- Se veste! Você tem que subir no palco e performar em menos de uma hora.

- Eu não vou. Canta você. Eu não ligo.

Chan ajudou Minho a levantar e começou a vesti-lo com uma jaqueta e penteando seus cabelos, deixando-os mais arrumados.

- Então você terminou com Seungmin, que triste, mas você tem responsabilidades. Você acha que seus fãs ligam se você está de coração partido? Eles compraram ingressos pra hoje à noite e ninguém vai devolver o dinheiro a eles.

Minho grunhiu e entrou no carro. Chan dirigiu até o estádio onde seria o show que performaria.

Ele estava uma bagunça, ainda que o destino esteja preparando algo grande para ele.

Minho começou como dançarino, mas quando sua voz ganhou reconhecimento, ele virou um solista, performando em grandes estádios do mundo com o nome de Lee Know.

Ele estava vivendo seu sonho, tinha bom amigos e um amor que aliviavam a pressão. É exatamente tudo o que ele queria e sempre quis.

Até que ele e Seungmin brigaram há duas semanas atrás e Seungmin acabar com tudo. Minho ficou devastado.

Seu melhor amigo, Felix, fora conversar sobre com Seungmin. Como resultado, Minho ficou sozinho dentro do quarto chorando por dias, sem comer ou sair de casa.

Foi quando Chan entrou na sua vida.

Suas mães são amigas, então a pedido da mãe de Minho, que estava em uma viagem à negócios do outro lado do planeta, Chan fora checar Minho.

Eles viraram amigos bem rápido mesmo que eles nunca tenham se falado. E desde então, Chan o ajuda a superar essa.

- Você parece bem, cara! Você consegue! Só se divirta, ok? - Chan afagou as costas de Minho.

- Como é que eu vou me divertir se o meu coração não para de doer?

- O nome disse é atuação. Seus fãs não precisam ver o Minho sentimental. Eles precisam do Lee Know sexy e energético. Se você não quer cantar, pega uma das pessoas da primeira fila e faça um dueto. Assim não vão suspeitar que você não consegue cantar merda alguma hoje.

- Isso é sagaz. Obrigado, hyung!

- Sem problemas. Estarei aqui.

Minho subiu para o palco e começou a performar. Tudo foi muito bem até as músicas tristes chegarem. Ele estava cansado e triste para cantar músicas sobre amor e términos.

Se forçou a cantar, mas sabia que não conseguiria alcançar as notas altas. Sua garganta estava completamente ruim pelo choro intenso de duas semanas seguidas.

Ele procurou na multidão alguma ajuda. Qualquer uma. Nem precisaria cantar bem. Apenas seguir o ritmo.

Ele apontou o microfone para a primeira fila e viu um homem de cabelos azuis cantando com todo o ar dos pulmões na batida. Ele segurou sua mão e o ajudou a subir no palco.

Um garoto mais baixo e mais jovem, com grandes olhos brilhantes e bochechas grandes, pegava o microfone com as mãos tremidas.

Minho notou que ele estava ansioso. Ele segurou a mão do outro, entrelaçando seus dedos.

O garoto despontou em coragem, acertando as notas altas com maestria. Minho deu um passo para trás. A voz dele era incrível.

Quando a música acabou, outra começava, desta vez com uma batida animada. Minho começou a dançar com o garoto.

- Qual é o seu nome? - ele gritava alto o suficiente para o outro escutar.

A música alta fazia ser impossivel conversar, mas Minho tentou ler seus lábios um quieto "Jisung".

Jisung voltou ao seu assento e Minho começou a se sentir muito melhor. Ele tentava olhar o garoto da primeira fila até quando era para focar em seu show.

Quando acabou, Minho se trancou no camarim.

Parecia suspeito para Chan, então ele bateu na porta três vezes.

- Minho? O que aconteceu, amigo? Está bem? Abra a porta pra mim, por favor! - Ele começou a ficar preocupado.

Ele Estava se preparando mentalmente para arrombar a porta quando Minho botou a cabeça para fora do camarim.

- Porque você está tão agressivo? - Ele perguntou, ele estando sem camisa.

- Ah, desculpa, cara! Não sabia que estava se trocando. - Disse Chan se desculpando, envergonhado.

- Bom, é um camarim. Está escrito na porta.

- É! - ele riu de nervoso. - Quer que eu te leve pra casa ou...

- Eu acho que já estou bem. Posso pegar um ônibus. Mesmo assim, muito obrigado, hyung! Te vejo amanhã!

- Oh-ok. Até amanhã!

Chan saiu esfregando a nuca e voltou pra casa sem saber o que Minho estava fazendo... Ou com quem ele estava fazendo.

- Hyung? - Uma voz tremida fez Minho trancar a porta atrás dele e focar no garoto ajoelhado na frente dele.

- Ah, bae! Me desculpe! Não vamos ser interrompidos de novo, prometo!

Ele se abaixou e deixou um beijo na testa do garoto.

- Voce é tão bonitinho e frágil. Você deixaria o hyung cuidar de você hoje? Ou talvez você tenha um companheiro?

O garoto sacudiu sua cabeça e abraçou Minho fortemente.

- Hyung é o único.

Praise Me, Love Me, Kill Me (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora