[CAPÍTULO 13]

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Noah Urrea

- SINA, VOLTA AQUI- grito, nas ela está longe, imagino que não consiga me ouvir.

Eu fiz alguma coisa? Talvez tenha frustrado ela, talvez tenha agido rápido demais.

Entro no carro novamente e tento procurar ela pelas ruas, mas não a encontro em lado nenhum! Dirijo até casa ainda com a situação na cabeça.

- Oi noah- Verónica se aproxima de mim- oque aconteceu? Está com uma cara....

- Verónica, pode fazer aquele doce de maracujá? Preciso de algo que me alegre

- Mas é claro meu amor- ela volta para a cozinha

Me deito no sofá e ligo e repouso a cabeça do travesseiro. Sinto meus olhos pesarem até que adormeço.

(...) 4 horas depois

- DING! DONG- acordo com o barulho insuportável da campainha

- Mas quem será que está tocando a campainha ás- olho para o relógio- 16h e 30 da tarde?

- Vou ver agora quem é- Verónica abre a porta e não consigo ver muito bem quem era por conta da minha posição no sofá.

- Noah?- a garota de cabelos loiros aparece na minha frente

- Sina!- me levanto e a abraço. Não sei porque fiz isso, mas parecia mais forte que eu. Abraça-la parecia um sentimento de proteção- pensava que não queria mais falar comigo

- Não, nada disso- ela se afasta um pouco do abraço e sorri- só ficou meio assustada na hora quando vc disse aquilo do beijo. Não sei oque me deu na cabeça, mas eu decidi fugir pra ver-se me acalmava. Desculpa

- Não precisa pedir desculpa. Eu que fui rápido demais- nos abraçamos novamente. Consegui ver linsey parada nos olhando e decidi me afastar do abraço

- Oque está acontecendo?- ela pergunta enquanto pegava o doce que Verónica fez

- Nada, estamos só nós abraçando. Amigos se abraçam normalmente

- Pra mim isso é mais que amigos- ela aponta pra nós dois- bom, fiquem á vontade pombinhos, eu e a vero vamos sair.

- Não destruam a casa, por favor- Verónica diz antes de sair. Consigo ver seu tom de ironia naquela frase.

- Hmm- vejo sina colocar um doce na boca- esse doce tá uma delícia

- Vamos lá pra cima- a puxo pelo braço, mas a mesma se solta

- Pera ai- ela volta pra trás- faltam os docinhos- ela pega no prato de doces e corre até mim.

Subimos as escadas e entramos em meu quarto.

- Oque a gente veio fazer aqui?- ela pergunta com a boca cheia

- Vamos pegar uma manta e alguns travesseiros- digo desfazendo minha cama

- Pra que?

- Vamos ver as estrelas- vejo um sorriso se formar em sua cara.

- Ah, que legal- ela pula de alegria. Pegamos as coisas e ainda fomos até á cozinha pegar comida.

Subimos até ao telhado e colocamos nossas coisas no lugar. Era fim de tarde, então o pôr do sol já se instalava no céu. Ficaríamos ali algum tempo até que as estrelas realmente aparecerem.

- Já viu como o sol é lindo- ela diz focando os olhos apenas na paisagem- posso me deitar no seu colo?

- Claro- bato em minha perna de forma a chamá-la. A mesma se deita em minhas pernas e eu me encosto no telhado

- Vai demorar muito para as estrelas aparecerem?

- Acho que sim- solto um riso e vejo que a mesma sorri.

- Pode me dar o pacote de marshmelos? (n/a gente ns como escreve isso)

- Toma- pego no pacote e lhe entrego

- Pera, noah abre a boca- ela levanta a cabeça do meu colo ficando de frente pra mim

- Hãn?

- Só abre a boca logo- faço o que ela manda e abro a boca. Ela pega em um marshmelow e atira em direção a minha boca, mas erra.

- Ugh, deixa tentar denovo- ela atira novamente, mas erra. Essa brincadeira foi muito do nada.

- Minha vez- pego em um e ela abre a boca. Atiro e acerto perfeitamente

- Ah, pera ai. Atira denovo- faço oque ela manda e atiro novamente. Ela desvia completamente a boca e o marshmelow não entra

- Vc trapaciou. Assim não vale- eu riu e ela sorri

Estava ventania muito e quando percebemos, nosso saco de marshmelons já estava voando

- NOAH, OS MARSHMELOWS- sina grita enquanto o saco voa para o como do telhado

- Ai meu deus. Como um saco de marshmelowns pode voar?

- Essa é aua preocupação? Precisamos pegar o saco- sina começa a trepar as pequenas telhas.

- Sina, vc vai cair

- Me ajuda- obedeço sua ordem e a ajudo a subir as telhas. Estou segurando seus pés enquanto ela tenta chegar ao saco que está voando cada vez mais alto

- Não consigo aguentar muito mais

- Estou quase lá- consigo ver ela se esticando. Meus braços começaram a ficar fracos e não consegui mais. Assim que eu cai ela caiu em cima de mim, deixando nossos corpos colados e nossas caras muito próximas.

- Noah- ela sussura- seria muito estranho se eu disse-se que quero beijar vc agora?

- Acho que não- ela se aproxima e cola seus lábios nos meus. Seu beijo é quente e doce ao mesmo tempo. Nossas línguas se movimentam sincronicamente juntamente com nossas bocas. Quando ficamos ofegantes, nós afastamos um pouco

- Sua boca tem gosto de marshmelow- ela comenta me fazendo rir

- A sua tem gosto de baunilha. Não sei porque

- Talvez seja meu perfume. Hoje, enquanto estava colocando perfume, coloquei um pouco na boca sem querer

Ficamos ali mesmo pelo resto da noite vendo as estrelas e comendo o resto da comida que ainda havia.

Linsey Urrea

(...) alguns minutos antes

Chego em casa juntamente com vero. Fomos até ao outro lado da cidade, apenas dar um passeio. Subo até o segundo andar esperando encontrar noah, mas não o encontro. Procuro por toda a casa, mas nada dele.

Subo até ao telhado e ouço alguns barulhos. Parecem duas pessoas conversando. Assim que chego encontro....... OH MEU DEUS! sina e noah estão se beijando.

Pego meu celular e faço uma chamada. Não demora muito para a outra pessoa atender

- Josh vc não vai acreditar no que eu tenho pra te contar!

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Galera, muito obrigada pelas 900 leituras, amo vcs!

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