Red Roses ( Em Revisão)

• Capítulo 05 •

• Imagens Retiradas Do Pinterest.

Boa Leitura!

~~~~♥️~~~~

- Gracinha,Quero mais uma cerveja. - Fala um homem de estatura mediana, barbudo e de meia idade. Sua voz saindo um pouco lenta por já ter bebido mais do que deveria.
Luca engole em seco, quando percebe que o homem falava com ele.Então, pega o copo do homem e o enche novamente, em seguida entrega para o mesmo.

Luca - Dadá? - Ele se aproxima da mais velha, que está limpando o balcão e recolhendo algumas louças sujas do mesmo.- A senhora tem algumas frutinhas vermelhas sobrando aqui no bar? - O rosto do pequeno toma um tom mais avermelhado, pois o mesmo odiava pedir coisas para os outros.

Margarida- Tenho sim, querido. Porque? - Ela pergunta, o olhando desconfiada. Afinal, Luca já havia usado o fogão do bar a um dia atrás para fazer alguns biscoitos.Biscoitos demais para alguém que vive sozinho.

Luca- Se Não for lhes fazer falta, eu poderia ter um pouquinho delas?. Depois, as reponho novamente. Eu prometo. - Ele diz, tímido, e a mais velha sorri, achando o jeitinho do ômega mais novo, adorável.

Margarida- Claro, antes de fecharmos eu lhe providenciou um pouco, tudo bem? - O pequeno assente feliz.

Na verdade, na cabecinha de Luca, se ele fizesse mais biscoito de frutas vermelhas para o Alfa, o mesmo iria deixa-lo cuidar do jardim, afinal, da última vez que foi até a casa do Alfa Lupos e levou os biscoitos, o mesmo pareceu ter ficado mais calmo e menos ranzinza.

Pelo menos, um pouquinho menos ranzinza…

- Gracinha, mais uma! - O pequeno bufa em desgosto e vai até o velho novamente. - Você tem um alfa, gracinha? - O ômega, assustado com a pergunta repentina, não responde. - Estou falando com você, ômega! - Ele bate a mão no balcão, o que faz Luca dar um sobressalto no lugar. Já começando a ficar com o coraçãozinho acelerado.

Margarida que só observava de longe, sente vontade de intervir, mas ao mesmo tempo, sente medo.

Luca- E-Eu.. tenho sim. - Ele mente, com medo.

- Há há.… Claro que tem. Mas, deve ser insignificante e inútil, pois não possuí uma marca. - Ele fala e da gargalhadas altas. O ômega se encolhe constrangido e triste.

Margarida- Luca! Venha, seque alguns pratos para mim, querido. - A ômega pedi, tentando tirar o pequeno daquela situação. E assim é feito, no lugar de Luca, margarida pede para José ficar no lugar.

- Eii, ômega. Talvez meu filho goste de você, vou pedir para ele vir aqui te ver, e talvez você possa finalmente ter utilidade para um Alfa... - Ele fala e da mais gargalhadas, o que irrita Margarida e ela puxa Luca para trás de si o escondendo. Enquanto o ômega, limpa algumas lágrimas, que insistiam em cair.

José- Senhor, peço respeito com os meus funcionários, ou irá sair do bar. - Ele fala sério e o homem o olha com raiva, mas se cala, não antes de lançar um sorriso maldoso na direção do pequeno ômega, que se esconde mais e mais.

Margarida- Já passou querido, fiquei calmo. - Ela limpa as lágrimas que rolavam pelo rosto branquinho do moreno.

Luca- Tudo bem, já estou acostumado, Dadá. - Ele da um sorriso fraquinho a ômega mais velha.

Margarida- Oh meu amor, não se acostume com essas coisas horríveis. Eles estão te ofendendo. Você é um ômega lindo.- Ela afaga os cabelos do pequeno que a abraça, escondendo o rosto em suas vestes.

Luca- Vou voltar ao trabalho, Dadá! - Um sorriso aparece nos lábios do ômega. Por fora, um sorriso radiante, mas por dentro, seu coração partido doía mais e mais.

Margarida- Tem certeza? Não quer parar um pouco ou ir embora mais cedo?. - Luca nega e sai em direção a uma mesa que está um casal de jovens. Margarida nega com o cabeça, enquanto sorri olhando o ômega com carinho.

Luca já tinha saido do bar e agora estava em sua cozinha, usando um avental rosa com bolinhas brancas. Andando para lá e para cá,mexendo a massa dos biscoitos e cozinhando o recheio ao mesmo tempo.

Luca- Tomara que ele fique mais calminho, quero muito cuidar do jardim. Afinal, fui eu quem estraguei. - O pequeno resmunga sozinho. Estaria mentindo se dissesse que não estava nervoso ou até mesmo com medo. O Alfa poderia muito bem jogar os biscoitos no pequeno e fechar a porta em sua cara. Mas, estava decidido a entregar os quitutes para o maior.

Terminada a massa, ele da forma aos biscoitos,os decorando do jeitinho que sempre faz, em formas de coração e os recheia com geleia de frutas vermelhas que ele mesmo preparou. Em seguida, coloca no forno e enquanto isso, começava arrumar uma cestinha, idêntica a que levou da última vez e acabou ficou com o Alfa. Ele forra a cesta com um paninho limpo e novo e em seguida a deixar reservada na mesa.

Um tempinho depois, os bolinhos finalmente ficam prontos, o cheiro doce de frutas vermelhas preenchia a cozinha.Luca,com cuidado e delicadeza, organiza cada um dos biscoitos dentro da cesta. Em seguida, coloca um outro paninho para cobrir os biscoitos, depois fecha a tampa da cesta e sorri feliz ao ver o resultado final. Para não correr o risco de esquecer a mesma, Luca a deixa em cima da mesa, de uma forma que ficaria em sua vista e não esqueceria de levar a mesma consigo.

Luca- Hora de descansar. - Ele murmura,bocejando,enquanto anda em direção ao quarto.

O ômega separa uma roupa confortável e deixa em cima da cama,para depois tomar banho.

Enquanto sente a água quente em seu corpo, pensamentos e preocupações surgem em sua cabeça. Uma delas, era sobre a fala do homem no bar. Estava com medo de voltar ao trabalho no dia seguinte e o filho do mesmo aparecer e fazer mal a si.

[ Será que ele vai voltar lá? ]- Pensa.

Com medo que os pensamentos atrapalhem seu sono. O ômega resolve não pensar muito nisso e sai do seu pequeno banheiro, indo até o quarto para se trocar.

Depois de apagar a luz e conferir as portas e janelas da casa toda. O mesmo deita e em minutos, pelo cansaço que sentia,se entrega aos sonhos que Morfeu lhe oferecia.

~~~~♥️~~~~

Obrigada por Ler!.

Continua...