Tethra - As runas do bō negro.

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[1429 palavras]

4 dias atrás. Noite em que Zack desmaiou. 22:20 da noite.

Minha cabeça submerge deixando todo meu corpo abaixo da água morna de minha banheira introduzida ao chão. Com minha  visão turva observo o teto branco, 4 colunas de formato circular com um tom lindo de branco gelo em cada ponta deixando a banheira no centro de um retângulo.
mergulhando nas profundezas de minha banheira, enquanto vou nadando nos oceanos dos meus pensamentos, pergunto-me.

O que minha mãe tem na cabeça?

Mandar logo o Zack para linha de frente contra os mundranos, dessa forma ele vai morrer. Não consegue nem mesmo usar o Fed imagine magia antiga... começo à erguer minha cabeça sobre a água. Levanto-me, saindo da banheira, uma servente de 1,67m que está em seus 26 anos, cabelo ruivo bem claro, olhos de esmeraldas, sardas em suas bochechas e um tom feminino bastante meigo, vem segurando uma toalha branca com as duas mãos na altura de seu peito.

Pegando à toalha pergunto-a — Daisy, qual sua opinião sobre o Zack fazer essa investida contra os mundranos?

— Perdoe-me, quem é essa pessoa que a senhora denomina Zack? — perguntou-me olhando em meus olhos, inclinando levemente sua cabeça para direita.

— O príncipe Zack Sckarlot. O único herdeiro que não tem poder algum. — Respondi um pouco assustada parando de me enxugar.

Ela levou seu polegar até a ponta de seu queixo, colocando as costas do indicador em seus lábios, enquanto levantou-se uma sobrancelha, fazendo um rosto de dúvida, mas em segundos, sua afeição mudou-se para um sorriso e sobrancelhas levantadas. Fechando sua mão direita em punho e, erguendo à palma de sua mão esquerda batendo a base do seu punho na palma.

— O senhor Zack! — Disse à garota empolgada — Como pude me esquecer do meu príncipe? Perdoe-me princesa. A senhorita deseja algo mais? — perguntou-me Daisy, baixando sua cabeça.

— Levante sua cabeça para falar comigo — Protestei — você me acompanhou desde à infância. Tu és minha amiga, Daisy.

Ela levanta sua cabeça na minha direção, cruza suas mãos encostadas frente ao seu corpo e, com os braços esticados para baixo, ela vai inclinando um pouco seu tronco para frente em agradecimento.

— Eu não poderia ser mais honrada! — disse-me em voz alta enquanto aperta seus olhos.

— Você não tem jeito mesmo! — falo enquanto me dirijo até a porta que leva até meus aposentos.
 
Saindo do banheiro de meu quarto, arremesso minha toalha em um cesto ao lado da cama. Vou até meu guarda-roupas, coloco uma camisola branca e ando descalça em meu carpete fofinho. Deito-me no chão olhando para o teto branco do meu quarto.

Ao lado vejo minha estante de madeira com detalhes em ouro, onde estão meus equipamentos devidamente limpos e amolados.

Me aproximo da porta de minha varanda, para à abri-las.

Enquanto estava me preparando para dormir, escuto sons de combate na direção do pátio.

— Isso não é hora de treino, e esses sons são de uma luta real. Mas não escuto nenhum guarda por perto, o que está acontecendo!?

Coloco um peitoral com um revestimento de aço, um pequeno bastão de madeira com runas antigas e um elmo que lembrará os dos espartanos.

Seguro um copo com água que estava em cima de uma mesinha ao lado de minha cama e vou caminhando em direção a minha varanda. Arremesso a água dentro do copo varanda à fora. Erguendo minha mão para frente, pequenos degraus de gelo são formados. Desço dando leves pulos. Vou caminhando sorrateiramente, durante o caminho percebo vários soldados desacordados.

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⏰ Última atualização: Apr 24, 2022 ⏰

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