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-Boa Leitura!💕
Sina Pov's:

Sempre pensei em como mataria Noah. E naquele momento eu tinha uma lista enorme. Suas mãos firmes ainda estavam sobre minha cintura.

- Quase me matou do coração Noah Urrea.

- Desculpa, vocês estão bem?

- Poderia ter ao menos dito meu nome, sei lá. – Suspirei em partes aliviada. Ainda queria matá-lo, no entanto me controlaria no momento.

- Mas eu disse, Sina estou chamando você o caminho inteiro.

QUÊ?

- Me deixou preocupado.

- Não precisava se preocupar.

- É você Sina, sempre irei me preocupar. – Revirei os olhos.

- O que você faz aqui?

- Depois que me ligou e não explicou nada, fiquei preocupado com vocês. – Olhei sua roupa, eram muito mais simples do que ele costumava usar no dia-dia. – Quando cheguei no seu prédio, o porteiro me informou que você tinha saído.

- E como me achou?

- Isso foi completa sorte.

Suspirei cansada, eu havia criado uma enorme confusão por apenas uma mamadeira e uma lata de leite.

- O leite de Alice havia acabado, precisei sair para buscar.

- Por isso me ligou.

- Sim. – Respondi mesmo que não fosse uma pergunta.

- Poderia ter me pedido para comprar.

- Está tarde Noah, fora que isso é totalmente antiprofissional, você é meu chefe. – Noah revirou os olhos.

- Quando voltou a me rotular como apenas seu chefe?

- Quando você se tornou meu chefe.

- Sina...

- Preciso ir, desculpa tê-lo incomodado senhor Urrea, não irá se repetir.

- Não faz isso Sina, por favor.

Ignorei sua fala. Me livrei de sua mão e fiz o caminho de volta para o prédio que morava. Noah não me seguiu, mas desejei que tivesse. Ao chegar em casa, fiz o leite de Alice.

A bebê mamou totalmente feliz. Busquei uma enorme coberta em meu quarto, me deitei sobre o sofá juntamente com Alice e adormeci admirando a noite estrelada.

Acordar de bom humor nunca foi mais fácil do que naquele dia. A pouca luz de sol que entrava pela janela, deixava a bebê que dormia sobre mim ainda mais bonita.

Me levantei do sofá, deixando a pequena ali por mais um tempo. Teria que voltar para a empresa, o problema era Alice. Não tinha com quem deixá-la, seus avos estavam do outro lado da cidade, os irmãos Wang não poderiam me ajudar, muito menos Bruce. Todos trabalhavam o dia inteiro, e eu não conseguiria deixá-la na mão de algum desconhecido. Pensei novamente na possibilidade de contatar meus pais, mas a ideia logo desaparecei da minha cabeça.

Me arrumei com as roupas sociais de sempre, organizei a bolsa de Alice e depois a própria bebê. O macacão verde água realçava ainda mais seus fios louros. Aquela criança nunca saberia o que é ser feia.

Chamei um Uber assim que terminei tudo. Peguei a bolsa de Alice e a minha, o carinho de bebê e por fim, peguei Alice. Estava completamente sem jeito, joguei as bolsas no carrinho, e permaneci com Alice no colo.

Como as mães conseguem fazer isso? Ao chegar no térreo meu Uber já me esperava, e para minha sorte o rapaz era muito simpático. Me ajudou a colocar as coisas no carro, e até mesmo cantou para Alice, que retribuiu com seu sorriso banguela.

De Repente Mãe - Noart ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora