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𝐍𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚:

𝐎 𝐜𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐝𝐞 𝐡𝐨𝐣𝐞 𝐟𝐨𝐢 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐱𝐩𝐥𝐢𝐜𝐚𝐫 𝐮𝐦 𝐩𝐨𝐮𝐜𝐨 𝐝𝐚 𝐟𝐚𝐬𝐞 𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐅𝐥𝐚𝐦𝐞𝐧𝐠𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚́ (𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐧𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚) 𝐞 𝐭𝐚𝐦𝐛𝐞́𝐦 𝐨 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐆𝐚𝐛𝐫𝐢𝐞𝐥 𝐞𝐦 𝐫𝐞𝐥𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐢𝐝𝐚 𝐋𝐮𝐢́𝐳𝐚. 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐞𝐦 💘

(𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐟𝐢𝐜𝐨𝐮 𝐦𝐞𝐢𝐨 𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨, 𝐯𝐨𝐮 𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨 𝐚𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐡𝐨𝐣𝐞)

(𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐟𝐢𝐜𝐨𝐮 𝐦𝐞𝐢𝐨 𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨, 𝐯𝐨𝐮 𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨 𝐚𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐡𝐨𝐣𝐞)

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Pov. Gabriel

Estávamos no início do mês de Junho do ano de 2019, o técnico Abel Braga acabou de pedir demissão e não estávamos com um rendimento muito bom em campo. Eu era mais ou menos novo no time, mas me sentia na responsabilidade de mudar isso.

Agora que a Luíza entrou para a equipe de fisioterapeutas nossos encontros estão frequentes, mas nada mais que diálogos relacionados ao profissional. Ela nem me atendia na maioria das vezes, pois foram divididos jogadores para cada fisioterapeuta.

Minha história com a Luiza começou na infância, ela vivia na minha casa quando estava de férias. Eu não tinha nenhum motivo para implicar com ela, pelo contrário eu amava quando ela ia lá em casa, posso até arriscar a dizer que eu gostava dela. Mas como eu disse, sem motivo nenhum eu fazia bullying com ela e afastava a mesma o máximo possível. Hoje em dia a Luiza está maravilhosa, bem diferente da adolescência e tomei na cara, agora ela não me olha direito, não está nem aí para minha existência e acho que até me odeia.

Enfim.

Mudando de assunto, estava rolando um burburinho que o técnico português, Jorge Jesus, estava vindo para o Brasil e iria conversar com a diretoria do Flamengo. Todos estávamos na expectativa para que um novo professor entre para o time e de um jeito em nosso baixo rendimento.

— Mais vocês já viram os resultados dele? Será se é bom? — O mais fofoqueiro do time, o Reinier, comenta com o resto da mesa.

— Eu dei uma olhadinha e não são números ruins. — Responde Diego Ribas.

Nós estávamos todos no refeitório almoçando depois de uma manhã bem puxada. Íamos enfrentar o Fluminense na próxima rodada do Brasileirão e estamos tentando nos esforçar ao máximo para conseguirmos a vitória.

Entramos no assunto do técnico português mas deixei de escutar a conversa quando a Luiza entrou pela porta do refeitório. Nossos olhares se encontraram mas logo ela desviou e foi em busca de seu almoço sentando, logo depois, em uma mesa afastada da nossa.

O tempo passou e fomos liberados para casa depois do almoço, me troquei e fui para o estacionamento do centro de treinamento. Quando estava indo na direção do meu carro me deparei com a Luiza perto do mesmo carro que estava na frente de casa naquele dia. Acredito que o carro seja dela, a mesma estava agachada perto do pneu.

— Está tudo bem? — Pergunto chegando mais perto.

— Está sim, obrigada — fala ainda sem me olhar, mas sei que ela sabe que sou eu, pois falou secamente.

— Parece que seu pneu está furado, está tudo bem mesmo? — Rebato sua resposta vendo um pequeno buraco no pneu do lado do banco do motorista.

— Eu percebi. — Ela levanta — Mas eu já vou pedir um Uber e vou embora, não precisa se preocupar.

— Eu posso-te levar se quiser — Nem sei porque estou-me oferecendo.

— Não precisa, como eu disse vou pedir um Uber. — Pega o celular na bolsa.

— Que isso, pô. Deixa eu te levar, não precisa gastar dinheiro com isso.

Ela tirou os olhos do celular, me olhou por alguns longos segundos e depois abaixou a guarda, assentindo e confirmando que aceitava. Abri a porta do carona para ela e a mesma entrou no carro, entrei logo depois e dei partida.

— Pode colocar uma música de quiser. — Desbloqueei meu celular e levei em sua direção, ela exitou um pouco mas aceitou e colocou um pagode bem baixinho.

Fomos o caminho todo em silêncio desconfortável e depois desse tempo todo que eu percebi que não sabia onde ela morava, estava andando sem rumo.

— Onde você mora mesmo? — Perguntei em tom de risada e ela saiu do transe e virou para mim.

— Barra da Tijuca, posto 8. — Falou e voltou a olhar para a janela.

Segui o caminho da minha casa, pois eu moro bem perto, a única diferença é que eu moro no posto 5.
Chegamos e ela ficou-me olhando, não entendi nada.

— A porta está travada — Ela apontou para o meu lado.

— Ae, desculpa. — Falei totalmente sem graça.

— Tchau, obrigada pela carona — Falou e saiu rápido deixando seu cheiro pelo carro.

— De nada. — Acho que ela nem escutou.

Fiz o retorno mais na frente e fui para casa.

Fiz o retorno mais na frente e fui para casa

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Espero que tenha gostado 💘

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Até o próximooo

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