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Pov

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Pov. Gabriel

Busquei minha querida irmã no shopping e ainda de quebra vi a Luíza, que dia bom!

Já acordei abraçado com ela, depois  passei a manhã com a mesma e meus amigos ouvindo uma musiquinha, recebi uma massagem maravilhosa na coxa e adivinha de quem? Isso mesmo da dona dos meus melhores pensamentos. Por último tive o prazer de ver ela antes de finalizar o dia, agora só vou dar uma caminhada no calçadão e depois dormir para mais um dia maravilhoso.

Desde a lesão costumo andar ou correr a noite, segunda minha médica — que é a Luíza — ajuda e acabei criando prática.

Estou andando distraidamente ouvindo poesia 6, que não costumo ouvir muito, mas minha playlist está no aleatório e começou a tocar, paro um pouco para tomar uma água e vejo uma pessoa olhando para o chão quase agachada no meio de todo mundo que estava passando.

Resolvi perguntar se está tudo bem, me aproximo pausando minha música e cutuco seu ombro logo vendo que a pessoa, na verdade, é a Luíza.

QUE COINCIDÊNCIA DO CARALHO

— Gabriel? — Ela passou a mão na testa.

— Eu mesmo, aconteceu alguma coisa? — Pergunto me referindo a posição anterior da mesma.

— Eu esbarrei em uma pessoa e acabei deixando meu fone cair e agora não encontro. — Fala voltando o olhar para o chão de novo

— Já que você não enxerga deveria usar óculos. — Começo a olhar também

— Eu uso, mas não para correr né, gatinho. — Sei que o apelido foi irônico, mas eu resolvo provocar.

— Gato eu sei que eu sou não precisa repetir, é cansativo.

— Me poupe, Gabriel.

Eu rio e logo paro quando vejo uma coisinha branca no chão.

— ACHEI. — Me abaixo e pego o fone

— Ai finalmente, já tava ficando bolada por que paguei caro para cacete nessa merda.

— Nem um obrigada? Ingrata.

— Não, você não está merecendo.

— Que isso, um cavalheiro que vem ajudar uma garota indefesa não merece um obrigada, que mundo é esse.

— Que drama, inclusive você nem sabia que era eu e veio ajudar, né.

— Sim, tá com ciúmes?

Ela começou a rir, na verdade, gargalhar.

— Ai, pera. — Ela colocou a mão na barriga tentando respirar. — Você é muito engraçado, deveria ser comediante, juro.

— Hahaha, que engraçada. Tchau! Eu te ajudo e ainda recebo deboche.

Predestinados - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora