Pov. Gabriel
Oque eu fiz?
Abro meus olhos e imediatamente fecho novamente, que dor de cabeça do caralho. Percebo que não estou sentindo meu braço direito e olho para o lado abrindo um sorriso em seguida.
Parece que não fui eu que quebrei a tal barreira, né.
Vejo ela se mexendo e logo finjo que estou dormindo.
— Droga! — Ela reclama, provavelmente percebendo que ela mesma não cumpriu com o que falou.
— Gostou de dormir de conchinha comigo? — Perguntei fazendo ela levar um susto e sentar rapidamente na cama.
— Que susto, garoto. — Ela colocou as mãos na cara.
Peguei em suas mãos e as tirei de seu lindo rosto
— Para, eu tô horrível. — deitou e se cobriu até a cabeça com o edredom.
— Você não está horrível, isso é impossível. — Falo sorrindo e sei que a mesma ficou com vergonha.
— Paraaaa, você sempre consegue me deixar vermelha.
Levanto e vou em direção ao banheiro.
— E continua linda mesmo assim. — Grito do caminho só para irritar, mas óbvio que não menti.
Escovo os dentes, faço minhas necessidades e tomo um banho saindo do banheiro de toalha na cintura. Quando vou para o closet olho para o quarto e me arrependo instantaneamente.
A Luíza estava de bruços, com o rosto enterrado no travesseiro e pela sua posição, a blusa subiu um pouco me dando a bela visão de sua calcinha, preta de renda.
Olho para baixo e vejo um leve volume crescendo na toalha, puta que pariu, paro de olhar e vou logo trocar de roupa.
Visto a roupa do treino, coloco algumas coisas na mochila e vou para o quarto.
A Luíza já estava vestida com a roupa de ontem, mexendo no celular com minha blusa na mão.
— Vamos? — Ela levantou a cabeça e assentiu. — Quer passar em algum lugar para tomar café?
— Não, eu tomo em casa mesmo, obrigada. — Ela me estendeu a blusa e eu joguei em cima da cama enquanto ela já saia do carro.
Fomos para o carro e em silêncio seguimos para a casa dela.
— Chegamos. — Anuncio para ela que estava concentrada no celular.
— Obrigada, até mais tarde.
— Eu que tenho que agradecer, Luh. Eu pesei a mão na bebida ontem e nem pensei em como ia embora, e mesmo com nossas diferenças e você não tendo nenhuma obrigação, você me ajudou e lidou comigo totalmente bêbado e chato.
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Predestinados - Gabigol
Fanfictionpre·des·ti·na·do 1. Que se predestinou. 2. Que ou quem foi destinado por Deus para a glória eterna ou para a realização de grandes coisas. O amor dos dois estava predestinado, mas será se vão passar por todos os obstáculos sem desistir?