Reencontros - Capítulo 11

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Os raios de sol entravam pela grande janela as cortinas do quarto estavam aberta, Emilly acordou olhando ao redor estava em seu antigo quarto na mansão Bennett a cama era de casal e a cabeceira estava contra a parede no lado oposto tinha a porta do banheiro e a porta que levava para o closet Emilly olhou para o lado e admirou o jardim lateral da cada através da janela havia ao pé dela uma mesa de estudo havia ali um livro de feitiço Emilly tinha passado a noite anterior estudando o livro depois de falar com Niklaus por telefone tinha ido ao quarto da mãe antes de ir dormir para falar para ela que não aceitaria fazer as runas Emilly viu a decepção nos olhos da mãe, mas não disse nada só assentiu de forma positiva para a filha.

Agora Emilly estava ali pensando que tinha tirando o peso e suas costas, mas as palavras de Niklaus ainda ecoavam em sua mente a moça se levantou foi para o banheiro para fazer sua higiene matinal ao sair do banheiro foi para o closet e escolheu usar um vestido florido o vestiu e permaneceu no quarto mesmo foi para a mesa de estudo antes de chegar nela sentiu como se um energia saísse de seu corpo e moça se encostou na cama para não cair sabia que aquilo significava que as runas tinham sido feitas e que a partir daquele momento ela não poderia mais usar magia. Batidas na porta do quarto fizeram Emilly ir em direção a ela e a abrir sua mãe estava ali parada com uma bandeja com panquecas e suco de laranja a mulher entrou no quarto e colocou a bandeja em cima da mesa de estudo a mulher mais velha olhou para Emily sem expressão nenhuma.

-Dormiu bem, filha? – perguntou a mãe sentando na cadeira perto da mesa.

-Sim dormir mãe. -respondeu a moça. – Olha sei que está decepcionada comigo, mas eu não podia eu simplesmente não podia...

Ayana olhou para a filha e viu o medo e a insegurança no olhar da moça e o rosto da mãe suavizou, afinal Emilly era a sua filinha e apesar de ela querer muito que a filha assumisse o seu lugar como líder do coven Bennett, ela sabia que não poderia forçar Emilly aquilo, diferente dela a mulher sabia que a filha nunca desejou aquilo e aquele era um momento de crise ela sabia que não era o momento de pôr o poder na mão de alguém que não o quer.

-Tudo bem Emilly. -disse Ayana com uma voz suave. – Mas eu tive que escolher outra pessoa para fazer as runas.

-Então a senhora não acha que eu sou covarde? -questiono a jovem as palavras de Niklaus ainda pairavam em sua cabeça.

-Não, minha querida. Você fez o que achava melhor.

Ayana se levantou e se dirigiu para fora do quarto deixando a filha sozinha. Emilly foi até a mesa de estudo sentou na cadeira e começou a tomar seu café ela estava aliviada por não ter mais a responsabilidade, parte dela só esperava que aquilo fosse um alarme falso, uma paranoia, fruto da imaginação de um hibrido milenar que não sabe o significado de confiança. A moça finalizou o café da manhã e se voltou para o livro de feitiço era um dos livros de sua bisavó, sua mãe havia dito que ela foi uma das bruxas mais fortes da história do clã Bennett, ela também tinha renovado a aliança com Niklaus a moça lembrava que uma vez sua bisavó tinha dito que Jacob estava diretamente ligado ao clã Bennett, havia ali todo tipo de feitiço dos quatro elementos até necromancia. Emily não falava muito com as demais pessoas da casa nem homens ou mulheres, ela sabia que a sua presença ali causava certa instabilidade no clã, pois as pessoas do clã viam a moça com uma traidora por ter abandonado sua mãe e sua irmã que agora estava gravida. Emilly não tinha nada contra a mãe ou as bruxas, ela só queria ter uma vida normal longe de feitiços ou seres sobrenaturais, apesar da mãe querer que a moça assume o lugar dela, todavia o restante do clã não confiava em Emilly.

Perto do meio-dia Emily levou a bandeja vazia para a cozinha e a lavou ela sabia que era o seu dia de lavar a louça do almoço de acordo com a escala de limpeza e manutenção da casa.

Lestrange e nemeton.Onde histórias criam vida. Descubra agora