Literalmente brincando com a vida

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Esta história foi contada pela Jéssica, uma jovem de 20 anos fã de The Sims que teve sua vida extremamente afetada pelo jogo. Tudo começou há alguns anos atrás, quando a jovem tinha 11 anos e um primo foi morar com sua família após a morte misteriosa dos pais do rapaz. Ao chegar na casa ele levava junto com ele uma cópia de The Sims, seu único game favorito. Mesmo achando o menino muito estranho, Jessica acabou deixando a desconfiança de lado.

The Sims: conheça as histórias mais assustadoras sobre o game (Foto: Divulgação)

Dois anos depois o rapaz continuou muito reservado e sempre que a menina falava qualquer coisa a respeito dos pais dele o jovem só dizia "Faça a gritaria parar! Por favor!". Tentando fazer o primo se abrir, ela passou a conversar sobre o The Sims, até que um dia ele a chamou para jogar. Então, eles instalaram o game que o menino tinha levado e quando ele começou a rodar Jessica notou um chiado na abertura, mas ela não deu atenção por muito tempo.

A menina criou sua família no game, com ela, seus pais e até o primo, quando eles começaram a jogar ele a ensinou a comprar itens, a usar os códigos secretos etc. Durante a jogatina, ele sempre pedia a prima para deixar o personagem que o representava para fazer comida, mas era para deixar os outros Sim longe e mesmo sem entender, ela fez. Sempre que ela começava o jogo o chiado voltava e ele parecia cada vez mais alto e isto deixava a menina muito assustada.

Um certo dia uma amiga da jovem foi até a casa dela jogar, enquanto a menina criava o personagem, elas conversavam sobre o quanto a amiga cozinhava mal e de brincadeira Jessica disse que um dia a menina colocaria fogo na cozinha. Alguns dias se passaram e ela e o primo se entrosavam mais falando sobre o jogo e o menino sempre repetia para ela ter cuidados, pois, as pessoas morrem, mas ela nunca entendia, era apenas um jogo e nada mais.

Em um novo jogo Jessica criou um avatar parecido com um menino da escola que a maltratava, ela o deixava sem comer, sem tomar banho e até sem ir ao banheiro. Durante as aulas, a menina percebeu que o rapaz que ela criou no jogo aparecia na escola fedendo e morrendo de fome, tal como ela fazia com o Sim. Chegando em casa ela quis fazer um teste, e colocou o avatar para preparar o jantar e em poucos segundos o fogão estava em chamas, elas se espalhavam rápido e acabaram atingindo o Sim e o matando. Depois disso a menina desligou o jogo e foi dormir, durante o sono sonhou com pessoas queimadas ou pálidas como fantasmas.

The Sims: conheça as histórias mais assustadoras sobre o game (Foto: Divulgação)

Jessica foi acordada no meio da noite pelo seu primo que a sacudia e perguntava se ela tinha sonhado com pessoas mortas, a menina disse que sim e seu primo lhe contou que ele também começou a sonhar com pessoas mortas depois de começar a jogar e seus personagens iam morrendo e quando seus pais morreram ele também passou a sonhar com eles. Como último aviso, seu primo a disse para ela parar enquanto era tempo, mas, a menina não se importou. No dia seguinte ela descobriu que o colega de escola havia morrido queimado.

Intrigada, ela resolveu fazer novos testes e procurou no jornal local nomes e fotos de criminosos para descobrir se aquilo que estava acontecendo era real. Após escolher o criminoso e o matar no game, a morte apareceu para buscar o corpo do Sim e uma mensagem apareceu na tela perguntando se o jogador gostaria de continuar com as mortes, Jessica escolheu a opção "não", o jogo fechou com um chiado e o computador desligou sozinho.

Achando que o aparelho tinha dado defeito, a menina começou a se abaixar para tirar os cabos da energia para depois levá-lo para o conserto, ao tocar no cabo ela ouviu o chiado novamente e uma voz gritando na caixa de som "Não desligue!". Assustada, ela se afastou e saiu do quarto. No jornal do dia seguinte uma notícia dizia que a pessoa que a menina tinha escolhido para fazer seus testes foi encontrada morta em casa eletrocutado depois de tirar a lâmpada de seu abajur.

Dona Morte em The Sims 3 (Foto: osimbr)

E foi neste momento que a menina viu o poder que tinha nas mãos e ela passou a tornar aqueles atos de justiça um hábito e constantemente encontrava nos jornais criminosos para matar em seu jogo e na vida real. A cada morte Jessica notava que uma marca aparecia em seu pescoço e todo noite, durante seu sono, ele sentia que alguém a estrangulava. A jovem contou ao primo o que estava acontecendo e o rapaz disse que isso nunca havia acontecido com ele e assim a menina pensou que seria melhor parar com isso.

Jessica retirou os cabos do computador não dando ouvidos aos gritos de "Não desligue" que saia das caixas de som, levou tudo, inclusive o CD do jogo para o quintal e foi buscar um galão de gasolina, ao voltar seu primo estava de pé na frente do aparelho com os braços abertos dizendo que ela não poderia acabar com tudo o que ele havia criado e continuou dizendo que eles poderiam tornar o mundo um lugar melhor com isso. Neste momento Jessica começou a sentir uma pressão no pescoço, mas a menina não queria dar ouvidos ao primo, jogou gasolina nele o no computador e ateou fogo.

Uma vizinha assistiu toda a cena e chamou a polícia e Jessica foi levada para o reformatório. Segundo a história, aos 18 anos ela foi encaminhada para uma prisão, onde está até os dias de hoje, sem se arrepender de nada do que fez.

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Bons pesadelos!

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