Capítulo 16 - Envergonhada

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Kara Zor-El  |  Point of View






No outro dia, estava levando Lee para a escola. Quando chegamos, abri a porta para Lena e ela entrelaçou nossos dedos. Fomos ao nosso famoso muro e me escorei no mesmo. Ela virou de costas e escorou o corpo no meu.

— Você podia me levar na praia hoje?

— Levo sim, amor! – Falei beijando seu pescoço.

— O Lorenzo precisa de roupas novas. Ele está crescendo muito rápido.

— Eu o levo.

— Só não dê opinião.

— Já sei. Vaidoso e independente.

— Exato. – Falou se virando e colando nossos lábios. Levei minhas mãos até sua bunda e a apertei, a puxando para aumentar o contato.

— Para Kah!

— Mas beijos também não?

— Mas você me excita quando me alisa deste jeito. Mãos comportadas em minha cintura.

— Amor... esquece essa greve. Eu já aprendi a lição... – Fiz minha melhor carinha de cão arrependido.

— Não me olhe assim.

— Sério, amor... eu não aguento mais. – O sinal tocou e ela me deu um selinho.

— Te amo. Lembre-se de sempre do que eu vou te dizer agora: Eu sou louca por você. Você é única para mim. O meu maior medo é te perder e vou dar minha vida por esse relacionamento, porque sei que no fundo... não mereço alguém como você. Você é tudo para mim e se eu te perder um dia... eu morro. Só tem outra pessoa no mundo que ouviria esse discurso de mim e você sabe quem é, pois ele é seu clone. – Falou e saiu, eu limpei as lágrimas, entrando no carro.
Nunca vou me acostumar com essas declarações.

Fui até a casa dos meus pais e Lore assistia desenhos.

— Filho... sua mãe me disse que você está precisando de roupas...

— Estou papi. As minhas estão pequenas.

— Vamos comprar umas novas?

— Vamos.

— E o que você acha de doarmos as roupas pequenas para crianças que precisam?

— Tipo... crianças de orfanato?

— Sim. Eles precisam tanto, e você não vai usá-las mesmo.

— Acho uma ótima ideia... vamos escolher então?

— Siiim.

Fomos até o armário dele e ele começou a retirar as peças que não queria mais.

— E brinquedos? Também posso levar?

— Claro! Se você não usar mais, pode sim.

Colocamos os brinquedos em uma sacola e as roupas em duas malas. Depois pesquisamos na internet, os orfanatos
que existiam em nossa cidade. Só havia um.

— Será que eles vão gostar?

— Eles vão amar, pequeno.

Quando chegamos, fui recebida de forma acalorada, por meninas que estavam brincando no parquinho.

— Kara, nós somos suas fãs! Canta para nós. – Uma menininha falou.

— Meninas... mantenham a compostura... Assim vão afugentar nossos visitantes. – Elas sorriram e assentiram. — Olá, Srta Zor-El... é uma honra tê-la em nosso estabelecimento. Meu nome é Catherine Grant e sou fundadora e administradora do Orfanato Children's Hope.

Reviravolta - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora