DURO!

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-com certeza sim.
-Ayla não!
-se você não vai eu vou.
E eu realmente fui.

EDWARD AT

-senhor Edward vão começar as obras do seu projeto.
-modificaram o que eu falei? Quero ver a planta outra vez.
-já enviei no seu e-mail.
-ótimo, pode sair.
Olhei a hora checando exatas 11:00, talvez porque não tinha jantado na noite anterior com aquele homem falando sem parar, sentia muita fome.
Peguei meu terno e segui pra saída.

-Senhor Edward... como era o nome dessa mulher mesmo?
-estou com pressa.
-você falou que ia me ligar, fiquei esperando...
-não repito mulheres. Disse indo embora.
Entrei no meu carro e coloquei meus óculos.

Corri pela cidade e no caminho pedi comida pra entregarem na minha casa. Observei de relance o mar e uma mulher extremamente gostosa fazendo caminhada na calçada acima da praia. Pensei em parar, mas não estava muito afim de iniciar uma conversa. Foi quando parei o carro de uma vez... certeza que eu conhecia aquela pele queimada do sol e aquele cabelo esvoaçado.
-o que essa pirralha tá fazendo aqui? Não devia está estudando? Retirei meus óculos observando bem ao longe, mas dava perfeitamente pra ver ela sorrindo e correndo com a amiga pulando na água. Retirei meu celular e tirei uma foto.

Com certeza iria me servir de algo.
Segui meu caminho e logo cheguei em casa. Sentei no sofá e afroixei a gravata.

Odiei só de lembrar o que tinha lembrado, precisava relaxar.

A porra da minha mente trouxe de volta à noite passada, aquela pele cheirando algo o qual não sei descrever só parece que está colado em mim.
Sua buceta... caralho eu chuparia a noite inteira! A colocaria aberta pra mim na cama e jantaria muito bem.

Inferno! Olhei meu pau juro dentro da calça e joguei minha cabeça pra trás.

AYLA AT

Cheguei em casa de fininho, mas com uma cara de plena. Passei pela sala, tudo ok! Escritório ok! Fui em todos os lugares e meu pai não estava o que era ótimo. Ufa! Essa foi quase. Exclamei deitando no sofá.

-Onde estava? Do nada ouvi meu pai atrás de mim falando e tomei um susto quase infartando.
-onde estava? Nossa. Falei com as mãos no peito e ganhando tempo pra inventar uma mentira.
-fui comer com as meninas depois da aula.
-hm. Foi só o que ele disse e quando olhei pra trás vi que estava todo arrumado.
-essa roupa não é pra negócios.
-vou jantar.
-com quem dessa vez?
-acho que o nome dela é... Jenny.
-certeza?
-não. Eu ri.
-como quer me arrumar uma mãe assim?
Perguntei levantando pra ajudá-lo com a gola da roupa. Subi no sofá e ele ficou esperando eu terminar.
-não estou buscando uma, você quer uma?
-não, estou bem obrigada.
-ótimo.

-pai, já que vai está fora eu vou convidar as meninas pra fazerem noite do pijama.
-fique à vontade a casa é sua.
-e vamos pedir comida no seu cartão.
-ahhh, por isso está avisando?

-não exatamente. Estendi a mão e ele me deu.
-comprar comida Ayla! Da última vez que eu te dei pra comprar sei lá o que você voltou com uma prancha que nem se eu te vender paga ela.
-mas você viu que é bonita.  Ele fez uma cara.
-só comida!
-hm...
-e os gogo boys. Soltei no final.
-como é? A cara dele foi ótima.
-essa parte é brincadeira.
-engraçadinha.
-não desligue as câmeras. Falou pegando as chaves.
-só depois das 23:00 nossa vida não é um reality pra você ficar assistindo.
-Ayla... aliás pq seu cabelo tá molhado?
-meu.. meu cabelo?
-é.
-ah acho que foi quando a Callie jogou água em mim.
-o que vocês tem na cabeça?
-tchau pai!!

Ele balançou a sua em negação e seguiu pra porta indo embora. Corri pra mandar mensagem e soltei a respiração, foi por pouco!

***
Enquanto esperava elas e depois do banho peguei meu pijama de pelúcia, tão curto que mostrava metade da minha bunda é que com certeza não fui eu quem comprei. Mas eu devia usar porque a Callie disse que não gostei.

-aí que piriguete. Falei pra mim fazendo poses estranhas no espelho.
-Será que esse é seu estilo Ayla Cooper?
Ouvi a companhia e desci pra atender.

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