No meu quarto

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***

Depois de muito tempo, praticamente a tarde inteira eu olhei da janela enorme e vi que estava nevando, sempre acontecia aqui, mas pra uma turista de cidade quente era incrível... parecia está em um filme, só me faltou o café. Olhei às horas e tomei um susto. Eu tinha que me arrumar pra sair com o gatinho. Então fui direto pro banho.
***

Quando estava quase pronta e nem sabia de certeza absoluta de que ele viria, embora tivesse esperança, ouvi meu pai conversando com o Edward la de fora.
-ah não é possível que ele tinha que está ali na frente nesse exato momento! Que raiva.
Os minutos estavam passando e eu morrendo de medo demo gatinho chegar bem agora e bater na minha porta. Como o destino querendo ir contra mim ouvir mais passo em exatos 20:05.
E agora o que eu faço? Antes de atender bem de frente a porta eu escutei a conversa.
-o que está fazendo na porta da minha filha? A não pai, que vergonha!
-oi pra você também senhor, a sua filha quem me convidou.
-não seja por isso eu desconvido pode ir embora.
-oi! Você veio. Falei abrindo a porta e meu pai levantando a sobrancelha pra mim.
-mas parece que não sou bem vindo.
-ele é assim mesmo.
-então, aonde quer ir?
-nessa neve... falei pensando.
-você não vai a lugar nenhum Ayla, isso não é um passeio e a negócio.
-você veio a negócio.
-e eu já disse não.
- e ele trabalha aqui. Edward falou, quem pediu seu comentário mesmo?

-vai embora garoto se amanhã ainda quiser está trabalhando aqui, pare de cortejar minha filha.
-olha, pra começo foi sua filha quem me convidou.
-exatamente. Falei.
-não interessa, Ayla pra dentro.
-foi mal gatinha até seria bom, mas não quero confusão com o hotel, quer meu numero?
-claro. Falei bem alto e ele me deu.
-desculpa mesmo.
-tá tudo bem. Falou e saiu, caramba ele estava tão lindinho.

-não acredito que fez isso pai!
-desde quando fica convidando homens para o seu quarto.
Fiz uma cara de brava e entrei batendo à porta.

Apostou que tem dedo do Edward, por que meu pai estaria conversando com ele na porta do quarto?? Não faz sentido nenhum! Que idiota. Joguei a bolsa pra la e troquei de roupa.

Fiquei emburrada várias horas no meu quarto. Não queria mais fazer nada de raiva e até pensei em
Mandar mensagem pro gatinho, mas já tinha tirado a roupa.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem pro idiota, mas minha vontade era de chutar as bolas dele!
"-qual seu problema? Sabia que eu ia sair as 20:00"
"-não fiz nada, não me importo com sua vida!"
"-aposto que fez de propósito seu ridículo!"
"-Ayla é melhor parar de me insultar sua pirralha"
"-e você é um idiota! Me deixa em paz! Se você pode transar eu também posso!"

Ele não respondeu mais e do nada a porta do meu quarto abriu com ele entrando.
-você me chamou de que? Perguntou bravo entrando e fechando.
-como... como... entrou no meu quarto.
-Repete Ayla anda!
-disse que era um idiota, depravado que está atrapalhando a minha vida.
Ele chegou já pegando no meu cabelo pra me puxar mais perto dele e deu uma palmada forte na minha bunda.
-AÍ!!!
-para de ser malcriada! De tirar minha paciência.
-então não me atrapalha, eu tinha marcado pra transar e você atrapalhou!
-que porra de transar Ayla!
-isso transa, a mesma coisa que você faz todos os dias com uma diferente.
-tá me olhando assim por quê? Questionou apertando meu braço.
-por acaso quer ser a de hoje?
-eu não sou uma vagabunda como as que você pega!
-não era você quem ia sair com um desconhecido pra dar?
-pra qualquer um menos pra você!
-eu não tocaria em você jamais, nem que me implorasse pra comer você.

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