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Eu não sou quem todos pensam

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Eu não sou quem todos pensam.

Tenho uma família instável, que me resultou em muitos problemas psicólogicos. No entanto, minha tia, Yerim, foi a única que me ajudou em momentos assim. Minha família começou a se desequilibrar e ela decidiu que era hora de eu ir embora do Japão. Então eu vim para a Coréia e moro com ela desde os meus quinze anos.

Se já não bastasse os problemas com os meus pais, minha vó ainda tinha a nítida crítica impressa em seu rosto toda vez que me via. Todas as vezes que ela nos visitava, tinha um comentário diferente sobre mim.

"Ele está muito gordo!"

"Seu cabelo está horrível assim!"

"Que roupas horríveis!"

"Assim você fica parecendo uma garota."

Comentários como esses me atingiram tanto. Meu psicológico já era abalado o suficiente e ter mais isso na minha vida era... como uma faca, aquela que se eu não tirasse, a ferida nunca se cicatrizaria.

Minha noona era sempre compreensiva e não me julgava por nada. Sempre me ouvia e queria sempre saber como eu estava indo na escola. Até ouviu eu falar sobre Kim Sunoo durante uma hora inteira!

E ele era tão... clichê!

Ele é literalmente o ponto de felicidade da minha história. Depois que passei a olhá-lo, desejei ser seu amigo, mas tinha tanto receio...

Eu percebia o quanto ele era sozinho, no cantinho dele, mas sempre tinha um sorriso educado no rosto. Nas aulas de Teatro ele sempre se superava e fazia melhor que qualquer um. Ninguém nunca percebia o quanto ele se esforçava para ter o papel principal todos os anos, mas eu vi. Em todas as peças ele tentava fazer com que fosse o personagem principal, mas nunca escolhiam ele!

Eu fiquei frustrado com aquilo! Muito frustrado! Ele merecia um papel que o valorizasse.

Quando eu recebi a primeira mensagem do tal stalker, estava sentado na grama do pátio observando ele ler um livro japonês que eu já havia lido. Eu pensava em muitas perguntas que poderia fazer para ele sobre o livro, mas a minha falta de coragem era maior.

Quando eu li a mensagem, me senti observado. Como se alguém estivesse vendo todos os meus passos a qualquer momento do dia ou da noite.

Então, tive a brilhante idéia de pedir que Sunoo, meu crush, fosse meu namorado falso para ver se o tal stalker sumia.

Óbvio que ele não desistiu e mesmo depois de uma semana, ainda mandava mensagens estranhas.

Sunoo e eu nos damos muito bem e ter dito que gostava dele também me fez ser mais livre com ele. Tão livre ao ponto de ter beijado ele na porta da minha sala e no estacionamento de bicicletas. Mas depois disso, nenhum beijinho rolou, e eu confesso que já estava sentindo meu lado maníaco de beijos dar seus sinais.

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