Capítulo 25

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Eu vestia um roupão de tule preto, estava completamente nua por baixo e caminhei pelo grande salão, havia alguns lustres de cristais, era tudo tão luxuoso encarei Carlos e ele esticou a mão e eu hesitei, ele vestida apenas uma calça jeans e uma máscara cobrindo seu rosto

— não acredito que me trouxe aqui novamente — digo vendo pessoas fudendo pra todo lado

— foi aonde começamos — diz malicioso e eu reviro os olhos

— que se foda eu vou embora — digo virando as costas ele me puxa enlaçando minha cintura

— não — murmura guiando o caminho

Toda taça de champanhe que passava por mim eu pegava e virava tudo de uma vez, Jesus eu realmente precisava de álcool no meu corpo

— nervosa ? — Carlos diz com um tom irônico

— vai se ferrar — esbravejo virando outra taça e ele bufa uma risada.

Carlos abre a porta e espera que eu passe e encaro o quarto alguns segundos antes de entrar, solto uma respiração que nem sabia que estava presa e entro

Havia uma cama enorme no meio do quarto com um lustre a cima, apenas a luz da lua iluminava o quarto eu mal conseguia enxergar

Forcei a vista e olhei pro lado e havia todos os tipos de brinquedos sexuais, engoli a seco e continue encarando o quarto, a parede a esquerda era estofada, havia uma corrente em cada ponta, Jesus

Voltei minha atenção pra Carlos que estava com os braços cruzados me encarando de baixo pra cima agora sem máscara, nossos olhos se cruzaram vi a luxúria ali e ele não hesita em vim na minha direção e do passos pra trás

— Carlos — sussuro e ele para

Eu hesito algumas vezes e encaro meus pés, desfazendo o laço deixando o roupão cair no chão e com um movimento rápido Carlos me pega em seu colo e eu do um grito de susto e entrelaço minhas pernas em sua cintura

Nossos olhos fixos e sentir o nó se formando estômago fechei os olhos sentido seu polegar acariciar meu rosto

— cariño — sussurra e eu nego com a cabeça

— por favor, não diz nada — digo baixinho abrindo os olhos novamente

Seus dedos adentram no meu cabelo me puxando até ele, nossos lábios se roçam algumas vezes e eu avanço aprofundando em um beijo quente

suas mãos apertam minha coxa enquanto a outra puxa um punhado do meu cabelo mais forte, sentindo meu corpo colidir com a parede deixo um gemido escapar sentindo sua boca mordendo meus seios

A porta atrás de nós se abre e vejo de relance um homem passar por ela eu mal conseguia ver quem era, sorrir internamente Carlos me desceu do seu colo e encarei seus olhos que olhou de relance pro homem desconhecido e caminhei até lá

Não sei oque me deu pra ir até o homem desconhecido mas apenas fui, qualquer coisa me mantivesse distraída de Carlos era bem vindo

Olhei por cima do ombro e vi Carlos se sentando na poltrona, voltei minha atenção pro homem a minha frente que parecia nervoso, seus músculos tencionados e a respiração acelerada chamou minha atenção

Me aproximei dele e sorrir esticando a mão e ele logo seguro, Eu estava tão decidida que mal me reconheci

Com um movimento rápido puxei ele colando nossos corpos — não há do que ter medo — sussurrei entre os lábios dele que sorriu timidamente

Seus lábios se aproximaram do meu pescoço deixando beijos quentes, arfei baixinho mordendo meus lábios, ele logo sorriu malicioso e o beijei

Eu podia ouvir Carlos se mexer na poltrona atrás de mim o barulho do gelo em seu copo de whishy se fez presente como um aviso que ele estava ali

Emperie - Ester Al-KhelaïfiOnde histórias criam vida. Descubra agora