5. Memórias e Canções

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E o ciclo continuaaaaa!!

Voltei galeraaaa!

Temos um gay narrando nesse cap. 

Espero que estejam gostando da história kkkkk 

Boa leitura!

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~Sirius~

–– Você vem ou não, Sirius? –– ouvi Remus me chamando da porta do apartamento.

–– Me dê um segundo! Só estou terminando de colocar os sapatos! –– mentira. Estava era procurando meus remédios para ressaca na cômoda do meu quarto.

–– Vamos logo! Já estamos atrasados! –– ele gritou de novo.

Achei o que queria e saí correndo em sua direção, não querendo deixá-lo ainda mais irritado. Remus normalmente era incrivelmente pontual, e eu era totalmente o contrário, sair juntos era complicado exatamente por isso.

Quando já estávamos em seu carro – ele tinha um Escort XR3 Conversível vinho, um dos carros mais legais e lindos daquele tempo, eu mesmo que ajudei a escolher – a caminho do estúdio, Remus me perguntou:

–– Por que não veio de moto?

Suspirei.

–– Preguiça.

–– Sirius Black! –– disse com falsa surpresa. –– Como você ousa? Está com preguiça de andar na Sally! Coitada, imagine como ela se sentiu. –– sua voz tinha aquele tom ácido de sarcasmo que era típico dele.

Sally era minha moto. Sim, eu nomeei minha moto. E não, nós não vamos discutir isso. Meus amigos viviam tirando sarro da minha cara por conta dela, era Sally isso, Sally aquilo, sempre com risadinhas. Um saco.

Hoje eu não estava muito no clima para dirigir, por isso vim com Remus e não com Sally. Pronto, simples. Agora podemos deixar pra lá o fato de que a minha moto tem nome?

–– Você é um idiota. –– murmurei irritado.

–– Owwwn, Paddy está de mau-humor, é? –– parou no sinal vermelho e virou seu rosto para mim. –– O que foi? Não conseguiu colocar sua cueca da sorte antes de sair?

–– Eu te odeio. –– olhei para o lado contrário evitando seu rosto.

–– Isso nós dois sabemos que é mentira. –– murmurou e acelerou novamente.

Fiquei em silêncio, realmente não estava no clima para aquelas brincadeirinhas. Estava cansado, com dor de cabeça, e tudo parecia brilhante demais pro meu gosto.

Mas não podia negar que Remus estava certo.

Passamos o caminho todo sem dizer mais nada, acho que ele entendeu que eu não estava a fim de papo, e me respeitou. Fiquei feliz com isso, porque assim seria muito mais fácil passar por esse maldito dia.

O estúdio não era perto de casa, demorou um bom tempo até chegarmos, e quando o fizemos, éramos os únicos que faltavam. James nos olhou com aquele seu típico olhar de reprovação, e enquanto nos sentávamos, Peter começou a falar sobre o novo álbum e o nosso novo contrato com a Olympic, e mais algumas outras coisas que eu não fiz questão de prestar atenção.

Enquanto Peter seguia com seu discurso interminável, eu me virei lentamente para Remus.

–– Ei, eu to bem longe daqui agora, então quando isso tudo acabar, você me dá um resumo rápido? –– sussurrei em seu ouvido.

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