𝕸𝖚𝖑𝖍𝖊𝖗 𝖉𝖊 𝖚𝖒𝖆 𝕸𝖆𝖑𝖉𝖎𝖈𝖆𝖔 (𝑺𝒖𝒌𝒖𝒏𝒂 € 𝒀𝒖𝒖𝒋𝒊 & 𝑺𝑵)

•07|

A garota tossia sangue. Ela sentia sua garganta arder, como se fosse fogo a queimando por dentro.

-- venha rainha amaldiçoada, e nós ajude a derrotar o trono de Sukuna! Nos ajude, e que os jogos comecem!!!

Algumas horas se passam, SN ainda se encontrava desacordada sobre o piso gelado do lugar, ela estava muito pálida, poderia até ser dada como morta.

Porém um alto barulho de uma velha porta de ferro é escutado, e então ela já não se encontrava mais no local abandonado.

-- Sn, acorda... SN...Sn!

Ela é acordada por uma voz grossa e áspera em seu ouvido. Aos poucos ela se recobra a consciência, tudo no lugar era em tons branco e bege, era praticamente uma sala de hospital.

Ela se espreguiça sentindo uma leve dor nas costelas.

-- ah... como... como cheguei aqui?

Esfregava os olhos na tentativa de ajustar a visão a luz brilhante do lugar.

Assim que ela volta a ver claramente tudo, seus olhos focaram a uma pessoa alta, forte, olhos vermelhos, cabelos rosa e bagunçados. Estaria sentado ao lado da cama lendo um jornal velho de papel, era nada compatível com sua personalidade orgulhosa e esnobe.

-- Ryomen, Por que está aqui? Cadê o Itadori?

Ela questionava a presença dele nada esperada no local. não faria sentido se fosse ele ali e não Yuuji.

-- de nada por te salvar.

Murmurava de forma indiferente, parecia não ligar para a pergunta dela.

-- ah... obrigada.

Sukuna a acolheria em seus braços a aconchegando em um abraço longo e carinhoso. Tal coisa não se era normal vinda de alguém tão sádico e presunçoso, porém foi o suficiente para retirar um sorriso de seus lábios rosados.

-- Sn, o que fizeram com você enquanto esteve lá?

Agora tendo um rosto sério ele a questionava, com certeza ele queria sinceridade de sua parte, nada poderia passar.

Sukuna segurava os ombros dela enquanto a encarava profundamente nos olhos.

-- eles....

Algumas lágrimas escorriam dos olhos dela.

-- eles colocaram um dedo dentro da minha garganta.

-- um dedo?

-- isso! -- Ele a solta e começa a pensar segurando o queixo com a mão.

-- insolência... -- Exclamava irritado

-- ah?

-- não é nada, pirralha, fique ai, eu tenho que resolver alguns assuntos.

Ele passava por ela bagunçando seus cabelos e lhe deixando um beijo em sua testa.

Então do lado de fora Ryomen estaria analisando toda situação, imaginando possibilidades e mapeamento possíveis locais em que atacariam ou tentaria contra a garota.