•12|

2.2K 140 9
                                    


Século XIX

Em algum dos corredores do castelo, indo em direção ao grande salão real, Senhor Sukuna estava a conversa com um de seus mordomos pessoais

-- Lord Sukuna, o casamento de vossa alteza será um arraso -- Bajulava o mordomo que lia um pergaminho.

" programação para casamento real"

-- Você acha Martin? Eu nunca me casei e ter que escolher algumas princesas assim não é algo confortável e certo para mim.

O mordomo apenas continua lendo a " pequena " lista de casamento

-- Olha my lord eu não sou o mais adequado para lhe dar conselhos, mas eu lhe indicaria fazer o que o senhor achar melhor, porém saiba que se não tiver pelo menos uma mulher o senhor não poderá se tornar rei. Em todo caso deixe-me retirar senhor, preciso terminar meus afazeres, se o senhor me permitir é claro. -- Exclamava educadamente.

Ele se curva ao pararem em frente a uma grande porta, era escura, parecia ser feita da madeira mais bruta encontrada na grande floresta qua ficará ao Norte do país, era necessário nada mais que quatro homens para abri-la.

-- Fique a vontade para se retirar Martin.

O mordomo se retira ficando apenas o príncipe, ele por um segundo encara a porta, nervoso e ansioso.

Minutos se passa enquanto ele pensava, Ryomen da um sinal com a mão, ordenando para que seus dois porteiros abram a grande porta de carvalho renovada por uma intensa cor de verniz.

Ao abri-la Sukuna ergue seu olhar para frente e vê nada mais e nada menos que cinquenta donzelas, todas bem vestidas e arrumadas, agora o grande salão era como uma grande loja de vestidos caros e deslumbrante, ele apenas pensava em quanta lástima estava aquilo ao seu ver; haviam duquesas, plebeias, princesas, filhas de burgueses e comerciantes, também vários outros tipos de mulheres das mais diversas classes socias, porém algo chama sua atenção entre todas essas donzelas, uma moça cujo tinha cabelos negros como um céu sem estrelas, olhos como a mais pura onyx, seu cheiro lembrava a mais calma brisa de verão, seu olhar haverá de arrebatar o coração do Jovem, era algo tão rápido como um raio em plena tempestade.

Após esse episódio o príncipe tenta se recuperar da troca de olhares e então se levanta dando os comprimentos, ele desce de seu trono, começando a conversa com as jovens que ali se fizera presente.

Algumas horas se passam e o príncipe havia de escolher algumas mulheres, e assim fez, entre cinquenta, sete havia sido escolhida, era nítido nos olhos das jovens moças a felicidade....bem era o que Sukuna pensará sobre elas no dado momento.

Duas longas semanas se passava, o príncipe apenas estaria conversando com seus mordomos na sala do trono enquanto um barulho de discussão é possível de se escutar.

-- Ei senhorita você não pode entrar assim!!!! Senhorita!!!

Um grande barulho de uma porta sendo cruelmente aberta seguido de gritos de um mordomo invadiam o enorme salão do trono, assustando todos os subordinados do rei que estavam em uma reunião com o mesmo.

-- Senhora Ijuny, você não pode invadir a presença do rei dessa forma!!! Onde estão seus modos! -- O conselheiro esbravejava olhando para a morena.

O mordomo estava a correr desesperado para impedir a jovem de atrapalhar aquela importantíssima reunião porém estava á falhar.

-- Você acha que eu me importo Suna!!! Isso é uma piada!!! Esses homens estão fazendo nada mais que uma merda de contrato sob dinheirinho recolhido de escravizados!

Ela vinha na direção do trono e dos subordinados falando em tom rispido e autoritário.

-- Então meu lord devíamos..... -- o pobre do mordomo já não sabia como se portar perante tal lástima.

-- Oh quanta insolência jovem moça!!! Sukuna, trate de domar sua mulher! Ela parece um cachorro de rua!

Sukuna olha para o tal de seu mordomo pessoal com o olhar da morte, fria e cruel, tal frase custaria sua vida.

Porém, assim que a jovem lhe grita seu olhar soberbo se volta para ela, o rei estava meramente curioso, querendo saber o que ela havia de desejar com ele.

-- Você é um canalha... Cadê aquela parte da promessa? O que você prometeu para meus pais? Anda fala logo seu desgraçado!!! -- Esbravejava o xingando.

-- Homens, a reunião vai ser adiada para amanhã. -- seu corpo se inclina sobre a cadeira, se aconchegando e a olhando de cima para baixo.

-- Mas senhor, é importante! -- o mordomo tenta o convencer de tal continuidade do acordo porém o rei se nega a continuar, pobre mordomo, sua vida não passaria de hoje.

-- Não se preocupe, iremos tomar providências disso o mais rápido possível -- Sukuna passa ligeiramente os olhos sobre seus homens e então sorri sarcasticamente, isso indicava sua curiosidade e diversão.

Assim o rei lhes da um pequeno sinal com as mãos, todos saem da sala indignados e murmurando insatisfações porém o rei os ignora.

-- Continue meu amor, o que desejava falar? -- seu corpo se inclina para frente demonstrando sua total atenção para com ela.

A morena estava agora em uma visão soberba e maléfica, a visão que ela estava tendo sobre ele era como um rei tirano, traidor, um rei que escraviza seu povo, um ser piedade e afeição com ninguém.

-- Seu medíocre, não me importo se você fez um acordo com meus pais, mas eu não vou me ceder a você não importa o que aconteça comigo!! Nunca irei aceitar as desgraças que fez comigo! Nunca me deitarei, nunca terei uma núpcia se quer com você! Pre...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

-- Seu medíocre, não me importo se você fez um acordo com meus pais, mas eu não vou me ceder a você não importa o que aconteça comigo!! Nunca irei aceitar as desgraças que fez comigo! Nunca me deitarei, nunca terei uma núpcia se quer com você! Prefiro morrer virgem!

Ela falava apontando o dedo pra ele, levantando um ar de superioridade para com mesmo, ou melhor, tentava. Ele apenas ria das frias e cruéis palavras dela.

-- Ora ora ora, quanta arrogância, vai ser divertido morar com você, afinal você é a única que tem essa coragem para me tratar como uma pessoa horrível; em todo caso -- Ele se levanta ajeitando suas vestes -- Você será minha terceira, querida Ijuny. -- Ele se vira para se retirar do salão. -- Alias sua coragem me encanta, meu amor.

-- Seu babaca, eu ainda não acabei!!! Volta aqui!!

-- Tenha uma ótima noite Ijuny, durma bem, porque o casamento será amanhã a noite, até lá, e obrigada por acabar com a reunião, aquilo estava entediante.

Ele continua a andar até sumir de vista assim que vira o grande corredor com pouca luz

𝕸𝖚𝖑𝖍𝖊𝖗 𝖉𝖊 𝖚𝖒𝖆 𝕸𝖆𝖑𝖉𝖎𝖈𝖆𝖔 (𝑺𝒖𝒌𝒖𝒏𝒂 € 𝒀𝒖𝒖𝒋𝒊 & 𝑺𝑵)Onde histórias criam vida. Descubra agora