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Dormia profundamente, a dor que sentia em meu corpo era dolorida porém dava para aguentar.

Em um susto acordei sentindo algo molhado e gelado em meu rosto, me sentei esfregando meus olhos podendo finalmente ver o que estava ocorrendo em minha frente.

O maldito Mahito se encontrava em minha frente com seu sorriso diabólico de sempre estampava seu rosto costurado e pálido azulado. Tentei gritar mas a voz era abafada sendo impedida de sair como gostaria, correntes e mordaça estavam a me restringir.

-- A princesinha vagabunda já acordou? -- Perguntou acariciando meu rosto com seus dedos gelados.

Apenas resmunguei mas também foi abafado pela maldita mordaça de ferro gelado. Me balancei tentando me soltar das correntes frias e amargas.

Choramingando e com dor eu me contorcia tentando me afastar da maldição poderosa mas seus toques era áspero e rude em meu rosto, ele o apertava sem nem se importar com minhas lágrimas desesperadas de desgosto.

-- Não chore meu bem, não vou te matar... -- Ele apertou meu rosto mais forte enquanto se aproximava, deu uma longa pausa olhando meus olhos. --  ...Não por agora.


Me debati um pouco mais enquanto suas mãos ásperas e fortes soltavam meu rosto com violência o jogando pro lado.

-- Vamos lá, seja uma boa vagabunda! -- Deu alguns tapas na minha cara. -- Preciso de apenas uma coisa sua, meu bem.

Sua mão voltou ao meu rosto cobrindo minha cara com a palma de sua mão áspera que cobria todo meu rosto. E por fim a escuridão fria e solitária.
Nesse momento Mahito invade minha mente não a tornando mais sombria e solitária.

De repente o coração da maldição para, seu corpo começa a suar gélidamente, seu rosto se impalidese, sua espinhas estremece e seu estomago se revira, pelo visto a tentativa de roubar a alma da garota havia falhado o fazendo perecer nos domínios de algo maior.

-- Quem interrompeu meu glorioso descanso? -- Interrogou a voz sombria que ecoava pelo enorme lugar finito.

Ele estremeceu com a voz áspera e retumbante do ser na escuridão.


-- Responda ser inferior! -- Gritou.

-- Mahito! Sou Mahito, se isso te deixa melhor! -- Afrontou ele.

-- Imbecil insolente! Sua vida fútil me irrita! -- Gritou irritada a voz, não demorou muito já que um flash cortante arrancou a perna dele em segundos. -- Sua vida me dá nojo!

Das sombras o vislumbre da voz nós era concebido mostrando a bela e irresistível face de uma Impressionante mulher se aproximava dele, como uma incrível ninfa sua mão arrebatava os olhos de Mahito, suas lindas mãos tocava o rosto dele fazendo assim uma melhor aproximação, seus belos e carnudos lábios arrebataram a boca dele o envolvendo em um beijo mortal que sugava sua existência aos poucos. Mahito entrou em desespero assim que se sentiu secar, aquilo que um fia foi água em seu corpo sendo totalmente chupado para fora de si em um estalar de dedos, ele brandou em socorro enquanto se envolvia no beijo da morte feito por sua rainha amada. Logo que se sentiu satisfeita a mulher se afastou, lambeu os beiços carnudos perguntando sádica.

-- Por que tocou em minha alma?

Ele a olhou, tentou responder mas a garganta se encontrava seca, implorava por uma gota de água.

-- Perguntei por que tocou em minha alma, ser inútil! -- Seus pés pisotearam impiedosamente o rosto dele ao chão vermelho da escuridão infinita do lugar não lhe dando tempo e chances para responder a pergunta. -- Imprestável! Não serve nem para ao menos me responder.

A maldição fica caído no chão mesmo após ela afastar seu pé. Seu rosto espumando, agoniando, implorando por uma gota de suor. A mulher ria, se contentava e se deleitava com desespero do ser fútil sobre seus pés. Era como se fosse sua forma de sentir prazer após anos sem ter uma forma de se divertir dentro do maldito selo.

-- Está com cede? Como é ser um humano fútil por algumas horas? Quer água? -- perguntou ela se abaixando perto do rosto dele.

Com ato de pura maldade ela formou um cálice de água salgada em sua mão, molhou o dedo e o deixou gotejar no chão ao lado do rosto de Mahito que reagiu feito um louco sedento por uma gota de água, rapidamente se abaixou perto do lugar molhado, em ato de desespero lambeu o chão de novo, e de novo, a mulher riu sádica vendo a cena.

-- Seu verme! -- Riu.

Com o cálice em mãos ela jogou o líquido de seu interior na cabeça dele enquanto o via lamber desesperadamente aquelas gotas do chão. Sua maldade apenas crescia a medida que via o desespero no rosto de um ser, ela sabia que a humilhação de qualquer ser vivo perante ela preenchia seu ego grande, sua alma se sentia bem com a infelicidade e desespero daqueles a sua volta, ela era cruel, sádica e impiedosa, ela era um monstro que ninguém jamais deveria confiar, nem mesmo as piores maldições confiariam suas almas nesse maldito demônio que mataria Lúcifer para tomar seu trono e reinar em seu caos e desespero.

-- Escuta o que vou lhe dizer, sua vagabunda! -- Brandou ela segurando os cabelos de Mahito com força fazendo seu olhar se mover para ela. Ele ainda desejava voltar a lamber a água do chão, a mesma que cortava sua garganta como adagas afiadas fincadas em sua garganta. -- Você será poupado, mas tera um trabalho a cumprir, sua vida fútil tera uma utilidade e será me servir. -- Ela riu alto e maldosamente enquanto empurrava e esfregava o rosto dele no chão molhado. -- Trabalhe lara Sukuna e descubra seus planos, assim talvez eu trabalhe com o inútil do seu chefe... Como era o nome daquele fracote mesmo, Suguru... Suguru, Suguru Geto!

Brandou soltando os cabelos dele batendo palmas uma vez em orgulho de si mesma por se lembrar do nome do maldito.

-- Agora você vai voltar, vai lutar e então vai me trazer informações. -- Olhou ela para o estado deplorável do maldito fracassado. -- Ah meu pequeno rato, não se remoa, eu vou me certificar de que não sofra como uma vagabunda abandonada, volte e fassa o que quiser, não irei te parar, mas se tocar novamente em minha alma será torturado, irei te fazer desejar nunca ter nascido.

Ameaçou a mulher o olhando como se fosse a pulga mis repugnante que já havia visto, seu olhar era cruel e impiedoso, da próxima vez não teria a mínima piedade que teve nesse encontro.

-- Suma da minha frente, inseto repugnante! -- Retumbante sua voz o expulso de seus domínios.

Estava chorando, era lágrimas amargas e desesperadas de desejo de morte, a dor era grande, meu corpo com leves arranhões marcavam meu rosto, estava com pequenas queimaduras onde seu toque havia sido feito. Olhei para ele que encarava o teto com seus olhos sem vidas que me deixava confusa, não entendia o que havia ocorrido, pensava em escapar do sofrimento mas o azar era que ele estava voltando a realidade, com seu aperto afrouxando e uma sádica risada espada de sua boca, seu volume crescendo a medida que se afastava de mim.

-- Péssima notícia, vadiazinha! Agora você é minha!

𝕸𝖚𝖑𝖍𝖊𝖗 𝖉𝖊 𝖚𝖒𝖆 𝕸𝖆𝖑𝖉𝖎𝖈𝖆𝖔 (𝑺𝒖𝒌𝒖𝒏𝒂 € 𝒀𝒖𝒖𝒋𝒊 & 𝑺𝑵)Onde histórias criam vida. Descubra agora