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Vermelho, amarelo, azul e todas as suas possíveis variações e combinações estavam em meio aqueles tecidos. Marinette levou extremamente a sério quando Adrien disse que queria colorir a coleção. Os dois tinham ótimas ideias e todas seriam colocadas em prática. Naquela tarde, antes da noite chegar, eles já tinham algumas combinações prontas no papel que apenas aguardavam para ganhar vida nas mãos dos costureiros do atêlie. Dupain-Cheng diria que estava impressionada com seu parceiro. Afinal, Adrien é o CFO da Papillon, ela não imagina que ele teria tanto jeito com roupas. Ele poderia facilmente ter seguido a vida como designer, faria sucesso.

— Sei que está impressionada, Marizinha! Não sou só um rostinho bonito afinal, não é? — Adrien percebeu o olhar dela sobre seus desenhos e não perdeu a chance.

— Até que estão descentes, Adrien. O mínimo para o filho do Gabriel Agreste, não acha? — não importava que ela estivesse impressionada, dar esse gostinho para ele era algo que ela não faria.

— Engraçadinha. Mas por hoje é apenas isso que vai tirar da minha cabeça genial. Agora vou descansar minha beleza. Te encontro amanhã, Dupain. — Passando ao lado dela ele deixou um beijinho em sua bochecha direita. Marinette ficou vermelha quase que de imediato, por instantes ele teve a dúvida se era por vergonha ou por raiva. Mas quando ela não disse nada em reprovação ele teve sua resposta.

— Até amanhã, Adrien.

[...]

Estavam trabalhando no projeto já havia duas semanas. Os resultados estavam sendo ótimos. Não importava o quanto brigassem, quando estavam criando a sincronia era evidente, a cada criação uma surpresa com o talento alheio. O obejtivo era que ao final do tempo estipulado pelo senhor Fu eles tivessem quarenta peças criadas, sem incluir sapatos e acessórios. O tempo total eram três meses, e até aquele momento os croquis de quinze peças já estavam feitos e mais dois a caminho. Estavam indo de certa forma rápido. Cinco das peças já estavam em seu processo de criação física.

— Terminei, Adrien. O que acha? — ela tentava não se importar com a opinião dele, mas infelizmente o trabalho era em equipe e ela precisa da aprovação dele assim como ele precisava da dela.

— Incrível como sempre, mon amour. — deu uma piscadinha para ela. Viu novamente as bochechas assumindo uma coloração avermelhada. Mas dessa vez ela não deixaria passar.

— Vá a merda com esses seus "mon amour", Adrien. Estamos trabalhando, seu idiota. — ela bufou e saiu de perto dele. Apenas não percebeu que ele ia atrás dela.

— Foi mal, Mari. Olha, como desculpa o que acha de um jantar? — ela fez uma cara de tédio e revirou os olhos. — Como amigos, eu juro. — ele estendeu a mão com o dedo mindinho levantado para ela.

— Juramento de dedinho, Agreste? Jura? Temos, o quê, cinco anos? — quando mesmo depois disso ele manteve a mão levantada e a cara de gatinho pidão, ela respirou fundo e apertou seu dedo no dele. — Se tentar qualquer coisa, eu te mato. E aliás, não somos amigos.

[...]

Adrien fez questão de encontrá-la no seu prédio. Mesmo sendo apenas um jantar entre "amigos", Marinette se vestiu para impressionar. Ela escolheu um vestido preto que passava pouco de seus joelhos, era levemente justo e possuía uma pequena fenda na perna direita. Nos pés seu tradicional Louboutin preto. O cabelo estava solto e com cachos nas pontas batendo no meio das costas. A maquiagem simples tinha destaque apenas pelo vermelho que ela nunca abria mão.

Ela não pode deixar de reparar quando Adrien desceu do carro em como a camisa social e a calça de alfaiataria pretas lhe vestiam perfeitamente bem. A camisa estava com os dois primeiros botões abertos, exibindo um torço levemente bronzeado e o cantinho de uma tatuagem que ela não se lembrava dele possuir.

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