The Law of Love

Capítulo 3

Os meses se passaram e as provas semestrais chegaram, meus amigos e eu passamos as tardes depois das aulas estudando que estava chegando em casa mais ou menos às seis da tarde quase sete da noite.

— Filho, por que você só tá chegando a essa hora em casa? — minha mãe pergunta assim que me sento na mesa de jantar.

— Eu tô pra entrar em semana de provas mãe, eu e meus amigos estamos estudando na biblioteca depois das aulas — digo exausto quase dormindo na mesa.

— E eu achando que você estava finalmente saindo com os amigos para barzinhos depois das aulas — meu irmão fala se sentando ao meu lado, estava tão cansado que nem tive forças para revirar os olhos pra ele.

— Deixa ele DooHyung, você deveria ser mais estudioso que nem seu irmão — papai se senta na sua cadeira enquanto DooHyung revirava os olhos com seu comentário.

Meu pai não é aquele pai super apoiador que vocês imaginam, ele sempre foi mais rígido e grosso com a gente; não sei como ele era quando meus pais namoravam, mas a minha mãe dizia que ele era mais romântico no começo do namoro.

Depois do jantar, tomo um banho relaxante e me olho um pouco no espelho embaçado do banheiro. Vejo meus cabelos azuis molhados e observo meus traços.

— Será que sou tão bonito assim..? — sussurro enquanto me olhava, me lembrando do que a veterana tinha dito "Você iria ser desejado pelas meninas, mais do que já é...", parecia que tinha um pouco de ciúmes em sua fala.

Vou para meu quarto e coloco meu pijama, uma calça de moletom e uma regata branca, me deito na cama sentindo meu corpo todo relaxar com o toque macio da mesma deixando um suspiro longo sair de meus lábios. Escuto meu bip tocar em cima da mesa me fazendo soltar um grunhido enquanto me levantava.

Nam... Tá acordado? — Irene, 20:30

Estou sim... Acabei de tomar banho...

Aconteceu alguma coisa? — Namjoon, 20:35

Só... queria conversar com você, podemos ligar? — Irene, 20:42

Claro, peraí — Namjoon, 20:44

Pego o meu telefone e ligo para a mesma, meio preocupado com o que ela queria conversar.

— Oi Nam! — ela atende toda empolgada

— Oi, veterana, tudo bem?

— Não precisa ser tão formal, pode me chamar de Irene — sinto meu rosto corar e pigarreio fraco.

— Claro, I-Irene.

— Então Nam, te respondendo, estou bem. Na verdade, cansada, estava estudando aqui em casa.

— Achei que preferiria estudar na biblioteca.

— Na verdade não, eu gosto mais de estudar em casa escutando meus CDs no walkman — sorrio fraco — Então, você quer vir aqui em casa amanhã estudar comigo?

Engulo em seco, eu não sabia o que responder. Nunca fui na casa de alguém antes, mesmo na época de escola. Minha mãe sempre preferiu que eu trouxesse meus amigos para minha casa para fazer os trabalhos de escola.

— Nam? Ainda tá aí? — chacoalhei levemente minha cabeça ao perceber que passei tempo demais quieto.

— Ah, sim sim, estou aqui. Eu estava... um pouco distraído, desculpa...

— Sem problemas. Meu convite ainda está aberto, se quiser pensar sobre e me responder amanhã antes da aula começar, você que sabe.

— T-Tá, como foi seu dia? — desvio o assunto da conversa e me sinto mais relaxado, meu coração se acelera quando escuto a risada tranquila da veterana, me deixando com um sorriso bobo no rosto.